sexta-feira, 27 de junho de 2008
Ser Jovem
(Baseado em texto publicado pelo site www.comunidadeshalom.org.br)
“A juventude não é um período da vida. Ela é um estado de espírito, um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação. É uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o amor ao conforto. Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos. Envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal. Os anos enrugam o rosto. Renunciar ao ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte. Jovem é aquele que fica admirado, que se maravilha e pergunta, como a criança insaciável: E depois? É aquele que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.”
Isso foi o que disse, certa vez, o general Mac Arthur, que liderou as tropas norte-americanas na Segunda Guerra Mundial.
O escritor Malba Tahan dizia que não importa se uma pessoa tem noventa, trinta ou dezessete anos. Porque, afirmava, só o homem comum envelhece com o passar dos dias e dos anos.
O Espírito superior, porém, indiferente ao escoar do tempo, só envelhece com o aniquilamento das suas ilusões e com o abandono de seus sonhos.
A mocidade é medida pela confiança e pelo esplendor dos seus sonhos. Pode-se ser jovem com a própria fé, a coragem, que ultrapassa a timidez.
Pode-se ser velho com nosso próprio medo. A velhice se implanta quando a ânsia de aventura é vencida pelo desânimo e a pessoa somente deseja ficar repousando, viver tranqüila.
Assim, seremos jovens enquanto nos conservarmos receptivos às mensagens da natureza. Enquanto tivermos olhos de ver a diversidade infinita de cores da paisagem.
Enquanto tivermos ouvidos de ouvir a melodia do vento nos ramos do salgueiro e o tamborilar da chuva no telhado, escorrendo pela calha.
Seremos jovens enquanto nos deixarmos arrebatar por tudo que é belo, bom, grande.
Enquanto o verde da esperança predominar na policromia da nossa alma. Enquanto o desânimo não conseguir adentrar a porta do coração e a preguiça não dominar a mente.
Enquanto tivermos forças para tecer a colcha de retalhos da nossa vida com sentimentos positivos: um quadradinho azul de amor, um quadradinho rosa de perdão. Um retalhinho lilás de compreensão. Um arremate branco de amizade.
Se você tem um trabalho para cansar, uma tristeza para sentir, uma comida da qual reclamar, não se permita enrugar, envelhecendo.
Se o seu sonho foi desfeito, permita-se outros sonhos e siga em frente.
Lembre-se de agradecer a Deus, por tudo, pois existem muitos que dariam tudo para estar no seu lugar.
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"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"
São Pio de Pietrelcina
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