Passaram-se mais de quatro séculos desde que Jacó fora para o Egito com toda a sua família e, durante este tempo, seus descendentes se multiplicaram e formaram um povo numeroso. Os hebreus se estabeleceram nas terras do delta do Nilo, numa área de terras muito férteis que propiciavam abundantes colheitas. Naquela época, o Egito se tornara uma grande potência internacional, cujos domínios se estendiam para o sul até as terras da Núbia e, ainda, até as terras do Levante a leste. Alguns dos mais conhecidos faraós da história são daquela época, como Hatchepsut, Tutmés III, Akhenaton e sua mulher Nefertiti, Tutankhamon e Ramsés II. Akhenaton foi o faraó que, por volta de 1.350 a.C., havia implantado o monoteísmo no Egito ao fazer do deus Aton a única divindade a ser adorada em seus domínios. Essa tentativa, entretanto, enfrentou a acirrada oposição dos inúmeros sacerdotes e, após sua morte, os cultos tradicionais retornaram ao cotidiano do povo. É atribuido a esse faraó o Hino a Aton, o qual apresenta semelhanças bem próximas com o Salmo 104.
Com o decorrer do tempo, os egípcios, temerosos com o aumento dos hebreus, tornaram-nos escravos e os submeteram a muitos maltratos. Para interromper o aumento da população hebraica, o faraó ordenou que todos os filhos homens que nascessem nas famílias israelitas deveriam ser mortos. Somente as meninas eram poupadas. De forma cruenta, essa ordem do faraó foi cumprida. Um recém-nascido, contudo, foi mantido escondido das autoridades durante três meses por seus pais. Quando não podiam mais escondê-lo, estes o puseram dentro de um cesto e o lançaram nas águas do Nilo. A mãe se chamava Joquebed e o pai do bebê se chamava Anrão. O menino foi achado pela filha do faraó, que o adotou e o educou como um príncipe do Egito. Sua mãe tornou-se a sua ama e, mesmo tendo sido educado como um egípcio, a filha do faraó não ignorava que ele fosse um hebreu.
Aos quarenta anos, esse príncipe teve que fugir para as terras montanhosas de Madiã, pois ele havia matado um feitor egípcio que maltratara um escravo hebreu. Nessa terra de exílio, Moisés se casou com uma filha do sacerdote Jetro, chamada Seforá.
Passaram-se quarenta anos... o faraó que perseguia Moisés morreu... mas os egípcios continuavam a maltratar o povo hebreu. Deus, então, viu todo o sofrimento a que era submetido seu povo e encheu-se de compaixão. Era por volta do ano 1.250 a.C.
Certo dia, quando Moisés estava pastoreando seus rebanhos nas encostas do Monte Horeb, Deus apareceu-lhe numa sarça ardente e disse a ele que levasse todos os hebreus de volta à terra de Canaã, a terra prometida. Do meio do fogo que ardia e não consumia a planta, o Senhor se apresentou a Moisés dizendo o seu nome “EU SOU.”
Moisés, obediente à palavra do Senhor, levou consigo Aarão, seu irmão, e foi ao faraó pedir que permitisse a saída dos hebreus do Egito. O faraó, entretanto, não permitiu, pois eles eram a força de trabalho utilizada nas construções. Então, Deus ordenou a Moisés que lançasse dez pragas sobre o Egito: a transformação das águas do Rio Nilo em sangue, a invasão das rãs, a invasão dos mosquitos, a invasão das moscas, a peste que atingiu os animais, o aparecimento de chagas e úlceras em homens e animais, a chuva de pedras, o ataque dos gafanhotos, a escuridão durante três dias e, a última praga, a morte dos primogênitos do Egito.
Enquanto as pragas iam acontecendo, o coração do faraó foi perdendo a sua dureza e, após a décima praga, que matou inclusive seu filho, este permitiu que Moisés retirasse os hebreus do Egito. Na noite da morte dos primogênitos, Moisés mandou que os hebreus marcassem suas portas com sangue, para que os primogênitos de Israel fossem poupados. Naquela noite, todos os israelitas comeram às pressas, pois deveriam sair do Egito em breve. Foi a primeira Páscoa. Depois que Moisés saiu do Egito com o povo, o faraó resolveu persegui-los.
Leia mais sobre esta primeira parte da história de Moisés nos capítulos 1 a 13 do livro do Êxodo.
Nilson Antônio da Silva
Com o decorrer do tempo, os egípcios, temerosos com o aumento dos hebreus, tornaram-nos escravos e os submeteram a muitos maltratos. Para interromper o aumento da população hebraica, o faraó ordenou que todos os filhos homens que nascessem nas famílias israelitas deveriam ser mortos. Somente as meninas eram poupadas. De forma cruenta, essa ordem do faraó foi cumprida. Um recém-nascido, contudo, foi mantido escondido das autoridades durante três meses por seus pais. Quando não podiam mais escondê-lo, estes o puseram dentro de um cesto e o lançaram nas águas do Nilo. A mãe se chamava Joquebed e o pai do bebê se chamava Anrão. O menino foi achado pela filha do faraó, que o adotou e o educou como um príncipe do Egito. Sua mãe tornou-se a sua ama e, mesmo tendo sido educado como um egípcio, a filha do faraó não ignorava que ele fosse um hebreu.
Aos quarenta anos, esse príncipe teve que fugir para as terras montanhosas de Madiã, pois ele havia matado um feitor egípcio que maltratara um escravo hebreu. Nessa terra de exílio, Moisés se casou com uma filha do sacerdote Jetro, chamada Seforá.
Passaram-se quarenta anos... o faraó que perseguia Moisés morreu... mas os egípcios continuavam a maltratar o povo hebreu. Deus, então, viu todo o sofrimento a que era submetido seu povo e encheu-se de compaixão. Era por volta do ano 1.250 a.C.
Certo dia, quando Moisés estava pastoreando seus rebanhos nas encostas do Monte Horeb, Deus apareceu-lhe numa sarça ardente e disse a ele que levasse todos os hebreus de volta à terra de Canaã, a terra prometida. Do meio do fogo que ardia e não consumia a planta, o Senhor se apresentou a Moisés dizendo o seu nome “EU SOU.”
Moisés, obediente à palavra do Senhor, levou consigo Aarão, seu irmão, e foi ao faraó pedir que permitisse a saída dos hebreus do Egito. O faraó, entretanto, não permitiu, pois eles eram a força de trabalho utilizada nas construções. Então, Deus ordenou a Moisés que lançasse dez pragas sobre o Egito: a transformação das águas do Rio Nilo em sangue, a invasão das rãs, a invasão dos mosquitos, a invasão das moscas, a peste que atingiu os animais, o aparecimento de chagas e úlceras em homens e animais, a chuva de pedras, o ataque dos gafanhotos, a escuridão durante três dias e, a última praga, a morte dos primogênitos do Egito.
Enquanto as pragas iam acontecendo, o coração do faraó foi perdendo a sua dureza e, após a décima praga, que matou inclusive seu filho, este permitiu que Moisés retirasse os hebreus do Egito. Na noite da morte dos primogênitos, Moisés mandou que os hebreus marcassem suas portas com sangue, para que os primogênitos de Israel fossem poupados. Naquela noite, todos os israelitas comeram às pressas, pois deveriam sair do Egito em breve. Foi a primeira Páscoa. Depois que Moisés saiu do Egito com o povo, o faraó resolveu persegui-los.
Leia mais sobre esta primeira parte da história de Moisés nos capítulos 1 a 13 do livro do Êxodo.
Nilson Antônio da Silva
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