sábado, 28 de junho de 2008

Os Quatro Amores - C.S. Lewis

Os Quatro Amores é um belo livro, escrito por C.S. Lewis.
Fala do amor cristão, do amor sincero, da felicidade e da doação.

Seguem abaixo breves trechos:

" 'Deus é amor', diz o apóstolo João...
...Estava certo de poder dizer que o amor humano só merecia ser assim chamado naquilo em que se assemelhava àquele Amor que é Deus..."

"Não vamos cometer aqui qualquer engano. Nossos amores-Doação são realmente divinos; e entre os mais divinos estão aqueles mais ilimitados e incansáveis na sua entrega. Tudo que os poetas apregoam sobre eles é verdade. Sua alegria, animação, paciência, prontidão em perdoar, querer o bem do ser amado - tudo isto é uma imagem da vida divina real, praticamente adorável. Na sua presença estamos certos em agradecer a Deus 'que deu tal poder aos homens'. Podemos dizer, com sinceridade e num sentido inteligível, que os que muito amam estão 'próximos' de Deus. "

"Os amores humanos podem ser imagens gloriosas do amor divino. Nada menos que isso, mas também nada mais - proximidades de semelhança que de um lado podem ajudar, mas de outro servir de impedimento, proximidade de abordagem. Algumas vezes talvez não tenham muito a ver com ela de modo algum..."

"...O amor-Necessidade clama a Deus de nossa pobreza; o amor-Doação deseja servir ou mesmo sofrer por Deus; o amor Apreciativo exclama: 'Nós te damos graças por tua glória'. O amor-Necessidade diz a respeito de uma mulher: 'Não posso viver sem ela'; o amor-Doação anseia por fazê-la feliz, dar-lhe conforto e proteção - e, se possível, riqueza; o amor Apreciativo contempla e prende a respiração, fica em silêncio e se rejubila de que tal maravilha possa existir, mesmo que não seja para ele; não ficará inteiramente deprimido se a perder, pois prefere isso a jamais tê-la visto..."

"A Afeição como já disse é o amor mais humilde. Não se dá ares. As pessoas podem mostrar-se orgulhosas por estar enamoradas ou por causa de uma amizade. A Afeição é modesta - até mesmo tímida e envergonhada. Certa vez quando comentei sobre a afeição que se observa com freqüência entre cão e gato, um amigo replicou: 'É verdade. Mas aposto que nenhum cão iria confessar isso a outro'. Esse é pelo menos um bom exemplo de grande parte da afeição humana..."

"Os amantes estão sempre falando um com outro sobre o seu amor; os amigos quase nunca falam de sua amizade. Os amantes no geral ficam se olhando, mutuamente absorvidos; os amigos, lado a lado, absorvidos em algum interesse comum. Acima de tudo, Eros (enquanto dura) fica necessariamente apenas entre duas pessoas. Mas dois, longe de ser o número necessário para a Amizade, não é nem sequer o melhor. "

"O Cristo que disse aos discípulos 'Vocês não escolheram a Mim! Eu é que escolhi vocês!' pode dizer a todo grupo de amigos cristãos: 'Vocês não se escolheram uns aos outros, mas Eu os escolhi uns para os outros'. A Amizade não é uma recompensa de nosso bom gosto e discriminação, mas o instrumento através do qual Deus revela a cada um as qualidades de todos os demais."

"Sem Eros, o desejo sexual como qualquer outro desejo é um fato sobre nós mesmos. Dentro de Eros ele é um fato a respeito do ser amado, tornando-se quase um método de percepção e inteiramente um modo de expressão. Sente-se objetivo, algo fora de nós no mundo real. Essa a razão pela qual Eros, embora seja o rei dos prazeres, sempre (em seu auge) tem a atitude de considerar o prazer como um subproduto".

"Deus, que de nada precisa, faz existir pelo amor criaturas inteiramente supérfluas a fim de que possa amá-las e aperfeiçoá-las."


Sentiu-se interessado? Com certeza.
Leia o livro completo e comente.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Vem aí a Jornada Mundial da Juventude


A Jornada Mundial da Juventude está prestes a começar. Vai acontecer em Sidney, na Austrália, em julho. Milhares e milhares de jovens católicos do mundo todo são esperados. Mas o que é a Jornada Mundial da Juventude? Veja no artigo , publicado no site JMJ Brasil.


A Jornada valerá o esforço?

Artigo de Diana Ísis Albuquerque

Afinal, por que o Papa vai pra tão longe? Será que não poderia haver uma Jornada mais perto pra gente poder participar? O Papa tem que ir logo pra Austrália, do outro lado do planeta?

É isso mesmo! Jovens, naquele continente – a Oceania – existe Igreja, existem pessoas, vive-se uma cultura e há jovens que precisam da Jornada. Também eles viverão esta graça que muitos já viveram, muitos nunca vivenciaram, outros tantos gostariam de viver pela primeira vez ou de novo, porque é bom demais!

Então, o que é a Jornada? Estamos falando da Jornada Mundial da Juventude, o maior encontro de jovens do mundo porque reúne uma galera de várias nacionalidades, aos milhares. É uma grande celebração internacional. Acontece periodicamente, num intervalo de dois ou três anos em um país, aí os jovens viajam pra lá. E por que isso? Qual o motivo? Com que objetivo? Quem os chama?

PIC_0468a.jpgQuem responde perguntando aos próprios jovens é João Paulo II (Papa que os conhecia e os amava demais) durante a JMJ, em Roma, no ano 2000: "O que vocês vieram procurar? Quem vocês vieram procurar? Quem vocês vieram encontrar?". Jesus Cristo, o Emanuel, Deus conosco. Ele está no meio de nós.

  • Roma, Itália – 1985,
  • Buenos Aires, Argentina – 1987,
  • Santiago de Compostela, Espanha – 1989,
  • Częstochowa, Polônia – 1991,
  • Denver, EUA – 1993,
  • Manila, Filipinas – 1995,
  • Paris, França – 1997,
  • Roma, Itália – 2000,
  • Toronto, Canadá – 2002,
  • Colônia, Alemanha – 2005.

E agora o grande encontro em Sydney, Austrália. A Igreja se mobiliza diante do desafio de preparação espiritual e material. A sociedade também. A cidade se organiza numa dimensão mais profunda do que simplesmente receber turistas: acolher jovens peregrinos do mundo inteiro. Eles ficarão em casas de famílias ou alojados nas paróquias ou escolas. Eles têm várias faces, vivem em contextos diversos. A realidade e a cultura de cada grupo se manifestam em semelhanças, diferenças, sofrimento, alegria, beleza e fé. PIC_0437a.jpgMuitos não têm dinheiro para gastar comprando algo legal, um souvenir do país visitado nem mesmo pra comer no MC Donald's se não gostar da comida servida. Além das mochilas pesadas, sacos de dormir, Bíblia, terço, trazem consigo anseios parecidos.

"Jovens, vós tendes mais ou menos a mesma idade de João e o mesmo desejo de estar com Jesus" (JP II aos jovens, Dom. de Ramos 2004). Rapazes e moças com bandeiras coloridas e estilos variados querem estar juntos para vivenciar o encontro, partilhar a fé, ouvir os bispos nos fortes momentos de catequese. É maravilhoso ver jovens de países diferentes trocarem experiências de fé, não só o "change" – as trocas de bandeiras, bonés, botons, camisetas. Como a Igreja é bela e ama a juventude!

PIC_0984a.jpg Aí alguém descreve: "A Igreja está viva. A Igreja é jovem" (Bento XVI no inicio do seu pontificado). Esse alguém é o Papa Bento XVI. Aquele que a mídia apenas o cita em reportagens superficiais o lugar que ele visita. Pena que não mostra a beleza do evento, os jovens rezando juntos, a fala do Papa ao vivo, na íntegra, para que as pessoas realmente possam ouvir dele e não o que dizem dele. Jovens, tenhamos coragem e conheçamos o que o Papa nos diz por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Imprimamos seus discursos. Oremos com a Palavra que ele nos indica. É para nós que ele fala. É para vocês que o Papa dirige a voz e o olhar. É por vocês que ele ora e pensa o que dizer de modo a mediar o encontro entre vocês e Cristo.

Oba! Lá vou eu!

E se eu não for? Ah!...mas se eu não for? É tão longe e tão caro. Bem que eu gostaria de ir. Suspiram muitos. Atenção! Todos podem beber desta graça. Todos podem saber desse acontecimento. Podemos ficar antenados. Devemos interceder. O Espirito Santo nos atrai para estarmos unidos, mesmo que não se faça a viagem. Os jovens vão ao encontro com o Papa. O Papa vai encontrar a juventude.

A JMJ produz efeito e frutos. Faz ecoar um canto que vai além dos lindos hinos (por falar nisso, quem não consegue não apreciar a melodia de L'Emmanuel?!). A JMJ envolve gente em longa e intensa preparação. O objetivo é atingir os jovens, proporcionando a eles uma eficaz experiência de fé. São atividades que acontecem em toda parte da cidade para que todos participem: pré-jornada, catequeses com os bispos em várias línguas, shows com música e dança, festivais, tendas de adoração eucarística, espaço para a Confissão. Espontaneamente os jovens se reúnem nas praças, nas calçadas, nos metrôs e saúdam uns aos outros, divertem-se com danças e alegres cantos; onde tem brasileiro tem samba no pé. E é claro, os tão aguardados momentos com o Papa: a sua chegada, a Missa, a via-sacra dos jovens, a grande vigília! Dessa vez em Sydney haverá a Feira Internacional das Vocações, onde cada movimento, pastoral, grupo, ordem religiosa e comunidades novas poderão fazer uma amostra para divulgar sua espiritualidade. Pode conferir no site oficial www.wyd2008.org e também www.jmjbrasil.com.br.

PIC_1027a.jpg

O tema deste ano vem como um vulcão com toda potência: "Recebereis a força do Espírito e sereis minhas testemunhas". Olhem que inspiração massa o Papa teve! O tema de cada Jornada é sempre bíblico. Vocês podem ler e rezar, está em At1,8. O que? Tem que rezar com a Palavra é? Não basta ler para entender e ouvir o que o padre diz na Missa, ou o cara no grupo de oração? Não, isso é importante, mas não basta. É preciso rezar para ser amigo de Jesus. Não nos distanciemos do Seu olhar. Como se faz isso então? É fazer como João: deitar a cabeça no peito de Jesus para escutar as batidas do Seu Coração. Nós nos sujeitamos a tantas influências, por que não dispor o corpo, a cabeça, o tempo e o coração para orar? Conversar com Jesus é essencial. Vamos lá: peça a presença do Espírito Santo, dê espaço para o louvor, leia a Palavra mais de uma vez, o quanto achar necessário pra entender, depois deixa ela se confrontar com tua vida, depois dê uma resposta em oração, silencie. Esses passinhos são conhecidos como Lectio Divina, um método de oração e estudo diário da Palavra indicado pela Igreja, em que há leitura, meditação, oração e contemplação.

Fé vivida. Fé partilhada. É por isso que JP II inventou a Jornada. Por causa da verdadeira alegria que Cristo dá. Percebeu que os jovens precisam estar juntos e conhecer Jesus.

Fica aqui então, um convite a todo jovem. Participe. Engaje-se na paróquia ou comunidade, num grupo, num ministério, multiplique seus talentos, ponha-se a serviço. Encha-se de amor, coragem e alegria pelo Evangelho! Seja testemunha, alguém que experimentou o autêntico Amor. Seja um jovem algo mais, diferente por refletir na vida e no olhar a pessoa de Jesus... Em casa, no colégio, na faculdade, no trabalho, na academia, nos clubes, no shopping, na praia, numa lan house. Seja sal da terra e luz do mundo (Mt5, 13-14). "Uma grande alegria não se pode guardar só para si", diz o Papa Bento XVI, em um dos seus discursos da Jornada na Alemanha.

Seja assim: um santo de calça jeans que recebe a força do Espírito para testemunhar o Amor de Cristo, para atuar na Igreja e na sociedade.

Ser Jovem


(Baseado em texto publicado pelo site www.comunidadeshalom.org.br)


“A juventude não é um período da vida. Ela é um estado de espírito, um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação. É uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o amor ao conforto. Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos. Envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal. Os anos enrugam o rosto. Renunciar ao ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte. Jovem é aquele que fica admirado, que se maravilha e pergunta, como a criança insaciável: E depois? É aquele que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.”

Isso foi o que disse, certa vez, o general Mac Arthur, que liderou as tropas norte-americanas na Segunda Guerra Mundial.

O escritor Malba Tahan dizia que não importa se uma pessoa tem noventa, trinta ou dezessete anos. Porque, afirmava, só o homem comum envelhece com o passar dos dias e dos anos.

O Espírito superior, porém, indiferente ao escoar do tempo, só envelhece com o aniquilamento das suas ilusões e com o abandono de seus sonhos.

A mocidade é medida pela confiança e pelo esplendor dos seus sonhos. Pode-se ser jovem com a própria fé, a coragem, que ultrapassa a timidez.

Pode-se ser velho com nosso próprio medo. A velhice se implanta quando a ânsia de aventura é vencida pelo desânimo e a pessoa somente deseja ficar repousando, viver tranqüila.

Assim, seremos jovens enquanto nos conservarmos receptivos às mensagens da natureza. Enquanto tivermos olhos de ver a diversidade infinita de cores da paisagem.

Enquanto tivermos ouvidos de ouvir a melodia do vento nos ramos do salgueiro e o tamborilar da chuva no telhado, escorrendo pela calha.

Seremos jovens enquanto nos deixarmos arrebatar por tudo que é belo, bom, grande.

Enquanto o verde da esperança predominar na policromia da nossa alma. Enquanto o desânimo não conseguir adentrar a porta do coração e a preguiça não dominar a mente.

Enquanto tivermos forças para tecer a colcha de retalhos da nossa vida com sentimentos positivos: um quadradinho azul de amor, um quadradinho rosa de perdão. Um retalhinho lilás de compreensão. Um arremate branco de amizade.

Se você tem um trabalho para cansar, uma tristeza para sentir, uma comida da qual reclamar, não se permita enrugar, envelhecendo.

Se o seu sonho foi desfeito, permita-se outros sonhos e siga em frente.

Lembre-se de agradecer a Deus, por tudo, pois existem muitos que dariam tudo para estar no seu lugar.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Igreja abre processo de beatificação de frei que viveu no Brasil

Notícia da Canção Nova:

O bispo diocesano de Bergamo, Itália, Dom Roberto Amadei, deu início ao processo de beatificação de Frei Alberto Beretta, italiano, sacerdote capuchinho, médico-missionário e irmão de Santa Gianna Beretta Molla. Frei Alberto viveu 31 anos na cidade de Grajaú, no interior do Maranhão.

A abertura do processo se deu com uma celebração no último dia 18, na sala João XXIII da Cúria Diocesana de Bérgamo, na qual Dom Roberto afirmou: "Ele foi uma grande testemunha de caridade no dia-a-dia, capaz de fazer com que a vida se torne ensinamento do evangelho. Uma testemunha grande e silenciosa". A cerimônia concluiu oficialmente a fase preparatória do inquérito sobre Frei Alberto, "morto com fama de santidade".

Estavam presentes na cerimônia de abertura do processo de beatificação o Postulador Geral e o vice-postulador dos Frades Capuchinhos, Frei Florio Tessari e Frei Claudio Resmini, além de numerosos confrades capuchinhos. Da família de Frei Alberto, marcaram presença seus irmãos, Monsenhor Giuseppe e Irmã Virgínia, alguns sobrinhos e parentes. O Bispo Emérito de Grajaú, Dom Serafim Spreafico, representou a Diocese de Grajaú.

Testemunho, mesmo na doença

Na ocasião foram lembrados a vida e o amor de Frei Alberto pelos irmãos mais sofridos, suas atividades no Brasil, na diocese de Grajaú e seu retorno à Itália após sofrer um derrame. "Na casa do seu irmão sacerdote em Borgo Canale, em Bergamo, após 20 anos de sua doença, Frei Alberto continuou a testemunhar Cristo por meio da oração e de sua serenidade”, disse o bispo. "Um testemunho importante na sociedade de hoje que considera como pessoas inúteis aqueles que não produzem", concluiu.

Processo de beatificação

Seus testemunhos foram colhidos e seus escritos foram examinados. A documentação foi enviada à Santa Sé a fim de obter a necessária autorização para dar início ao processo de beatificação.

O processo diocesano ficou a cargo do Monsenhor Giuseppe Martinelli na qualidade de juiz, Padre Eugênio Zanetti como juiz suplente, Monsenhor Umberto Midali como promotor de justiça e Mariângela Tosi e Silvia Deho, como notários.

Após a entrega dos encargos e o juramento feito pela comissão que conduzirá o processo, dom Amadei completou dizendo: "É um dia de alegria para nossa Igreja de Bergamo - que o processo de beatificação, se torne uma ocasião para que todos conheçam frei Alberto Beretta e possam aprender e seguir seu exemplo de fé e caridade", sublinhou.

Para o frade capuchinho italiano, Frei Luis Spelgatti, pároco da sede da diocese de Grajaú, a presença de 31 anos de Frei Alberto em Grajaú 'marcou e continua a marcar' profundamente o povo grajauense por ter tido em seu meio alguém que viveu intensamente os ensinamentos do evangelho, pessoa que foi autêntico homem de Deus e que viveu a santidade no amor e no serviço aos irmãos.

Valores espirituais e morais são indispensáveis para ser humano

Rádio Vaticano

O Papa Bento XVI entregou, esta manhã, um discurso em francês ao novo embaixador do Gabão junto à Santa Sé, Firmin Mboutsou, na apresentação de suas Cartas Credenciais.

Em seu pronunciamento, o Santo Padre referiu-se às boas relações diplomáticas entre o Gabão e a Santa Sé, mantidas há mais de dez anos e expressou seu apreço pela contribuição da Igreja católica na história e na construção daquele país.

"A Igreja contribui e deseja contribuir sempre, sobretudo para a educação dos homens, das mulheres e das crianças, sem distinção, no respeito pelas pessoas e suas culturas, transmitindo a cada um os valores espirituais e morais, indispensáveis para o conhecimento do ser humano".

O Papa ressaltou ainda o precioso trabalho da Igreja no que se refere à assistência no campo da saúde e espera que o país apóie, plena e legalmente, seu serviço social e caritativo às pessoas mais necessitadas e pobres.

O Santo Padre pede que seja dado à Igreja o apoio necessário para continuar sua missão espiritual e obra de formação integral dos jovens, que serão o futuro da nação.

Após ter destacado o papel da Igreja na assistência humana e espiritual do povo gabonense, Bento XVI espera poder dar maior ênfase à pastoral entre os militares e suas famílias, a serviço da paz, da justiça e da segurança de todo o país. Por fim, deixou o seguinte apelo aos responsáveis do Gabão:

“Convido todas as Autoridades e os homens de boa vontade, sobretudo no querido continente africano, a se comprometerem sempre por um mundo pacífico, fraternal e solidário... a paz e a justiça devem caminhar juntas”.

De fato, concluiu o Pontífice, sem justiça, sem luta contra toda forma de corrupção, sem respeito das regras e do direito da pessoa humana, é impossível construir uma verdadeira paz. Todos devem ser artesãos e testemunhas da paz, da fraternidade e da solidariedade.

Neste sentido, o Papa exortou a todos a manterem as riquezas naturais da nação, para uma maior proteção do planeta, a fim de que as gerações futuras possam ter uma terra vivível, capaz de alimentar seus habitantes.

A matéria está disponível no site da Canção Nova.

Temos no Catecismo da Igreja Católica:
§100 - O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus foi confiado exclusivamente ao Magistério da Igreja, ao Papa e aos bispos em comunhão com ele.
Assim, como católicos devemos seguir aquilo que o Papa tem a nos dizer, sempre com a máxima fé.

Relembrando São Thomas More

style="font-size:85%;">Originalmente publicado no site da Comunidade Shalom:

Embora seja um personagem histórico relativamente conhecido, é muito pouco divulgado o aspecto mais importante da biografia de Thomas More (ou Morus, na versão latinizada de seu nome): ele foi canonizado pela Igreja Católica. Sua festa foi comemorada no último domingo, dia 22 de junho.

Geralmente ouvimos falar dele por dois motivos: é o autor do famoso livro Utopia e também foi um dos mais proeminentes políticos da Inglaterra no tempo de Henrique VIII, aquele. E foi executado justamente a mando do próprio quando se recusou primeiro, a apoiar o divórcio do rei e segundo, a jurar lealdade à igreja cismática que o soberano inglês estava criando. Executado por traição, ele é reverenciado como mártir, homem que não traiu sua fé, entregando a própria vida em nome da Igreja de Cristo. É considerado o protetor dos homens de governo.
O filme "O homem que não vendeu sua alma" (A man for all seasons), vencedor do Oscar em 1967, conta sua história.

Thomas More, "Nada se compara à glória que virá"

Gustavo Serpa , Consagrado na Comunidade de Aliança Shalom

Nascido em Londres aos 7 de fevereiro de 1477, Thomas More foi o único filho sobrevivente do casal John e Agnes More.
Ainda criança, foi enviado para a escola de Santo Antônio, em Threadneedle, sendo hospedado pelo Cardeal Morton, Arcebispo de Canterbury. Seu brilhante caráter e inteligência atraíam a atenção do Arcebispo, que o enviou para Oxford (1492). Em Oxford fez muitos amigos, entre os quais Colet, que mais tarde se tornaria seu confessor. Com pouco tempo de estudo, tornou-se, embora ainda não graduado, instrutor de Grego. Além dos clássicos, estudou Francês, História e Matemática, também aprendeu a tocar flauta e violino.

De volta a Londres, ingressou como estudante de Advocacia (1494) em duas Universidades. Finalizando esses cursos conseguiu destaque pela eloqüência, já que também era palestrante, e conseguiu o cargo de Juiz. Sua fama de sábio atraiu a atenção dos governos da região. Além de entreter-se com as leis, More lia sempre os escritos dos Santos Padres.

Começava um período da vida de More em que ele se ocuparia quase completamente de assuntos ligados à religião e questionamentos acerca da vocação pessoal. Ele pretendia o sacerdócio. Mas, ao final desse período de discernimento, com aprovação de Colet (seu confessor), abandonou as esperanças de torna-se um padre ou religioso. Erasmus, um amigo íntimo de Thomas More, revelou um pouco desse momento: "Ele aplicava todas as áreas do seu ser em exercícios de piedade, observando e refletindo sobre o sacerdócio em vigílias, orações ... A única 'coisa' que o fazia pensar mais era o desejo também do matrimônio. Ele preferia ser um marido casto do que um sacerdote impuro."

Tendo resolvido a questão vocacional, More voltou-se novamente para a advocacia e alcançou imediato sucesso. Conheceu Jane, filha de um amigo, e com ela se casou. Pai de quatro filhos: Margaret, Elizabeth, Cecília e John, teve sempre um comportamento exemplar. Levantava-se às duas da madrugada para rezar e estudar até as sete, hora em que ia à missa. Nem mesmo uma intimação do rei podia interromper seus exercícios de piedade. Jane More, sua esposa, morre seis anos depois. More casou-se novamente com uma viúva, Alice Middleton. Mais velha que ele sete anos, ela cuidou muito bem dos filhos deixados por Jane.

Sua fama como advogado era muito grande, acumulava cada vez mais cargos jurídicos e reis poderosos queriam sua amizade. Chegou a ganhar um grande terreno em Chelsea, onde construiu uma mansão. Mas More não deixava que os favores reais o cegassem. "Se minha cabeça pode ganhar um castelo na França, eu também posso perdê-la por isso". As polêmicas Luteranas espalhavam-se por toda a Europa e More lutava contra elas, escrevia comentários sobre as controvérsias do protestantismo. Todos liam seus escritos. Primeiro escrevia em latim, mas quando os Reformadores Ingleses começaram a ser lidos por pessoas de todas as classes ele adotou o Inglês, o que contribuiu também para o desenvolvimento da língua inglesa em toda aquela região.

Em outubro de 1529, More sucedeu o Chanceler da Inglaterra, um posto nunca antes alcançado por um "homem das leis". Ocupava esse cargo quando o Rei Henrique VIII rompeu com o Vaticano e a Igreja Católica, em virtude de não ter logrado aprovação no processo de declaração de nulidade de seu casamento com Catarina para casar-se com Ana Bolena.

Revoltado, Henrique VIII fundou o anglicanismo, religião própria da Inglaterra na qual ele, o rei, seria seu dirigente máximo. A partir de então, obrigou todos os súditos a renegar a fé católica e a professar a religião que acabara de fundar. Thomas more gozava da confiança irrestrita do rei e de sua afeição pessoal. O rei insistiu de todos os modos - prometeu bens, cargos, favores, castigos, torturas, privações e morte - para que abjurasse a fé católica, mas nada conseguiu demover o santo da firmeza de professar a fé que abraçara desde o batismo.

O rei mandou chamar a esposa do chanceler para que ela mesma, alvo da extrema afeição de Thomas More, tentasse persuadi-lo a mudar de opinião. Ela lembrava que ainda tinham muito tempo de convivência pela frente, que ele não olhasse apenas para si... Mas ele, ternamente, olhou para ela e perguntou: Quantos anos mais você acha que viveremos juntos? Uns vinte anos, respondeu ela. Pois bem, disse ele, vamos imaginar que seja o dobro, 40 anos... ou mesmo o dobro disso, 80 anos, ou ainda mais... 100 anos. Como posso comparar e trocar 100 anos aqui na terra, sujeito à fome, ao frio ou calor, à doença, à velhice, e mesmo à morte, com toda a eternidade, em que não haverá mais doença, fome, morte ou dor? Não há como comparar. Se eu apostar, ganho, no máximo, 20 anos de sofrimento e perco a eternidade de gozo e glória junto a Deus.

Sozinho, na masmorra, More continuou suas práticas devocionais de oração e exercícios penitenciais. Escreveu "Diálogo de conforto contra a tribulação" e "Na Paixão de Cristo" (inacabado). Também relacionava-se por cartas com sua esposa e a filha Margareth. Em julho de 1535 recebeu a sentença: condenado à forca, alguns dias depois mudada para a decapitação. A execução teve como lugar Tower Hill, antes das nove horas da manhã no dia 6 de julho. Corajoso e tranqüilo sobre o patíbulo, ainda encontrou força para brincar com seu carrasco: "Ajude-me a subir; para descer, deixe por minha conta". Recitou o salmo 50 (Miserere), pôs uma venda nos olhos e inclinou a cabeça sobre o cepo.

Sua cabeça ficou exposta durante um mês na ponte de Londres. Sua filha Margareth subornou o guarda, que fingiu jogar a cabeça no rio e a deu para ela.
Thomas More foi beatificado pelo Papa Leão XIII, por um decreto de 29 de dezembro de 1886. Em 1935, foi canonizado pelo Papa Pio XI, que falou a seu respeito: "Exemplo de fidelidade aos cristãos da nossa época".

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Você também pode ser santo


Tem gente que fala, com certo orgulho, uma frase muito triste: “Eu não quero ser santo”. Quem fala uma coisa dessas provavelmente está pensando no seguinte: “santo é aquele que abandona os prazeres, vive de sacrifícios, aceita os sofrimentos. Isso é muito chato e eu quero é diversão”.

O mundo de hoje não gosta muito de Deus. Ridiculariza as pessoas que têm fé. Despreza a religião. Por isso, o mundo de hoje pinta o Céu como um lugar tedioso, com gente tocando harpa, e o inferno como um lugar onde as pessoas parecem estar alegres, dançando e se divertindo. Ora, isso não passa de uma armadilha: fazer o demônio parecer um cara legal, e seus domínios um lugar de prazeres. Nada mais errado! Prazer verdadeiro, alegria e felicidade completas, só existem no Paraíso, junto de Deus. E, no inferno, só há solidão e dor.

Ser santo significa buscar o Reino de Deus, significa lutar para estar junto dEle no Paraíso. E há muitos caminhos que levam ao Senhor. Há homens e mulheres santos que largam tudo e vão viver em oração, nos mosteiros e conventos. Há homens e mulheres santos que se dedicam a servir ao próximo, seja por meio do sacerdócio, seja por meio da caridade. Há homens e mulheres santos que vivem a santidade vivendo uma vida comum, cuidando de suas famílias, mas buscando fazer apenas o que agrada a Deus. Ora, ao longo de todos esses séculos, houve santos que, em vida, foram padres ou papas. Houve também alguns reis e rainhas. E houve donas de casa, operários, médicos, pensadores, pessoas humildes. Houve, inclusive, soldados como São Sebastião, Santo Expedito e São Jorge. Isso significa o seguinte: você também pode ser santo.

Santo é aquele que ama a Deus acima de tudo e demonstra isso com o amor ao próximo. Santo é aquele que procura ser virtuoso e tenta não pecar, mesmo que caia, mesmo que tenha dificuldades. Santo é aquele que pensa no bem do próximo antes de pensar em si mesmo. Santo é aquele que, aos poucos, vai aprendendo a resistir às tentações. Santo é aquele que busca agradar a Deus mais do que satisfazer suas próprias necessidades. Santo é aquele que vai deixando para lá bobagens como orgulho, apego excessivo aos bens materiais. É exercitando essas características que o homem santo e a mulher santa vão se fortalecendo e aprendendo a vencer a dor e o sofrimento. É assim que descobrem que prazer, de verdade, é aquele que nos aguarda no Paraíso e não as sensações passageiras que temos neste mundo.

Ora, é bem possível que você conheça pessoas assim. Pode haver santos ao seu redor neste momento. Você pode ser assim também. Você, na verdade, precisa ser assim.

Nós só temos nossa breve vida para escolher para onde queremos ir: para o Céu, onde estaremos juntos de Deus, ou para o Inferno – onde ficaríamos longe dEle para sempre. E para chegar ao Céu é necessário ser santo. Ou, pelo menos, se empenhar para ser. Aqueles que desistem, estão, na prática, comprando suas passagens para o Inferno.
Ou seja: santos não são apenas aqueles a quem rezamos por ajuda, que têm imagens nos altares e dias de festa. Certamente há muitos santos que não conhecemos ainda. Cada um de nós pode ser um deles.

Para isso, é preciso tomar uma decisão, fazer uma escolha. É a escolha de começar a seguir os passos de Jesus Cristo. De procurar viver como Ele viveu. Amar como Jesus amou. Sentir como Jesus sentia... Isso não é fácil, certamente. É um caminho difícil, mas um caminho cujo final é, na verdade, um começo: a Vida Eterna.

Nós podemos ser santos. Podemos aprender a compartilhar nosso tempo e nossos bens com quem precisa. Podemos aprender a ter compaixão. Podemos aprender a segurar nossos desejos – inclusive os sexuais – para satisfazê-los do jeito certo, na medida certa, na hora certa. Podemos aprender a superar o sofrimento. Podemos aprender a superar o medo e a fraqueza. Podemos aprender a viver as virtudes. O que precisamos combater em nós? Ora, o orgulho, a preguiça, a inveja, a avareza, a luxúria, a gula e a ira. São os chamados “Sete Pecados Capitais”. Por que “capitais”? Por que são os principais e qualquer um deles, sozinho, pode nos conduzir ao inferno. Mas ao lutar contra eles, nós desenvolvemos virtudes como a humildade, a caridade, a justiça, a prudência, a fortaleza, a esperança, a fé e a temperança. Se conseguirmos desenvolvê-las bem, pouco a pouco, estaremos nos santificando.

Para ser santo, no entanto, não basta querer. Precisamos contar com a graça de Deus. Por isso, precisamos pedir. Precisamos ter fé e orar constantemente para que Deus nos conduza, nos purifique, nos aceite entre seus eleitos. Precisamos pedir a Ele a força para lutar contra o pecado. E, aqueles que querem de verdade, Deus socorre.

(publicado originalmente por Jornal Partilhando em 17/11/2007

Conheça o Catholics come Home

www.catholicscomehome.org é uma iniciativa muito interessante que já existe nos Estados Unidos há alguns anos. Eles têm um site voltado para ex-católicos e para católicos relapsos. O conteúdo está organizado da seguinte forma: para católicos, para não católicos e para quem já foi católico. Há documentos, apologética, testemunhos. O que mais chama a atenção são os fantásticos vídeos que ficam no pé da página inicial. Um deles é uma super bem produzida propaganda institucional da Igreja Católica, que geralmente entusiasma muito quem vê. Outro é uma bela mensagem sobre a reconciliação com Cristo. Há ainda um com breves testemunhos de pessoas que retornaram áIgreja depois de conhecer o trabalho da equipe que mantém o site.

Infelizmente está tudo em inglês e a equipe do site ainda não permite fazer traduções, pois pretende lançar futuramente, versões do seu conteúdo em outras línguas. Mas quem entender inglês deve dar uma olhada. Vale a apena.

A alegria

Abençoada seja a alegria! E bem-aventurados os homens e mulheres alegres! Por que motivo não haveríamos nós de ser alegres? Por que não vivemos sorrindo, cantando, dando pulos de contentamento? Ora, porque somos uns ingratos, uns tolos, frescalhões exigentes para quem nada nunca está bom o suficiente.

Mas se abrirmos os olhos, se entendermos direito as coisas, se deixarmos para lá os nossos vícios, ah, que felicidade! Não vamos conseguir nos conter de tanta alegria!
Nós complicamos demais a vida. Deixamos nosso espírito depender demais de coisas externas a Deus e a nós. Colocamos nossa felicidade naquele empregão que queremos, nos carrão novinho, no namorado ou na namorada, no vestibular e até naquele par de sapatos na vitrine. Enquanto isso, o que realmente importa está sendo deixado de lado. E o que é que realmente importa? Ora, é Deus! É nele que está toda a alegria, toda a felicidade, todo o contentamento, todo o prazer! O resto é bobagem.

São Francisco de Assis abandonou tudo. Saiu de casa literalmente “com uma mão na frente e outra atrás”, e foi um dos homens mais felizes e alegres que já existiu. Ria à toa, encantava-se o tempo todo com a beleza da natureza. Vivia cantando e fazendo poesias. E alguém ousaria dizer que ele estava errado? Que ele era um tolo? Ora, foi um homem profundamente simples e profundamente sábio. Por que não o imitamos?

Não precisamos de nada para ser alegres, pois já temos tudo: temos Deus. Basta que nos lembremos de que estamos vivos, de que Deus criou para nós esse mundo com cores exuberantes, com sons reconfortantes, com perfumes suaves, com sabores deliciosos. Que alegria maior pode haver do que a alegria de estar vivo, de saber que somos filhos de Deus? Não podemos deixar que coisas desagradáveis, mas passageiras, escureçam a luz da alegria. Não podemos ser moles, fracos, deixando qualquer dificuldade nos abater. Precisamos aprender a ter ânimo e força, fé e esperança. Mesmo quando os problemas são realmente difíceis, as dores realmente penosas, precisamos nos lembrar da bravura de Jesus na cruz, do amor de Deus por nós, do prazer infinito que nos aguarda após a morte.

Vamos aprender a sorrir mais, vamos parar de reclamar, de criticar. Vamos aproveitar mais os muitos bons momentos que vivemos. Que delícia o cheirinho de café quente de manhã, o toque suave da água numa garganta sedenta, as primeiras palavras de um bebê, o barulho da água de um riacho claro num céu limpo, a brisa refrescante numa noite estrelada, o latido amigo de um filhotinho de cão, a sensação da areia fria num pé descalço, o jeito bobão dos enamorados, o carinho do pai e da mãe, a jabuticaba comida no pé, o passeio na casa dos avós, as piadas dos amigos, o trabalho bem feito, a noite bem dormida, o beijo afetuoso, a saudade, a esperança. Temos tantas coisas boas! Vamos valorizá-las, vamos nos alegrar por elas.

A criança e o jovem sabem ser mais alegres. Para a criança, tudo é novidade: cada nova descoberta traz um enorme excitamento, e, em sua inocência, tudo é bom. O jovem é confiante: ele se sente mais forte que o mal, e está pronto para o combate, o bom combate, o tempo todo. Ora, nós - crianças, jovens, adultos, velhos - precisamos ter um pouco dessa inocência e um pouco dessa confiança. Temperadas com a prudência dos mais velhos, seremos acapazes de atingir a felicidade.

Precisamos também aprender a levar certas coisas menos a sério e ter um pouco mais de bom humor. Mas é preciso diferenciar a alegria - que é um sentimento puro e solidário - da hilariedade - que é apenas gostar de rir - e da irreverência - que é o não ter limites para o riso. A verdadeira alegria é respeitosa, gosta de ver todos alegres. Fazer gozações com os outros não é mal, desde que não haja nisso nenhuma humilhação, nem desejo de fazer mal. Se alguém sai triste ou irritado de uma brincadeira, quem a fez pode nada ter de alegre - e ser apenas perverso. E brincar com as coisas santas, tirando delas o que têm de divino, é blasfêmia, pecado grave.

O jovem tem que ser alegre mesmo. Tem que viver cantando alto, tem que viver gastando energia, tem que viver correndo, se impressionando, se dedicando. Precisa viver alegre - e alegrando os outros. Pois quem inventou a alegria foi Deus e ela é uma bela arma contra o mal.

A alegria nos faz rir de nós mesmos: assim, nos ajuda a ser humildes. Ela nos faz rir das dificuldades: assim, nos ajuda ser fortes. Ela nos faz rir do mal: assim, nos ajuda a ser corajosos. Ela nos faz também solidários, amigos, caridosos.

Proocuremos nossa alegria em Deus. Sim, é possível querer e, por isso, ser alegre. É uma questão de despertar em nós esse sentimento. E ele é contagiante. Atrai coisas boas, atrai pessoas boas, ao mesmo tempo em que afasta o que há de ruim… E quem não gosta de conviver com pessoas alegres?

Viva a alegria!

Que preguiça de ir à missa

Era pensando assim que, muitas vezes, eu preferi ficar em casa. Algumas vezes tinha um jogo legal na TV; outras tinha visita em casa; às vezes era um trabalho que precisava ser feito; de vez em quando, era a chuva. Qualquer desculpa bastava. Mas minha consciência, muito mais esperta que eu, fazia questão de pesar.

Mas não é só a preguiça, no entanto que nos afasta da missa.

A nossa má formação católica também nos afasta. Principalmente quando somos adolescentes, acabamos dando ouvidos às bobagens daqueles que dizem que “é mais importante rezar em casa do que ir à missa”. Na nossa cabeça, isso acaba virando mais uma desculpa para faltar. Tem também quem resolva fazer o tipo “revoltado”. A pessoa desiste de ir à missa porque assim se sente mais independente, “diferente”. No fim das contas, essas pessoas acabam se achando melhores do que as pessoas que vão sempre à igreja.

Outra coisa que nos afasta da missa é o pecado. Às vezes ficamos com vergonha de nos confessar diante do padre, vamos adiando e assim deixamos de receber a comunhão. Com o tempo, como não estamos mais comungando, achamos desnecessário ir à missa.

Há outras pessoas que, não entendendo o que a missa significa, a acham “chata”. Para essas pessoas, a missa deveria ser um espetáculo com piruetas e shows de luzes. Isso é falta de compreensão: a missa não é um evento qualquer, não é um showzinho. É o momento em que nós, seres humanos, nos juntamos aos anjos para adorar a Deus. É o momento em que Deus está fisicamente diante de nós, é quando tomamos contato íntimo com Ele por meio da comunhão. Sendo assim, é um momento profundo, especial, que pede de cada um de nós concentração, disponibilidade, meditação. Cada palavra e cada gesto feito pelo sacerdote na missa têm um significado que deveríamos conhecer, pois assim saberíamos apreciar e participar adequadamente do banquete do Senhor.

Não devemos deixar de freqüentar a missa de jeito nenhum. Mesmo se não pudermos comungar. Ora, ao invés de nos afastarmos da comunhão por causa da vergonha de nos confessar, o desejo de receber a comunhão é que deve nos conduzir à confissão. Devemos ter a humildade de reconhecer que, sozinhos, nada podemos e que, se rezar em casa é muito importante, não é suficiente. Devemos ter a caridade para compreender que, se as pessoas que participam da missa cometem erros e pecam, errariam muito mais e pecariam muito mais se não participassem.

Participar da missa é um privilégio. Sejamos menos egoístas, menos preguiçosos, menos exigentes quanto ao ritual e mais receptivos a Deus. Dediquemos ao Senhor uma hora de nossa vida, pelo menos uma vez por semana. Cada um poderá sentir por si próprio como isso lhe fará bem, como vai reaproximá-lo de Deus. Participar da missa não é um mero dever, é uma necessidade, é uma alegria. Receber o Corpo de Cristo é uma graça que só os tolos podem recusar.

Olá a todos

Começamos hoje um novo blog. Esperamos poder postar aqui, sempre que possível, notícias da Igreja, assuntos variados a respeito da doutrina católica, falar dos santos e beatos, tratar um pouco, dentro da estreita medida da minha capacidade, de apologética e outros assuntos. Estaremos sempre abertos a críticas e esperamos cometer poucos erros.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Formações - Índice

- A Temperança
- O Jejum da Sexta-feira da Paixão
- Os pecados contra a Esperança e a Fé
- Orgulho
- Inveja
- Luxúria
- Preguiça
- Virtudes
- Pecados
- Jejum
- Teologia do Corpo: visão que cura nossa sexualidade
- Teologia do Corpo - Introdução
- Anjos: amigos invisíveis cuidam de nós
- Vocação
- Que pecados me impedem de comungar sem confessar?


- Série "Como viver me Cristo por meio dos Sacramentos"
- Série "Como viver em cristo por meio dos Sacramentos" - Índice
- Confirmação
- Batismo
- Unção dos enfermos
- Ordem
- Matrimônio
- Os sacramentos do serviço da Comunhão
- Sacramentos da Iniciação Cristã
- Eucaristia

Teologia do Corpo - Índice

- Teologia do Corpo - Introdução
- Visão que cura a sexualidade
- Lançado site brasileiro sobre a Teologia do Corpo

Artigos - Índice

PLC 122/06: o pecado e o pecador
O Papa e o Islam
Porque o PLC 122/06 é perigoso
Padre americano acredita que esta geração verá aborto ser proibido nos EUA
Susan Boyle e o amor de Deus
Deus abençoe os sacerdotes
Deixe Cristo entrar em sua vida
Globalização, religiões e Igreja
Jerusalém! Jerusalém!
O mundo criado para evoluir
O bem-te-vi
O que torna uma ação boa ou má?
A figueira
A amizade
A preciosidade da criação
A perfeição e a beleza de Deus
Quem ama
Ela escapou de um aborto
Os anjos em nossa vida
Glória a Deus nas alturas
Deus é silêncio
Assim quis o Senhor
Santíssima Mãe de Deus
A Paz
A Morada da Maldade
Vocação Divina
Pedradas da Vida
"Jesus começou a chorar"
O Plano de Deus
Ah, Cristo...
O amor e a fidelidade vieram através de Jesus
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus"
Religião Self-service
Os jovens cristãos de Neuqúen
A Vinha
"Vai e não peques mais"
Deus se revela ao homem... O homem busca por Deus
O Segredo da Vida
O combate ao vício; a luta pela virtude
"Senhor, quantas vezes devo perdoar?"
"Farei de vós pescadores de homens"
A lei do amor
Um breve desabafo
"Ide também vós para a minha vinha"
Deus nunca nos abandona
Os católicos precisam defender seus pontos de vista com firmeza
Rezemos pelos nossos juízes
Eles não gostam de Marcela

O milagre da vida
Quem é Jesus?
Por que ser um soldado da Igreja?
Nós, os subversivos
Quo Vadis Dominus
Você pensa em Deus?
Não podemos mais perder ovelhas!
Por que Paulo não fundou uma Igreja diferente da de Pedro?
Corpo, mente, força e caráter
Eucaristia é Parusia
Cuide bem dos seus amigos
Saia dessa, fique sóbrio!
Pudor: você tem?
"A TV me deixou burro, muito burro, demais"
Consumismo
Descobrir alguém leva tempo
Criados para Deus
Os caminhos do Senhor
O salário do pecado é a morte
Fumar, beber ou praticar esportes radicais é pecado?
Maria é onipresente e onipotente?
Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da Terra
Deus espera nossa conversão
A virtude do trabalho
A memória
Ser jovem
Você também pode ser santo
A alegria
Que preguiça de ir à missa

Os Santos

Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

Nossa Senhora do Carmo

Santo Agostinho

Santos Anjos

Santo Antônio Turriani

Santo Arsênio

São Bartolomeu

Irmã Dolores Baldi

Santo Eugênio III

São Bento de Nórcia

São Bernardinho Realino

São Boaventura

São Celestino

São Lourenço de Brindisi

Santa Maria do Jesus Sacramentado

Santa Maria Madalena

Santa Marta

São Maximiliano Kolbe

Santa Mônica

Beato Pier Giorgio Frassati

São Pio de Pietrelcina

São Sisto II e companheiros mártires

São Thomas More

São Tomé

Série Casas do Senhor - Índice

Introdução
I - Catedral de Chartres
II - Basílica de São Pedro
III - Basílica de Nossa Senhora Aparecida
IV - Basílica de Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro
V - Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto
VI - Mosteiro de Monte Cassino
VII - Catedral de Santa Maria em Tóquio
VIII - Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, no México
IX - Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Belo Horizonte
X - Catedral de Évora, em Portugal
XI - Catedral de São Patrício, em Nova Iorque
XII - Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma
XIII - Catedral da Santíssima Trindade, em Buenos Aires
XIV - Catedral de Nossa Senhora Aparecida em Brasília
XV - Catedral da Mãe de Deus em Moscou
XVI - Catedral de São José em Asmará, Eritréia
XVII - Santuário de Nossa Senhora das Lajes, Colômbia
XVIII: Templo Expiatório da Sagrada Família em Barcelona
XIX: Abadia de Mont Saint-Michel na França
XX: A Catedral de São Pedro e da Virgem Maria em Colônia, Alemanha
XXI: A Basílica do Santo Sepulcro
XXII: A Basílica de São Tomé, em Madras
XXIII: Basílica de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador

Série História da Salvação - Índice

Introdução
O Oriente Médio - 1ª parte
O Oriente Médio - 2ª parte
Noé
Abraão - 1ª parte
Abraão - 2ª parte
Isaac
Jacó - 1ª parte
Jacó - 2ª parte
José - 1ª parte
José - 2ª parte
As Doze tribos de Israel
Moisés - 1ª parte
Moisés - 2ª parte
Josué
Os Juízes
Rute
Samuel
Davi
Salomão
O reino de Salomão se divide em dois
Reis - 1ª parte
Reis - 2ª parte
Elias
Reis - 3ª parte
Reis - 4ª parte
O profeta Eliseu
Reis - 5ª parte
Reis - 6ª parte
Reis - 7ª parte
Reis - 8ª parte
Reis - 9ª parte
O fim do Reino de Judá
Isaías - 1ª parte


Mulheres na Bíblia:
Sara, a esposa de Abraão
Rebeca, a esposa de Isaac

Livros

- Cartas de um diabo a seu aprendiz
- Jesus de Nazaré, por Bento XVI: um livro essencial
- Os quatro amores
- As armadilhas do encardido
- Conteúdo bom e profundo: é o site da editora Quadrante

Série Conheça a Igreja - Índice

Introdução
I - O Vaticano
II - O Papa
III - Os Dogmas
IV - A Hierarquia Eclesiástica
V - A Cúria Romana
VI - As Ordens Religiosas
VII - A Ordem de São Bento
VIII - As Pastorais
IX - A Pastoral Familiar
X - Os Movimentos Eclesiais
XI - A Renovação Carismática
XII- A Ordem de São Francisco
XIII - A Pastoral da Juventude
XIV - O Opus Dei
XV - O Canto Gregoriano
XVI - As Ordens Carmelitas
XVII - A Pastoral da Criança
XVIII - O Cursilho de Cristandade
XIX - A Ordem Dominicana
XX: A Pastoral da Liturgia
XXI: O Movimento dos Focolares
XXII: A Ordem dos Jesuítas
XXIII: A Pastoral da Sobriedade
XXIV: O Neocatecumenato
XXV: A Ordem de Santo Agostinho

Outras informações
- Quais os países com maior população católica no mundo

Notícias

Notícias em geral sobre a Igreja:

- Vaticano amplia uso de novas tecnologias
- Cristianismo é doença?
- Papa Bento XVI já está no Oriente Médio
- Diplomata americana se recusa a receber prêmio ao lado de Barack Hussein
- Susan Boyle e o amor de Deus
- É isso aí, Miss California!
- Um brinde ao Papa!
- Pró-vida americanos inundam Casa Branca de envelopes vermelhos
- Pela rede
- Feministas se opõem a auxílio para mulheres estupradas
- Nota Pastoral de Dom. Antonio Keller sobre o caso do estupro, do aborto e da excomunhão
- Vaticano disponibiliza cânticos sacros na internet
- Senado vai homenagear 45 anos de Campanhas da Fraternidade
- Vamos usar o Twitter!
- Enciclopédia sobre o cristianismo é recolhida por ser "cristã demais"
- Mártires japoneses serão tema de filme de Martin Scorcese
- Menino tratado com células-tronco embrionárias desenvolve tumores
- Professora inglesa proíbe aluna de falar sobre Jesus
- Briga pela CPI do aborto será feroz
- Não tem pecado nem santo em dicionário escolar inglês
- Petição contra o aborto atinge 370 mil assinaturas
- Vaticano criou aplicativo para o Iphone
- Santa Sé contra discrimação injusta de homossexuais
- Gramsci Católico
- Deus abençoe Tabaré Vasquez
- Associação trabalha para resgatar nascituros e impedir abortos em Brasília
- Governo promove abortismo no Enade
- Petição contra o aborto a ser encaminhada à ONU - assinem
- California, Florida e Arizona proíbem o casamento gay
- Pastorais distribuem camisinhas desobedecendo orientação da Igreja
- Petição a favor da vida dos fetos anencéfalos
- Jovem sem pernas vencia 4 km por dia para ir à Missa
- Medalhista olímpica britânica recusou-se a abortar
-PHN 2009 será em Israel
-Igreja abre processo de beatificação de Frei que viveu no Brasil
-Valores espirituais e morais são indispensáveis para o ser humano, diz o Papa


- O que publicamos sobre a Jornada Mundial da Juventude

Série "Como viver em Cristo por meio dos Sacramentos" - Índice

- Introdução
- Batismo
- Confirmação
- Eucaristia
- Sacramentos da Iniciação Cristã
- Sacramentos do Serviço da Comunhão
- Matrimônio
- Ordem
- Unção dos Enfermos
- Penitência

Músicas, vídeos e outros - Índice

Boas músicas e artistas católicos, vídeos interessantes, bons sites na Internet. Veja o que de legal você pode encontrar:

Vídeos:

May Feelings - Em português
Novo vídeo do Catholic Vote
Canal Vida Para Todos - Acesse no Youtube
Alguns ótimos vídeos pró-vida - e um depoimento de ninguém menos que Jane Roe
Mensagem de Páscoa do Papa - em português
Quantos "eu te amo" eu poderia ter dito em quinze minutos?"
Vida: imagine o potencial
Eu renovo todas as coisas
Lifehouse Everything Skit
Conheçam os vídeos da Grassroots Films

Música:

- Matt Maher
- Banda Beatrix
- Joshua Blakesley
- Irmã Kelly Patrícia
- Gen Rosso
- Hermana Glenda

Livros:

Opus Dei - Os mitos e a realidade
Namoro Sim, Bagunça, Não!
Conteúdo bom e profundo: É o site da Editora Quadrante
Cartas de um diabo a seu aprendiz
Jesus de Nazaré, por Bento XVI: um livro essencial
As armadilhas do encardido
Os quatro amores - C. S. Lewis

Internet:

Vaticano amplia uso de novas tecnologias
Conheça o Catholics Come Home
Teologia do Corpo
Conteúdo bom e profundo: é o site da editora Quadrante
Anencefalia - verdades e testemunhos

Humor:

Obama teme que Vaticano desenvolva armas atômicas
"Funciona melhor quando compartilhado"
Papa Bento XVI envolvido em nova polêmica ao retornar de viagem à África
Mais Umbert, the Unborn
As aventuras de um feto
"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina