domingo, 7 de setembro de 2008

A lei do Amor


A Liturgia da Palavra deste 23° Domingo do Tempo comum vem nos falar da misericórdia e da correção fraterna. Jesus, por sua Encarnação, Paixão,morte e Ressurreição nos reconciliou com Deus (dimensão vertical) e com o próximo (dimensão horizontal). Assim o Cristianismo é uma religião que nos compromete não somente com Deus, mas também com o irmão.

Não podemos seguir a Jesus se não nos comprometermos com a pessoa do Cristo que está em nosso irmão. A liturgia da Palavra vem nos recordar que nós não somos sozinhos neste mundo, mas que somos parte de uma numerosa teia onde cada vida toca outra vida. Devemos nos colocar ao lado dos nossos irmãos para ajudá-los em sua caminhada rumo a Deus.

Quando um irmão se desviar do caminho e cair no erro, longe de o condenar, devemos ir ao seu encontro para ajudá-lo a se reerguer. São Paulo nos lembra na segunda leitura, que a plenitude da lei é o amor. Mais importante do que cumprir normas é amar nossos irmãos. Muitas vezes colocamos as normas como um valor maior do que as pessoas e nos esquecemos que as normas foram feitas para as pessoas e não as pessoas para as normas.

Jesus, em sua mensagem libertadora, nos ensinou que a dignidade do ser humano está acima de qualquer lei. O Evangelho nos questiona também quanto a nossa postura diante das correções e críticas. Será que sei reconhecer quando estou errado? O cristão deve ser alguém capaz de reconhecer seus erros a fim de superá-los para cada vez mais ser semelhante a Cristo que é nosso modelo. Que o próprio Cristo, que a nós se faz pão sobre o altar, seja o sustento de nossa caminhada de fé!

Ir.Alexandre Francisco

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"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina