
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Mais fotos sobre a Jornada Mundial da Juventude

O Papa iniciou ontem seus encontros com os jovens em Sidney
Do Zenit:
Dois dias de espera por Bento XVI chegar oficialmente à Jornada Mundial da Juventude pareceu uma eternidade para os jovens peregrinos em Sydney.
Isso acabou por levar a um crescente entusiasmo, que transbordou quando o Santo Padre desembarcou no cais de Barangaroo para a cerimônia de boas-vindas com os jovens peregrinos, na tarde desta quinta-feira.
Quando viram o primeiro reflexo da frota de 13 barcos, ainda distantes, já se ouviam os cantos – «Benedetto» e «Viva il Papa» – de aproximadamente 500.000 jovens e moradores locais que lotavam o porto e as ruas de Sydney.
Bento XVI embarcou em Rose Bay, no leste de Sydney, onde foi recepcionado por representantes indígenas, e transladou-se pelo barco de cruzeiro «Sydney 2000», Captain Cook, pelas baías da cidade e então chegou a Barangaroo.
Após isso, o Santo Padre passou pelos dos guardas de honra indígenas no barco, enquanto calorosas saudações emanavam da multidão reunida nos 22 hectares do porto fora de uso, em East Darling Harbor.
Bento XVI não deixava de sorrir, mesmo durante seu grande discurso de boas-vindas, no qual ele lembrou à multidão e a todos aqueles que assistiam à sua chegada ao vivo em telões espalhados pela cidade, que apesar de sua fraqueza, construíam um reino de amor quando fortalecidos pelo Espírito Santo.
«Em sua diversidade, os apóstolos eram pessoas comuns, disse o Papa. Nenhum deles podia afirmar ser o discípulo perfeito. Não tinham conseguido reconhecer Cristo, deveriam envergonhar-se da sua ambição, tinham-No até negado.»
A maior história de todos os tempos
O Papa comparou os religiosos e sacerdotes pioneiros que chegaram à costa australiana – e a outras partes do Pacífico, vindos da Irlanda, França, Grã-Bretanha, Bélgica e de vários lugares da Europa – aos apóstolos que, em obediência ao mandamento de Cristo, tornaram-se testemunhas da «maior história de todos os tempos».
O pontífice convidou os jovens a contemplarem os padroeiros da Jornada Mundial da Juventude de 2008 para se inspirarem, incluindo a beata australiana Mary MacKillop, fundadora das Irmãs de São José do Sagrado Coração, e o Beato Peter To Rot, um mártir do lugar que hoje é conhecido como Papua-Nova Guiné.
Bento XVI alertou sobre o relativismo, e disse que há «algo de sinistro» que nasce do fato de a liberdade e a tolerância serem muitas vezes separadas da verdade, alimentando a noção de que não existem verdades absolutas para guiar nossas vidas.
Ele disse que experiências separadas de qualquer consideração sobre o que é bom ou verdadeiro podem guiar não a uma genuína liberdade, mas a uma confusão moral ou intelectual, a um rebaixamento dos modelos, à perda da auto-estima e «inclusive ao desespero».
O Papa ainda afirmou que a resposta e a liberdade para os problemas da vida residem em Cristo, em sua Igreja.
«Cristo oferece mais! – exclamou o Santo Padre. Mais ainda, Ele oferece tudo! Só Ele, que é a Verdade, pode ser o Caminho e, conseqüentemente, também a Vida. Assim, o ‘caminho’ que os Apóstolos estenderam até aos confins da terra é a vida em Cristo.»
«É a vida da Igreja. E a entrada nesta vida, na vida cristã, é o Batismo.» Secularismo
Bento XVI também falou sobre o problema que ele identificou logo após anunciar que a Austrália receberia a JMJ de 2008: o crescimento do secularismo da sociedade australiana.
Ainda que o secularismo às vezes se apresente como neutro, imparcial e respeitador de todos, o Papa alertou que ele também impõe uma visão global.
«Se Deus é irrelevante na vida pública, então a sociedade poderá ser plasmada segundo uma imagem separada de Deus», explicou.
O pontífice disse que as preocupações com a não-violência, o progresso sustentável, a justiça e paz, o cuidado do nosso ambiente são de «importância vital»; e não podem ser compreendidos prescindindo de uma «reflexão profunda sobre a dignidade congênita de cada vida humana desde a sua concepção até a morte natural»
Ele exclamou que há uma dignidade que é conferida pelo próprio Deus e, por conseguinte, inviolável.
O Papa alentou os milhares de jovens a levarem ao mundo a mensagem de que a liberdade é encontrada na verdade – obra do Espírito Santo – e fortalecida pelos sacramentos da Igreja.
Nova missão
Michael Dooley, um católico de 28 anos de Queensland, disse à ZENIT que no momento de hoje com o Papa ele sentiu um novo chamado à missão.
«A Bíblia diz que quando um sacerdote fala, é como se suas palavras fossem de Deus, disse Dooley, e estou certo de que cada um de nós, presentes em seu discurso hoje, foi tocado profundamente, pois ele veio do vigário de Cristo em pessoa.»
Bandeiras foram levantadas e cantos foram entoados no final, quando o papa-móvel se dirigia da Opera House à Catedral de Santa Maria, onde Bento XVI estará hospedado até segunda-feira.
Um grupo, vindo de Colônia, comparou a experiência que seus jovens tiveram agora com a da JMJ anterior, e afirmaram que esta parece ser «mais pessoal», dado que a multidão é menos e há uma «atmosfera mais relaxada e tranqüila em meio ao entusiasmo, que parece tipicamente australiano», disse Henny Vias.
«É tão confortante ter o Santo Padre entre nós! – disse Tani Watson, uma norte-americana de 17 anos. É como ter o grande Pai que une todos nós com sua presença, e mostra a nós, jovens, que nós significamos algo e temos valor.»
O dia de Bento XVI em Sidney: Via Sacra, encontros com os jovens e com autoridades religiosas

Depois do café da manhã, o Papa concedeu, na sala de visitas, uma série de audiências ao Governador e ao Primeiro Ministro de Nova Gales do Sul, Marie Bashir e Morris Iemma, o prefeito de Sydney, senhora Clover More, todos com suas respectivas famílias.
A seguir, o Santo Padre transferiu, de automóvel, à Catedral de Santa Maria, onde, na cripta, participou de um encontro ecumênico, com cerca de 40 líderes de outras Igrejas e Confissões cristãs e membros do Conselho Ecumênico da Nova Gales do Sul.
Depois da saudação do cardeal-arcebispo de Sydney, Dom George Pell, e do Bispo anglicano, Robert Forsythe, o Pontífice tomou a palavra e expressou sua satisfação pela oportunidade de se encontrar e rezar com os representantes de várias comunidades cristãs da Austrália.
A Austrália, disse o Papa, é um país caracterizado por grande diversidade étnica e religiosa. Os imigrantes chegam às praias desta majestosa terra com a esperança de encontrar felicidade e trabalho. E acrescentou:
A sua nação reconhece a importância da liberdade religiosa. Esta é um direito fundamental que, se respeitado, permite aos cidadãos agirem, tomando por base valores arraigados nas suas convicções mais profundas, contribuindo assim para o bem-estar da sociedade inteira. Deste modo os cristãos contribuem, juntamente com os membros das outras religiões, para a promoção da dignidade humana e para a amizade entre as nações.
Os australianos, frisou o Papa, gostam de um confronto franco e cordial, o que contribuiu para um bom serviço ao movimento ecumênico. Neste sentido, recordou a celebração, este ano, do bimilenário de nascimento de São Paulo, apóstolo incansável da unidade na Igreja primitiva.
O Sacramento do Batismo, disse Bento XVI, é o vínculo da unidade e, de conseqüência, o ponto de partida de todo o movimento ecumênico, que visa a celebração comum da Eucaristia, sacramento por excelência da unidade da Igreja.
Embora ainda haja obstáculos a serem superados, recordou o Papa, um diálogo sincero sobre a Eucaristia seria útil para o progresso do movimento ecumênico e para unificar o nosso testemunho diante do mundo.
A propósito, o Santo Padre disse que o movimento ecumênico chegou a um ponto crítico. Para avançar, devemos pedir continuamente a Deus que renove as nossas mentes com a graça do Espírito Santo:
"Devemos precaver-nos contra toda tentação de considerar a doutrina como fonte de divisão e, de conseqüência, como impedimento daquilo que parece ser a tarefa mais urgente e imediata: melhorar o mundo onde vivemos. O diálogo ecumênico progride, não só mediante um intercâmbio de idéias, mas também partilhando dons que nos enriquecem mutuamente: o dom e o amor são essenciais para o diálogo."
A pedra angular de todo o nosso esforço, disse o Papa, é Cristo. Eis porque os cristãos devem trabalhar juntos para que o edifício seja firme.
O Santo Padre concluiu expressando sua ardente esperança de se prosseguir juntos no caminho rumo à plena unidade, mediante o testemunho comum.
* * *
Encontro ecumênico e com líderes de outras religiões
Depois do encontro Ecumênico, na cripta da Catedral de Santa Maria, o Bispo de Roma se transferiu à vizinha Sala Capitular, onde manteve um encontro com representantes de outras Religiões e Confissões Religiosas.
Depois dos discursos do cardeal George Pell, arcebispo de Sydney, e de um representante da comunidade judaica e de um da religião muçulmana, o Pontífice dirigiu uma cordial saudação de paz e de amizade a todos os representantes das várias tradições religiosas presentes na Austrália.
Ao agradecer o Rabino Jeremy Lawrence e o Xeque Femhi Naji El-Imam pelas cordiais saudações o Santo Padre destacou que a Austrália reconhece e respeita o direito fundamental da liberdade de religião e acrescentou:
"A harmoniosa relação entre religião e vida pública é importante numa época como a nossa, em que alguns chegam a considerar a religião como causa de divisão ao invés de força de unidade. Num mundo ameaçado por indiscriminadas formas de violência, a voz concorde dos que possuem espírito religioso incita as nações e as comunidades a resolverem os conflitos, através de instrumentos pacíficos e no pleno respeito da dignidade humana".
A religião deve colocar-se a serviço da humanidade, no respeito da pessoa, tecendo laços de amizade, indo ao encontro das necessidades dos outros e buscando caminhos concretos para contribuir para o bem comum. Todos estes valores são importantes para uma adequada formação dos jovens. Enfim, referindo-se à sua viagem à Austrália, no âmbito do DMJ, Bento XVI concluiu:
"Queridos amigos, vim à Austrália como embaixador de paz! Por isso, sinto-me feliz de encontrar-me com os senhores, que também partilham do anseio e do desejo de ajudar o mundo a alcançar a paz. A nossa busca da paz deve ser de mãos dadas. O nosso esforço de chegar à reconciliação entre os povos brota da verdade que dá sentido à vida. A religião oferece a paz, mas gera no espírito humano a sede da verdade e a fome da virtude."
Com estes sentimentos de respeito e encorajamento, o Papa se despediu prometendo suas orações por pelos membros das comunidades religiosas e por todos os habitantes da Austrália.
Almoço com 12 jovens, Via Sacra e encontro com jovens em recuperação
Depois do encontro com os representantes de outras Religiões, Bento XVI deixou a Catedral de Santa Maria e regressou à sede episcopal de Sydney, onde almoçou com o cardeal-arcebispo de Sydney, Dom George Pell, e com um grupo de 12 jovens, representantes dos cinco continentes, entre os quais uma brasileira da Bahia. Os jovens deram ao Papa presentes típicos de seus países. A brasileira deu-lhe uma camiseta do seu estado.
Na parte da tarde, o Pontífice se deslocou à praça diante da Catedral de Santa Maria de Sydney, para uma sugestiva e espetacular Via Sacra, cujas estações foram representadas e animadas por jovens atores do DMJ. O Papa deu início à Via Sacra e, depois, seguiu as demais estações, através de uma televisão, na cripta da Catedral.
Ao término do rito sagrado, Bento XVI transferiu-se à Capela do Sagrado Coração da Universidade de “Notre Dame”, onde manteve um encontro com um grupo de jovens dependentes de droga e álcool da Comunidade de Recuperação “Alive”, acompanhados de seus familiares.
No discurso que pronunciou, o Santo Padre expressou seu apreço pelo programa que seguem e perguntou: “O que quer dizer viver plenamente a vida”? Quantas vezes a nossa sociedade materialista nos apresenta a felicidade com falsos ídolos, bens e objetos de luxo, levando-nos à morte antes que à vida.
Recordando a passagem evangélica do Filho Pródigo, o Papa disse que, muitos jovens passam por tal experiência e depois se arrependem. O abuso de drogas ou de álcool ou então a participação de atividades criminosas é o resultado de um passo falso. Aos arrependidos, que tiveram a coragem de voltar aos seus passos e de retomarem a vida com confiança, o Pontífice afirmou:
Queridos amigos, vejo vocês como embaixadores da esperança para os se encontram em idênticas situações. Podeis convencê-los da necessidade de optar pelo caminho da vida e fugir do caminho da morte, com base na própria experiência. Vocês podem voltar a seguir as pegadas de Jesus, pois Ele os acolhe de braços abertos, oferecendo-lhes o seu amor incondicional e a sua profunda amizade, proporcionando a plenitude da vida.
Bento XVI concluiu sua mensagem aos jovens do Centro de Recuperação de Sydney, com a citação bíblica: «Escolham a vida, para que possam viver amando o Senhor».
O Papa se despediu dos jovens presentes invocando o Espírito Santo, para que os guie no caminho da vida, a fim de que deixem de lado as opções erradas, que só levam à morte, e se apeguem a Jesus, verdadeira Vida. Por fim, o Bispo de Roma deixou aos jovens presentes e a todos os que participam do DMJ a seguinte exortação: “Com a força do Espírito Santo, escolham a vida e o amor e sejam testemunhas da alegria no mundo”!
Ao término do encontro, foram apresentados ao Papa 20 jovens da comunidade de Recuperação, com seus acompanhadores.
Deixando a Capela da Universidade de “Notre Dame”, o Bispo de Roma regressou à sede episcopal da Catedral de Sydney, onde jantou e pernoitou. (MT)
Leia a íntegra do primeiro discurso do Papa aos jovens
Assista à íntegra do primeiro discurso do Papa aos jovens
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quinta-feira, 17 de julho de 2008
Que pecados me impedem de comungar sem confessar?
Veja o que diz o Catecismo sobre isso:
§1856 - O pecado mortal , atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação:
“Quando a vontade se volta para uma coisa de per si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal... quer seja contra o amor de Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério, etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais”(S. Tomás, S. Th. I-II,88,2).
§1857 – Para que um pecado seja mortal requerem-se três condições ao mesmo tempo: “É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” (RP 17).
§1858 – A matéria grave é precisada pelos Dez mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe” (Mc 10,19). A gravidade dos pecados é maior ou menor; um assassino é mais grave do que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas entra também em consideração. A violência exercida contra os pais é em si mais grave do que contra um estrangeiro.
§1859 – O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à Lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração (Mc 3,5-6) não diminuem mais aumentam o caráter voluntário do pecado.
§1860 – A ignorância involuntária pode diminuir ou até escusar a imputabilidade de uma falta grave, mas supõe-se que ninguém ignore os princípios da lei moral inscritos na consciência de todo ser humano. Os impulsos da sensibilidade, as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, como também pressões exteriores e perturbações patológicas. O pecado por malícia, por opção deliberada do mal, é o mais grave.
§1861 – O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.
§1862 – Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.
Respostas do Professor Felipe Aquino.
O Salário do Pecado é a morte
Jamais se viu, como em nossos dias, um nível tão alto de desenvolvimento técnico e científico. É tão vertiginosa essa evolução, que nem conseguimos companhar as novas descobertas de cada dia nos diversos campos: carros, aviões, computadores, máquinas, aparelhos, ficam obsoletos em pouco tempo... Até aí nada de mal. O problema surge quando se pretende criar um paraíso terrestre, esquecendo-se do verdadeiro paraíso.
Jamais o homem encontrará na terra a satisfação de sua sede infinita de felicidade que só Deus pode suprir. O que assistimos hoje é uma triste batalha, de um homem afastado de Deus, buscando desesperadamente a felicidade onde ela não existe; isto é, no deleite, no conforto, na diversão e no prazer dos sentidos. Procura-se, a todo custo, aquilo que dê prazer, sensação, prestígio, riqueza e poder, ao mesmo tempo que se foge de tudo o que possa significar austeridade, sofrimento, auto-domínio, paciência, humildade, desprendimento, temperança...
Nunca como hoje houve tantas alternativas de diversões, algumas pouco se importando com as exigências morais das mesmas: video-locadoras (muitas com filmes que dariam vergonha a Sodoma e Gomorra!), academias de ginástica, saunas, boites, danceterias, teatros, cinemas, fliperamas, casas de "massagens", tele-sexo, tele-horóscopo, motéis, excursões mil, televisão, restaurantes, shows, salões de beleza, flats, rotisserias, e mil outras artimanhas para fazer o homem e a mulher "felizes".
Mas, que felicidade? E será que a temos conseguido? Não! Quanto mais aumentam as redes de negócios, visando agradar as pessoas e dar-lhes uma vida "regalada", tanto mais aumentam os problemas e as frustrações. Quanto mais luxo, prazer, comida, bebida, passeios, programas... mais famílias destruídas, filhos e pais frustrados e a sociedade desmoronada. Até quando permaneceremos neste sono letárgico e mortal? Até quando desprezaremos a riqueza do que somos e a beleza da vida que Deus nos deu?
Nunca como hoje o homem e a mulher precisaram tanto de meios para conter as próprias frustrações: psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, e tanta fuga na bebida, no fumo e na droga. Nunca como hoje se consumiu tantos calmantes, soníferos e anti-depressivos. De acordo com notícias da Folha de São Paulo, a doença que mais afasta as pessoas hoje, do trabalho, nos Estados Unidos, é a depressão. Superou as demais. A conclusão é sintomática: a doença não é do corpo, é do espírito. A tecnologia satisfez as necessidades do corpo humano, mas não satisfez as necessidades da sua alma. Pobre homem moderno! Afastou-se de Deus e quis construir o seu "paraíso terrestre" sem Deus; o que gerou foi apenas azedume, impaciência, doenças, aflições, disputas...
A palavra de Deus não erra: "O salário do pecado é a morte" (Rm 6,23). E não nos iludamos; pois, o pecado nos é oferecido pelo Tentador como um anzol bem "iscado". O demônio seduz o homem assim como o pescador engana o peixe. Tão logo ele engole a isca, sente o ferro do anzol prender-lhe pela boca; arranca-o para fora da água, até morrer debatendo-se asfixiado. Que morte ! É assim também a angústia daquele que se entrega ao pecado. O seu preço é a dor, o desespero, a angústia e a morte.
Ainda é tempo! Como aquele filho pródigo, nós também não fomos criados para viver longe do Pai, e nem para comermos lavagens de porcos; não temos dentes e estômagos adequados a isso. É preciso ter coragem de levantar e dizer basta! Eu sou um filho amado de Deus! O caminho de volta é fácil e bem conhecido: a porta da Igreja. Basta renunciar ao orgulho e dobrar os joelhos; basta renunciar à soberba e baixar a cabeça; basta encher-se de fé Naquele que é o único que pode nos dar a vida e a paz. Aquele que te criou para ser feliz espera-o, como o Pai do filho pródigo, no sacramento da Confissão, para, através do seu ministro, dar-lhe o abraço da paz. Não demore, pois "o salário do pecado é a morte". A salvação é gratuita.
Fonte: Editora Cléofas
Papa aponta problemas do mundo atual
Foram os temas que marcaram o primeiro discurso de Bento XVI na Jornada Mundial da Juventude, em Sidney, na Austrália.
O mundo sofre com várias feridas, diagnosticou o Papa: no ambiente, a seca e o desperdício de recursos minerais e marítimos, vítimas do consumo desmesurado da sociedade. No entanto, o Santo Padre referiu-se a feridas não menos graves, que afectam directamente as pessoas: “Os exemplos abundam, como bem sabeis. Os mais evidentes são o abuso do álcool e das drogas, a exaltação da violência e a degradação sexual, tantas vezes apresentadas pela televisão e pela internet como «divertimento». Pergunto a mim mesmo, como poderá alguém encarar face a face pessoas que sofrem realmente com a violência e exploração sexual e dizer-lhes que estas tragédias, representadas de forma virtual, são consideradas um «divertimento»?”
O efeito sinistro do relativismo e as confusões entre liberdade e tolerância, desgarradas da Verdade, foram alertas deixados pelo Papa, que exortou os jovens a “não se deixar enganar por aqueles que vos vêem apenas como consumidores de um mercado de possibilidades indiferenciadas, onde a escolha se transforma em bem, a novidade se contrapõe à beleza e a experiência subjectiva suplanta a verdade”.
“Cristo oferece mais!” – frisou Bento XVI. “Aliás, oferece tudo! Só Ele, que é a Verdade, pode ser o Caminho e, portanto, também a Vida.” “A vida não é um mero suceder-se de factos e de experiências, por muitos úteis que sejam. É uma busca de Verdade, de Bem e do Belo. E, para alcançar tal fim, fazemos opções, exercemos a nossa liberdade e é nisto, ou seja, na Verdade, no Bem e no Belo, que encontramos a felicidade e a alegria”.
Nesse contexto, Bento XVI sublinhou também o valor intrínseco e a dignidade inviolável de cada ser humano, ao dizer que “as preocupações pela não-violência, pelo desenvolvimento sustentável, pela justiça e paz e defesa do ambiente são de vital importância para a Humanidade. Mas isto só pode ser entendido se fizermos uma profunda reflexão sobre o valor intrínseco da dignidade de cada vida humana, desde a concepção até à morte natural: dignidade conferida pelo próprio Deus e, por isso, inviolável”.
Antes do primeiro discurso de Bento XVI perante os jovens, em Sidney, foi tempo de saudações. O português ouviu-se, na Austrália: “Queridos amigos de língua portuguesa. A todos saúdo com afecto, os de perto e os de longe. É com grande alegria que o Papa vos acolhe para vos confirmar como testemunhas de Jesus, por Ele acreditadas como dom do Seu próprio Espírito”.
Do Zenit: História inédita da Cruz dos Jovens
Todos os participantes da JMJ viram a Cruz dos Jovens - presente na tarde de ontem na missa de inauguração –, mas poucos conhecem as peripécias de suas origens.
Elas foram narradas pelo cardeal Paul Josef Cordes, hoje presidente do Conselho Pontifício «Cor Unum», que na primeira JMJ, em 1984, era vice-presidente do Conselho Pontifício para os Leigos.
Ele revelou esta história inédita da Cruz ao celebrar os 25 anos do Centro Internacional Juvenil San Lorenzo, dependente da Santa Sé, em 15 de março passado.
As JMJ se converteram em uma corrente que une países e continentes. Isso também se tornou evidente em Colônia, quando o país foi invadido por uma grande multidão internacional de jovens globais pacíficos, entusiasmados com um Papa alemão. A força de comunhão da fé se encarna de modo especialmente tangível cada vez que na jornada conclusiva se produz a entrega da Cruz do Ano Santo. Dada a importância dessa Cruz, eu gostaria de contar o que sei de sua história; porque esta história se inicia também no Centro San Lorenzo.
No início do Ano Santo extraordinário de 1983/84, o Santo Padre percebeu de que na basílica de São Pedro faltava uma cruz alta que atraísse o olhar de quem lá rezava. Fez, portanto, que se colocasse na Confissão uma cruz de madeira de dois metros. Quando atravessou por último a Porta Santa, entregou a cruz aos jovens do Centro San Lorenzo e, como se falasse em particular, disse aos cinco que a recebiam: «Ao acabar o Ano Santo, eu vos confio o sinal deste ano jubilar: a Cruz de Cristo. Levai-a ao mundo como sinal do amor de Jesus à humanidade e anunciai a todos que só em Cristo, o Senhor morto e ressuscitado, há salvação e redenção».
Os jovens do Centro San Lorenzo já estavam conquistados quando me contaram isso. Realmente tinham a intenção de levar a Cruz pelo mundo. Pensei em redimensionar seu fervoroso entusiasmo, dizendo que cada um leva sua cruz ao mundo. Mas eles tinham a intenção de levar ao pé da letra a mensagem do Papa. Acabei por ceder diante da da insistência deles. Mas, a quem interessaria uma cruz de madeira, ainda que tenha sido levantada em São Pedro no Vaticano, por mais que fosse um desejo do Papa? Tivemos, portanto, de designar um lugar específico à Cruz com um ato de culto. E lá fomos nós, em pequena comitiva, rezando e cantando pelas ruas de Roma, dirigindo-nos aos centros dos diversos movimentos espirituais: Comunhão e Libertação, os carismáticos, a paróquia dos Mártires Canadenses com comunidades do Caminho Neocatecumenal... No final das procissões, havia catequeses, liturgia e uma adoração solene da Cruz, com freqüência segundo o estilo da comunidade monástica de Taizé.
Pouco depois, em julho de 1984, aconteceu em Munique o «Katholikentag». Criamos uma caixa de metal para poder transportar nossa cruz e voamos para a Baviera. O bispo auxiliar, Dom Tewes, já falecido, era o responsável pela liturgia. Pedimos-lhe que erigisse, para a celebração conclusiva, no «Olimpiastadion», uma cruz grande e simples de madeira, que fosse visível para todos. Mas lhe custava compreender nosso pedido: Trazer de Roma uma cruz de madeira! Acaso em Munique não havia cruzes suficientemente belas? Insistimos dizendo que era a Cruz do Ano Santo, e o Papa havia nos exortado a levá-la pelo mundo como sinal da salvação que vem de Cristo. Começamos a percorrer as ruas, dessa vez da capital bávara, armados com um megafone, rezando e cantando. Nossa alegria foi grande quando o bispo concedeu nosso desejo e a Cruz teve seu lugar de honra durante a cerimônia conclusiva.
No encontro seguinte com o Santo Padre, pude contar-lhe: «Os jovens do Centro San Lorenzo cumpriram a tarefa recebida de levar a Cruz do Ano Santo pelo mundo». E o Papa disse: «Então levai-a ao cardeal Tomacek, em Praga». Não era nada fácil fazê-lo por razões políticas. A Checoslováquia era um dos países mais fortemente seguidores do comunismo. A Igreja não tinha liberdade nem espaço vital lá. E o grande opositor do regime, o cardeal de Praga, estava totalmente isolado e controlado visualmente. Só com algumas estratégias conseguiríamos levar a Cruz até o herói da resistência anticomunista, que então já tinha 86 anos, e consolá-lo em sua prisão domiciliar.
Os jovens projetaram o plano: obter o visto para um grupo de estudantes da Universidade de Tubinga na viagem de estudos a Praga. As autoridades comunistas concederam o visto de entrada, e eles conseguiram camuflar-se como uma equipe de pedreiros, entrar no alojamento do cardeal e transportar a Cruz até lá, escondidos. O cardeal estava comovido até as lágrimas e abençoou aqueles jovens temerários que, com grande risco pessoal e perigo, haviam lhe manifestado o afeto do Papa. Tiraram fotos que depois seriam publicadas em um dos maiores jornais alemães, causando grandes sentimentos.
Desde então a hoje, a Cruz do Ano Santo fez, por assim dizer, carreira. Agora já não se chama «Cruz do Ano Santo». O desejo de tê-la é tal que foi preciso fazer réplicas, para que, diante dela, no mundo inteiro, possa se recordar o amor de Jesus. Diante dela rezaram jovens de todos os continentes e, graças a tais orações, alguns redescobriram a relação entre os próprios pecados e a paixão do Senhor e, após anos e anos, reencontraram o caminho do confessionário. Verdadeiramente, a Cruz foi um sinal eficaz de salvação!
Do Zenit: Muçulmanos dão boas vindas ao Papa em Sidney
A Federação Australiana do Conselho Islâmico está rezando para a paz e a harmonia entre todas as pessoas de boa vontade durante a JMJ de Sydney.
Esta semana, o presidente Ikebal Patel enviou uma mensagem na qual manifesta seus «sinceros cumprimentos à comunidade católica da Austrália em nome dos muçulmanos do país».
«Aproveito esta oportunidade, em nome dos muçulmanos da Austrália, para também estender nossos bons desejos a todos os australianos de todas as crenças nesta auspiciosa ocasião da JMJ e orar pela paz, harmonia e boa vontade entre todos os australianos e pessoas do mundo.
«Também aproveitamos esta oportunidade como australianos muçulmanos para dar boas-vindas a Sua Santidade o Papa Bento XVI, assim como a todos os peregrinos na Austrália».
Ikebal Patel também mencionou que ele está «particularmente orgulhoso» de que a Igreja Católica tenha aceito a oferta da Escola Islâmica Malek Fahd, em Sydney, para hospedar 350 peregrinos durante as festividades.
Alguns alunos das escolas muçulmanas ajudarão a servir os peregrinos, e a escola fará um evento inter-religioso durante a semana.
Na quinta-feira, Bento XVI encontrará com 40 representantes de outras crenças, inclusive os líderes muçulmanos, judeus, budistas e hindus.
O Pe. Mark Podesta, porta-voz da JMJ, disse que o envolvimento das escolas islâmicas «é uma oportunidade de mostrar para o restante do mundo que as pessoas de diferentes culturas e diferentes crenças podem viver juntas em paz, boa vontade e harmonia».
Para os jovens, os modelos são importantes. Por isso o bem-aventurado Piergiorgio Frassati teve um papel chave nos últimos Dias Mundias da Juventude. Todavia, esta é a primeira vez que o seu corpo incorrupto está presente num evento deste gênero.Paul Ellad encontra-se entre os tantos jovens do mundo que se identifica com este bem-aventurado.
“Tudo teve início alguns anos atrás. Então eu me encontrava em Roma quando recebi uma chamada telefônica de Steve Lawrence afim de que solicitasse à família Frassati se estavam de acordo em levar os restos mortais de Piergiorgio à Austrália. Desde então ocorreram tantas coisas, mas finalmente chegaram aqui”. “Uma vez, uma pessoa veio até mim e me disse: 'Você sabe que Piergiorgio é muito australiano!”. Eu lhe respondi: “O que você quer dizer com isso?”. “Bem, é uma pessoa brincalhona, espontânea, e ama o esporte: todas essas são qualidades australianas”. “Não tinha pensado nisso antes, mas me convenci imediatamente que os jovens australianos se identificariam com ele e o amariam. Muitas pessoas foram tocadas profundamente e é comovente ver como ficaram impressionadas as pessoas que o viram, após ter mantido um encontro pessoal com ele e com o Senhor. A minha esperança é que os jovens possam ir embora daqui com um renovado sentido de todas as virtudes de Piergiorgio, as obras de caridade, a vitalidade, o amor cheio de juventude, que o tornam grande”.
Da H2O News: Catequese, tempo de partilha
Estamos esta manhã no parque Hyde, no centro de Sydney; o parque está literalmente repleto de peregrinos e está um dia lindo de sol. A actividade principal desta manhã é a catequese animada. Catequese é basicamente ensino; haverá muitas durante a semana do Dia Mundial da Juventude. Estamos como o dirigente dos Missionários do Amor de Deus que são os responsáveis por este evento.
“O evento terá antes de mais um tempo de adoração, no qual daremos graças a Deus do fundo coração; faremos uso dos dons carismáticos e portanto rezaremos
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Da H2O News: As camas dos peregrinos
Todo este lado que aqui vê foi preparado e organizado pela equipa do escritório da educação católica. É um grande espaço – cerca de
Sim, como vê é quase como um grande celeiro, dormem cerca de 2500 pessoas e temos outros 5 ou 6 lugares semelhantes a este. Basicamente ao chegar as pessoas recebem um lugar e é isto, é aqui que tudo se passa. O ambiente é bastante bom como pode ver. É um ambiente fantástico. De momento está bastante tranquilo mas à noite quando todos voltarem do jantar o de onde estejam, haverá muita música e dança. É genial!
Tiveram que as requisitar e todos os que precisavam de uma cama assim o fizeram. Tiveram de as acartar e pesam cerca de dois quilos e meio, de forma que ainda pesa.
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As camas dos peregrinos
Bênção

O Papa Bento XVI na Austrália, "abençoando" um coala.
Ontem o Papa também enviou o segundo torpedo aos jovens. A mensagem:
"O Espírito Santo deu aos apóstolos e dá-te o poder de proclamar que Cristo ressuscitou." E a assinatura: "BXVI"
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Nossa Senhora do Carmo

"Meu filho querido, recebe este Escapulário, privilégio que concedo para todos os Carmelitas, sinal de minha fraternidade, salvação nos perigos, penhor de paz e de eterna aliança.
Todo aquele que com este hábito piedosamente morrer, não sofrerá o fogo eterno, assim como os irmãos que houverem ido para o Purgatório, dali Eu os libertarei no sábado seguinte à sua morte."
O escapulário é uma veste comum a muitas congregações religiosas mas particularmente distintiva da Ordem dos Carmelitas. Impõe-se hoje também um escapulário de formato pequeno a pessoas que não pertencem a congregações, para lhes permitir que participem das grandes Graças que a ele estão ligadas; entre outras, o privilégio sabatino.
Em sua bula chamada Sabatina, o Papa João XXII afirma que aqueles que usarem o escapulário serão depressa libertados das penas do purgatório no sábado que se seguir à sua morte.
Numa bula de 11 de fevereiro de 1.950, Pio XII convidava a "colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos"; entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste, enquanto sacramental extrai o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam.
A Ordem de Nossa Senhora do Carmo da Av. Rangel Pestana, 230 - São Paulo-SP, em 1994 comemorou 400 anos de sua fundação. Todos os dias 16 de cada mês às 14 horas tem Hora Santa pelas vocações sacerdotais e a seguir Santa Missa com a bênção individual do Santo Lenho e distribuição do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
Oração a Nossa Senhora do Carmo
Ó Santíssima Imaculada Virgem Maria, ornamento e glória do Monte Carmelo, Vós que velais tão particularmente sobre os que trazem vosso sagrado Hábito, velai também, bondosa, sobre mim, e cobri-me com o manto de Vossa maternal proteção. Fortalecei minha fraqueza com o Vosso poder, e dissipai, com a Vossa luz, as trevas do meu coração.
Aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai minh'alma com todas as virtudes, a fim de que ela se torne sempre mais amada de Vosso Divino Filho. Assisti-me durante a vida, consolai-me com a Vossa Amável presença na hora da morte, e apresentai-me à Santíssima Trindade, como Vosso filho e fiel servo Vosso, para que eu possa louvar-Vos eternamente no Céu.
Fonte: Rosário Permanente
Casas do Senhor (II): a Basílica de São Pedro

A Basílica de São Pedro, localizada no coração do Vaticano, em Roma, éuma espécie de matriz de todas as igrejas católicas. É a sede da Igreja Católica, o coração da Cristandade. O edifício foi construído sobre o túmulo de São Pedro - seus restos mortais estão lá até hoje. Nos subterrâneos da catedral estão enterrados inúmeros papas, inclusive João Paulo II.
A construção da basílica começou em 1506 e estendeu-se até 1626. Seu interior tem 15 mil metros quadrados e pode abrigar 60 mil pessoas. São ao todo onze capelas e 45 altares. No

A basílica localiza-se na Praça de São Pedro, que é cercada por duas longas colunatas curas que representam os braços daIgrejaCatólica abraçando os fiéis. É na Praça de São Pedro que os fiéis recebem as bênçãos do Papa, foi lá que acompanharam os últimos momentos de João Paulo II e acolheram a eleição de BentoXVI.

Entre os vários tesouros artísticos que hána basílica, destaca-se a Pietá, escultura de Michelangelo que representa o corpo de Jesus Cristo, após ser descido da cruz, nos braços de Maria.
Clique aqui e aqui para ver mais fotos da Basílica de São Pedro

* algumas das fotos usadas neste post são de Ricardo Frantz
São Pio de Pietrelcina