quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Deus É Silêncio


Muitos são os sinais que, ao longo do tempo, o Senhor nos dá mostrando a sua ação em nossa vida. Ele age de modo silencioso, sem fazer espetáculo e, por isso, precisamos aprender a como perceber os pequenos sinais de sua presença em nosso cotidiano.

Precisamos ter o coração aberto e humilde para que, assim, possamos enxergar o quanto o Senhor faz maravilhas em nossa vida. Precisamos abrir mão de nossos projetos egoístas, os quais não permitimos que sejam conduzidos pela vontade de Deus, para que possamos compreender e ver como são grandes e belas as obras que o Senhor opera em nossa vida. Somente tendo o coração voltado para Deus, é possível entender e também proclamar, como Maria, que “o Senhor fez maravilhas em mim”!

Deus é silêncio e age em silêncio. É no mais íntimo e silencioso recanto da alma que o Senhor dá a conhecer a sua vontade. Deus não fica o tempo todo trovejando do alto das nuvens a nos dizer o que deseja que façamos. Por isso, precisamos aprender a ouvir o que Ele nos diz no silêncio. Precisamos aprender a amar o silêncio da mesma forma que o Senhor ama o silêncio.

No silêncio daquela madrugada do terceiro dia, Jesus ressuscitou; no silêncio de seu coração, Maria guardou todos os acontecimentos que se passaram com ela e com o Senhor; no silêncio do deserto, os profetas escutaram a palavra de Deus; no silêncio das prisões, os mártires entregaram suas vidas nas mãos de Cristo; no silêncio do mundo, os santos se puseram nas mãos de Deus e nele depositaram sua confiança.

A presença de Deus se faz nos corações que buscam a paz e a harmonia, a tranqüilidade e o silêncio. A ação de Deus se manifesta nas pessoas que promovem a paz e espalham o perdão. A obra de Deus inunda e transforma o mundo quando as pessoas percebem e colaboram com o Senhor em seu agir silencioso e onipotente.

Nilson Antônio da Silva

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

História da Salvação - Profeta Eliseu


O nome desse profeta que foi discípulo de Elias significa “meu Deus é salvação” em hebraico. Sua atividade profética foi exercida em Israel durante os reinados de Ocozias, Jorão, Jeú e Joacaz. Ele era filho de Safat e vivia em Abel-Meolá, onde Elias o encontrou e o ungiu conforme o Senhor ordenara. Então, ele passou a acompanhar Elias até quando este foi arrebatado ao céu.

Após ter recebido o espírito profético, ou seja, o dom da profecia, começou a profetizar em Israel, realizando muitos atos miraculosos. As Escrituras relatam cerca de vinte milagres realizados por Eliseu, que vão desde a ressurreição de um menino até ao aumento do azeite de uma pobre viúva. Um dos mais conhecidos, senão o mais importante, é o que trata da cura do sírio Naamã, que era general do rei da Síria. Aquele homem, de elevada posição social, havia sido contaminado pela lepra. Naqueles tempos, a lepra era uma doença incurável, a qual excluía a pessoa completamente do convívio social. Naamã, então, ouviu falar a respeito de Eliseu e foi até ele, suplicando-lhe que fosse curado. Eliseu, então, manda que ele se banhe nas águas do rio Jordão. Ao sair do banho, Naamã estava curado. Ele agradece ao profeta e retorna para a sua terra, levando consigo uma porção de terra do solo israelita e afirmando que daquela hora em diante serviria somente ao Deus dos hebreus.

Eliseu exerceu sua atividade durante mais de sessenta anos. Assim, ele acompanhou de perto a sucessão de vários reis e presenciou muitas guerras, invasões e fomes que assolaram Israel. O rei Jeú foi ungido por Eliseu, o qual o apoiou em sua determinação de acabar com o culto pagão ao deus Baal.

Ao longo dos tempos, foram surgindo muitas histórias, lendas e fatos admiráveis em torno da figura de Eliseu, as quais demonstram o quanto ele foi um profeta querido entre o povo. Mais ainda, demonstram o quão grande era sua determinação em servir a Deus e levar o povo a também servir ao Senhor. Ele, desde quando começou a acompanhar Elias, foi um homem cheio de fé e confiança em Javé, a quem dedicou todo o amor com total e absoluta entrega.

Na época em que Joás era o rei de Israel, Eliseu adoeceu e morreu já em idade avançada. Antes de sua morte, Joás foi visitá-lo e lamentou que grande perda seria para Israel a morte do profeta.

Nilson Antônio da Silva

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A noite mais importante da História


Naquela noite, uma estrela enorme, fulgurante, maravilhosa, brilhou sobre a Terra. Povos de todo o mundo a viram, pois ela brilhou ainda por muitas noites. Ela chamou a atenção dos reis e dos sábios, dos pequeninos e dos humildes. Aquela estrela brilhou, majestosa, para anunciar o acontecimento mais importante da História. Para anunciar que o dia mais esperado de todos os tempos, o dia prometido pelo qual o Povo Escolhido esperava havia milênios, havia chegado. Não foi apenas a estrela brilhante que anunciou esse dia. Anjos cantaram no Céu para comemorar: "Hosana nas alturas! Bendito O que vem em nome do Senhor!" O Filho de Deus acabava de nascer.

Você já parou para pensar em como esse acontecimento é maravilhoso e cheio de significados?

Ao nascer como homem, como pequena e frágil criança, Deus fez-se carne. Deus, na pessoa do Filho, assumiu a forma da sua criatura. Deus escolheu viver entre nós, como nós, padecendo as mesmas sofrimentos, compartilhando as mesmas alegrias. Deus decidiu sentir frio, calor, medo, dor, mas também o carinho de uma família, o calor da amizade, o prazer do sorriso. Ora, somente um gesto pode demonstrar mais amor do que esse de nascer como nós e viver junto de nós: morrer por nós, um milagre que ocorreu pouco mais de trinta anos depois dessa noite.

Pense no assombro dos pastores quando foram surpreendidos no meio da noite por uma multidão de anjos. E em sua alegria, logo em seguida, de poder estar – os primeiros do mundo inteiro – diante de Deus feito homem. Pense nos reis magos, que estavam acostumados com todo luxo e toda pompa, que haviam procurado Deus durante a vida inteira e foram encontrá-Lo envolto em trapos, pequenino, numa estrebaria. Pense em Maria e José, que tinham diante de si a responsabilidade infinita, a honra e o prazer únicos de serem os pais terrenos de Deus.

Ao nascer em meio à simplicidade, longe do conforto, cercado de pessoas simples, Jesus também dá um recado. Os homens costumam valorizar o status, o poder, as aparências. Deus ignora essas coisas. Os pobres pastores judeus e os ricos Magos da Pérsia o encontram. É o sinal de que Ele veio para todos os homens e para todas as mulheres, de todos os lugares.

Os significados do Natal são tão gigantescos e surpreendentes que não é possível falar de todos num pequeno texto. Apenas temos que lembrar que é a noite mais importante de todos os tempos e sua importância é essa: é a noite em que Jesus Cristo, o Filho de Deus, nasceu entre os homens. É o dia em que começa uma longa caminhada que culminará com a Ressurreição, com a vitória sobre a morte. É por isso que, na época do Natal, as pessoas ficam mais solidárias, mais abertas ao amor. Ora, foi nesse dia que o Amor se fez carne.

É por isso também que é importante valorizar o real significado do Natal. Papai Noel, presentes, decoração natalina, ceia. Essas coisas todas são boas, mas não são o essencial. O que importa é celebrar o nascimento de Jesus, o que importa é nos oferecermos a Ele, é saudá-lo e honrar o seu nascimento mudando os nossos corações, buscando verdadeiramente a santidade. De nada adianta fazer uma grande festa se ainda nos prendemos ao pecado. De nada adianta entoar cânticos se não mudarmos de vida, se não buscarmos seguir o caminho que Jesus nos aponta. Devemos deixar Cristo nascer em nós, para que possamos renascer com Ele. Isso sim, é Natal.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Jingle Bells

Jingle Bells é outra popularíssima canção natalina. Foi escrita pelo americano James Lord Pierpont em 1857.

O mais curioso sobre essa canção é que originalmente ela não é natalina. É uma canção de inverno - sua letra em inglês fala de como é divertido passear de trenó sobre a neve. Como no hemisfério Norte o Natal coincide com o inverno, Jingle Bells acabou se tornando uma canção natalina. Isso, na língua inglesa.

Já na língua portuguesa, a versão Bate o Sino é tem uma letra mais adequada ao espírito natalino verdadeiro, enaltecendo a oração e pedindo as bênçãos do Menino Jesus.

Bate o Sino

Bate o sino, pequenino,
sino de Belém,
Já nasceu o Deus Menino
Para o nosso bem.

Paz na Terra pede o sino
alegre a cantar
Abençoe, Deus menino,
este nosso lar.

Hoje a noite é bela;
juntos eu e ela,
vamos à capela
felizes a rezar.

Ao soar o sino,
sino pequenino,
vai o Deus Menino
nos abençoar.


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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Papa pede a cristãos quem montem presépio em casa

Do Zenit:

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 17 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI sublinhou a importância do presépio como símbolo do Natal nos lares, durante as saudações nas diversas línguas aos peregrinos reunidos na Sala Paulo VI para a audiência geral.

Após uma linda catequese, na qual explicou o sentido profundo do Natal, o Papa se dirigiu aos peregrinos de língua italiana e lhes explicou a importância deste tradicional símbolo natalino nos lares cristãos.

«Imagino que em vossas casas estarão terminando de preparar o presépio, que constitui uma sugestiva representação do mistério do Natal de Cristo», disse o Papa aos presentes.

Trata-se de «um elemento muito importante, não só da nossa fé, mas também da arte e da cultura cristãs», assegurou.

O bispo de Roma expressou seu desejo de que a tradição do presépio «continue fazendo parte desta grande solenidade: no fundo, é uma simples e eloqüente forma de recordar Jesus, que, fazendo-se homem, veio habitar no meio de nós».

«Com o presépio, Ele realmente está no meio de nós», acrescentou.

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Noite Feliz



Noite Feliz é certamente uma das mais populares canções natalinas em todo o mundo. Há versões em praticamente todas as línguas. A versão original é austríaca, escrita em alemão. O autor da letra foi o padre católico Joseph Mohr, que a escreveu em 1816, aos 24 anos de idade. Já a melodia tem como autor o compositor Franz Xaver Gruber. O título original é Stille Nacht, heilige Nacht.

O primeiro registro de uma execução pública da canção data do dia 24 de dezembro de 1818 (há 190 anos), na igreja de São Nicolau na cidade de Oberndorf. Uma inovação é que Noite Feliz foi composta para ser cantada com acompanhamento de cordas e não de órgão, que era mais comum à época. Há lendas de que isso ocorreu simplesmente porque o órgão da igreja estava estragado, mas não há certeza quanto a essa informação.

A igreja de São Nicolau foi demolida, mas atualmente no mesmo lugar existe uma pequena capela chamada Stille-Nacht-Gedächtniskapelle (Capela Memorial Noite Feliz) e um museu alusivo à canção.

As inúmeras versões da canção austríaca não são absolutamente fiéis à letra original. Stille Nacht tem 30 versos distribuídos em seis estrofes. Já a versão em inglês, Silent Night, e a versão brasileira têm 18 versos em 3 estrofes. Curiosamente há outra versão em português de Portugal, substancialmente diferente, chamada Noite de Paz.

Para saber mais sobre a história da canção, clique aqui (em inglês).
Ouça a versão original em alemão aqui.
Ouça a versão em inglês aqui (by The Corrs).
Para ver traduções em várias línguas, clique aqui.

Noite Feliz

Noite feliz, noite feliz
Oh, Senhor, Deus de amor
Pobrezinho nasceu em Belém
Eis na lapa Jesus, nosso bem
Dorme em paz, ó Jesus
Dorme em paz, ó Jesus

Noite feliz, noite feliz
Oh, Jesus, Deus da luz
Quão afável é teu coração
Que quiseste nascer nosso irmão
E a nós todos salvar
E a nós todos salvar

Noite feliz, noite feliz
Eis que no ar vem cantar
Aos pastores, os anjos do céu
Anunciando a chegada de Deus
De Jesus Salvador
De Jesus Salvador

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Assim Quis O Senhor


Muitas e muitas vezes, no decorrer de nossa vida, a esperança parece ter nos abandonado e nos largado na mais fria e desoladora solidão. Os dias se tornam frios e as noites intermináveis. Todas as pessoas de nossa convivência parecem distantes e incapazes de nos acolher e compreender. O coração sente a dor de tudo isso e a alma se encolhe no mais profundo de nosso ser, buscando aí segurança e apoio. Momentos assim todos os seres humanos experimentam, sem exceção e sem diferenças. O próprio Senhor Jesus experimentou esta dor no Jardim do Getsêmani. Maria também passou pela dor de abandono e solidão aos pés da cruz e, ainda, todos os santos e santas experimentaram momentos de intenso sofrimento interior. Esses momentos fazem parte da natureza humana e não há como fugir deles ou enganá-los. Diante desses momentos, podemos nos revoltar contra tudo e acusarmos Deus de tê-los causado ou, então, podemos aceitá-los e vivenciá-los confiando que Deus nunca nos abandonará. É uma escolha. Difícil, mas é uma escolha.

Contudo, o mais importante é compreender que tudo que acontece em nossa vida é porque o Senhor permite que aconteça. Nada que acontece no mundo se faz sem a permissão de Deus. Deus criou o mundo bom e tudo que existe é bom porque Deus o fez bom. Ora, a dor e o sofrimento não foram criados por Deus, mas existem devido à desordem causada pela própria vontade do ser humano.Precisamos entender que tudo que acontece em nossa vida, seja bom ou não, é porque assim quis o Senhor.

Precisamos aprender a confiar na vontade de Deus, que dispõe todas as coisas da maneira certa, mesmo que não consigamos compreender o porquê. Temos que esquecer nossa mania de querer achar explicação para tudo. Temos que aprender a guardar todas as coisas no mais íntimo de nosso coração, do mesmo modo como Maria fez. Ela se entregou à vontade de Deus e confiou plenamente Nele. E todos nós devemos fazer como ela fez. Precisamos nos entregar à vontade de Deus e confiarmos que Ele tudo dispõe para, de algum modo que talvez nunca entendamos, alcançarmos a vida eterna.

A partir do momento que conseguimos entender que tudo que Deus faz é bom e que nós, com nossas próprias forças, somos incapazes de superar a dor e aceitamos que somente o Senhor pode curar todo o sofrimento de nossa alma, então estamos nos colocando no caminho de Jesus. Passamos a confiar na onipotência de Deus e aceitamos nossa insignificância de ser humano. E, com isso, o Senhor estende sua mão e nos ampara, para nos arrancar de nossa frágil humildade e encher nosso coração com seu amor e sua ternura.

Deus quer que sejamos felizes! Esta é a maior verdade que há e Deus comprovou isto ao entregar seu Filho à cruz somente para que pudéssemos voltar aos seus braços e viver em sua graça.

Nilson Antônio da Silva

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

História da Salvação - Reis - 4ª Parte

Jéu servindo ao rei Salmanasar
Jeú reinou durante vinte e oito anos em Israel, tendo seu reinado começado em 842 a.C. Ele era um dos generais do então rei Jorão e subiu ao trono após tê-lo assassinado. Durante seu reinado, ele enfrentou o rei Ben-Hadad II da Síria e também o seu sucessor Hazael. Além disso, ele teve que pagar tributos ao rei Salmanasar III, que invadira a Palestina. O reinado de Jeú foi marcado por um cruento banho de sangue. Ele buscou exterminar todos aqueles que tinham ligação com a família de Acab e com o culto a Baal. Também destruiu o templo de Baal e fez desaparecer de Israel o culto a esse deus pagão. Entretanto, ainda manteve os bezerros de ouro em Dã e em Betel.

Javé não quer nenhum tipo de idolatria e nem de opressão. Aos homens, contudo, cabe “a difícil tarefa de escolher os meios para realizar a vontade divina.” Esses meios, muitas vezes, desafiam a nossa compreensão e questionamos a vontade de Deus. Deus é amor; então, por quê tanta violência? Sete longos séculos se passariam até que Jesus viesse àquela mesma terra para mostrar aos seres humanos como Deus é o verdadeiro e mais puro amor. Mais ainda, que Ele não quer a morte, mas tão somente a vida, que é dada por Ele em abundância.

O sucessor de Jeú foi seu filho Joacaz, que reinou cerca de dezesseis anos. Joacaz foi obrigado por Hazael, rei da Síria, a reduzir drasticamente o seu exército. Com a morte de Joacaz, seu filho Joás subiu ao trono em 805 a.C. e reinou durante quinze anos. Joás derrotou Hazael, rei da Síria, três vezes.

Após a morte de Joás, seu filho subiu ao trono com o nome de Jeroboão II, que reinou durante quarenta e um anos. Seu reinado foi marcado por guerras de reconquista, nas quais foi restaurado todo o território deste Hamat até ao Mar Morto.

No reino de Judá, a sucessão de reis também foi marcada por guerras e mortes violentas. Com a morte de Ocozias, Atalia, sua mãe, mandou matar todos os possíveis herdeiros ao trono e assumiu o poder durante seis anos. Ela não foi uma rainha, mas uma regente. Seu governo foi marcado pela promoção ao culto a Baal, o que custou-lhe o ódio tanto do povo quanto dos sacerdotes. Em vingança contra a execução da família de Acab, Atalia mandou executar todos os membros da casa de Davi. Entretanto, o sumo sacerdote Joiada criara escondido no templo de Jerusalém o filho de Ocozias, herdeiro do trono, que lhe fora entregue por Joseba com a idade de um ano. Joseba também era filha de Jorão. O nome do menino era Joás. Quando Joás completou sete anos de idade, Joiada o coroou rei dentro do templo com a proteção e o apoio da guarda real. Ao saber disso, Atalia foi ao templo para impedir a rebelião, mas acabou sendo executada junto aos portões por ordem de Joiada. Após isso, foram destruídos o templo e o altar dedicados a Baal.

Joás de Judá reinou durante quarenta anos em Jerusalém. Ele reformou o templo de Jerusalém e, enquanto governava, o rei Hazael da Síria conquistou Gat e se dirigiu a Jerusalém. Antes que ele atacasse a cidade, Joás entregou-lhe os tesouros do palácio e os tesouros do templo e este, então, retirou-se da capital de Judá.

Nilson Antônio da Silva

sábado, 13 de dezembro de 2008

Carta ao diretor da Playboy México

Diante da horrível blasfêmia cometida pela revista Playboy México na sua edição de setembro, que foi divulgada pela imprensa brasileira, eu e um amigo decidimos encaminhar uma carta de protesto ao diretor da revista, Gabriel Bauducco. Para quem não sabe, o principal ensaio da revista mostra uma mulher nua caracterizada como Nossa Senhora. A imagem está, inclusive, na capa, com a chamada "Te adoramos, Maria".

Acho que precisamos todos reagir a essa ofensa a Nossa Mãe.

O endereço e e-mail para o qual mandamos o texto é: gabriel.bauducco@lyrsa.com.mx

Segue o texto. Primeiro em português e depois em espanhol (língua em que mandamos a carta):

Estimado senhor diretor da Playboy México,

Foi com grande consternação que eu soube, por meio de reportagens da imprensa brasileira, que a revista Playboy México produziu, na edição do mês de dezembro de 2008, ensaio fotográfico em que uma modelo é apresentada nua, mas caracterizada como Nossa Senhora, a Virgem Maria. Soube também que os textos que acompanham o ensaio buscam reforçar ainda mais essa identificação.

Manifesto meus protestos veementes contra essa atitude extremamente desrespeitosa e de abjeto mau gosto.

Se é inviolável a liberdade de expressão – e é –, ela também tem limites, como a própria Constituição do México explicita em seu artigo 70: “Es inviolable la libertad de escribir y publicar escritos sobre cualquiera materia. Ninguna ley ni autoridad puede establecer la previa censura, ni exigir fianza a los autores o impresores, ni coartar la libertad de imprenta, que no tiene más límites que el respeto a la vida privada, a la moral y a la paz pública. En ningún caso podrá secuestrarse la imprenta como instrumento del delito.

A constituição de seu país também garante a todos, em seu artigo 24, a liberdade religiosa, que só existe de fato quando há respeito às crenças de todos e de cada um.

Utilizar símbolos e imagens religiosas em contexto erótico (para dizer o mínimo), como fez a revista Playboy, ultrapassa claramente o limite da moral e configura um profundo desrespeito às crenças alheias.

Espanta que ensaio tão deplorável tenha sido produzido num dos países mais religiosos do mundo, onde há maior culto por Nossa Senhora, tão lamentavelmente ofendida por sua revista. Também causa tristeza o fato de a matéria ter sido publicada justamente no período que antecede o Natal. Não posso pensar em outra explicação a não ser a intenção explícita de chocar e ofender.

A ofensa cometida foi de tamanha proporção que ultrapassa os limites das nacionalidades. Católicos do mundo inteiro se sentiram ultrajados com a foto da capa.

A revista Playboy México deve um pedido de desculpas a todos nós. Mais que isso: a edição de dezembro deveria ser retirada de circulação, em sinal de respeito aos milhões de católicos do México e de todo o mundo. Espero também que esse tipo de ofensa não volte a se repetir.

Agora, em espanhol:

Estimado señor director de Playboy México,

Con gran consternación supe, por reportajes de la prensa brasileña, que la revista Playboy México ha hecho, en la edición de diciembre 2008, fotografías en las que una modelo desnuda está caracterizada como la Virgen María. Supe también que los textos que acompañan las fotos sostienen aún más esa identificación.

Por eso, debo manifestar mis enérgicas protestas contra tal actitud que falta con el respeto frente a tantas personas.

Si la libertad de expresión es inviolable – y así lo es, ella también tiene límites, como la propia Constitución de México, en el artículo 70, afirma: “Es inviolable la libertad de escribir y publicar escritos sobre cualquiera materia. Ninguna ley ni autoridad puede establecer la previa censura, ni exigir fianza a los autores o impresores, ni coartar la libertad de imprenta, que no tiene más límites que el respeto a la vida privada, a la moral y a la paz pública. En ningún caso podrá secuestrarse la imprenta como instrumento del delito.

La constitución mexicana también se la garante a todos, en el artículo 24, la libertad religiosa, que solamente existe efectivamente cuando hay respeto a las creencias de todos y de cada uno.

Utilizar símbolos e imágenes religiosas en un contexto erótico, como la revista Playboy hizo, lo pasa claramente el límite de la moral y demuestra una profunda falta de respeto a las creencias alheñas.

También es espantoso creer que tan deplorable ensayo fotográfico se produjo en un de los países más religiosos de todo el mundo, en el que hay un culto más grande por la Virgen María. Es triste veer que se publicó esta reportaje justo cerca de la Navidad. Esta proximidad con la fiesta permite creer que la intención explícita fue la de chocar y ofender.

La ofensa cometida por la revista fue da tamaña proporción que sobrepasa los límites de nacionalidades. Católicos de todo el mundo se sintieron ultrajados con la foto de capa de la revista.

Playboy México debe a nosotros un pedido de disculpas. Nadie puede arrogar el derecho la libertad de expresión para molestar los demás en su creencia. Un señal de cordialidad y respeto de la revista frente a los millones de católicos de México y de todo mundo sería sacar de circulación la edición de diciembre.

Espero, con sinceridad, que eso no vuelva a ocurrir.

Jesus nasceu mesmo num dia 25 de dezembro

O texto não é recente, mas é muito interesante. Nele o famoso jornalista italiano Vittorio Messori, do Corriere della Sera, defende que é perfeitamente razoável que Jesus tenha realmente nascido num dia 25 de dezembro. Para quem não sabe, essa data é muito controversa. Tem-se conhecimento de que era, nos tempos do Império Romano, a data de uma festa pagã de um deus identificado com o sol. Para alguns estudiosos, foi por isso que a Igreja escolheu o 25 de dezembro como data do Natal: para combater o paganismo. Aliás, em nenhum momento os Evangelhos revelam a data exata do nascimento de Cristo. Por isso muita gente defende que pode ter sido em qualquer um dos 365 dias do ano...

Mas Vittorio Messori tem uma argumentação muito boa contra essa idéia. Vejam abaixo:

JESUS NASCEU MESMO NUM DIA 25 DE DEZEMBRO...

Texto originalmente publicado pelo jornal Corriere della Sera em 9 de julho de 2003
Reproduzido pelo site Veritatis Splendor

Citação:
MESSORI, Vittorio. Apostolado Veritatis Splendor: JESUS NASCEU MESMO NUM DIA 25 DE DEZEMBRO.... Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4698. Desde 03/12/2008.

Devo corrigir um erro que cometi. Aconteceu que num momento de mau humor, desejei – precisamente num meu artigo – que a Igreja se decidisse a fazer uma alteração no calendário: que transferisse para o dia 15 de Agosto aquilo que celebra no dia 25 de Dezembro. Um Natal no deserto estivo – argumentava eu – libertar-nos-ia das insuportáveis iluminações, dos enjoativos trenós com renas e Pais Natais, e até da obrigação de mandar cartões de Boas Festas e prendas. De facto, quando todos estão fora, quando as cidades estão vazias, a quem – e para onde – mandar cartões de Boas Festas e embrulhos enfeitados de fitas e laçarotes? Não são os próprios Bispos que trovejam contra aquela espécie de orgia consumista a que se reduziram as nossas Festas de Natal? Então, “fintemos” os comerciantes: passemos tudo para o dia 15 de Agosto. A coisa – observava eu – não parece ser impossível: de facto, não foi a necessidade histórica, mas sim a Igreja a escolher o dia 25 de Dezembro para contrastar e substituir as festas pagãs nos dias do solstício de Inverno: colocar o nascimento do Cristo em lugar do renascimento do Sol Invictus. No início houve, portanto, uma decisão pastoral, mas esta pode ser mudada, consoante as necessidades.

Era uma provocação, obviamente, mas que se baseava naquilo que é (ou, melhor, que era) pacificamente aceite por todos os estudiosos: a colocação litúrgica do Natal é uma escolha arbitrária, sem ligação com a data do nascimento de Jesus, a qual ninguém estaria em condições de poder determinar. Ora bem, parece que os especialistas se enganaram mesmo; e eu, obviamente, com eles. Na realidade, hoje - graças também aos documentos de Qumran* - estamos em condições de poder estabelecê-lo com precisão: Jesus nasceu mesmo num dia 25 de Dezembro. Uma descoberta extraordinária a sério e que não pode ser alvo de suspeitas de fins apologéticos cristãos, dado que a devemos a um docente judeu, da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Procuremos compreender o mecanismo, que é complexo, mas fascinante. Se Jesus nasceu a 25 de Dezembro, a sua concepção virginal ocorreu, obviamente 9 meses antes. E, com efeito, os calendários cristãos colocam no dia 25 de Março a Anunciação do Anjo S. Gabriel a Maria. Mas sabemos pelo próprio Evangelho de S. Lucas que, precisamente seis meses antes, tinha sido concebido por Isabel, João, o precursor, que será chamado o Baptista. A Igreja Católica não tem uma festa litúrgica para esta concepção, mas a Igreja do Oriente celebra-a solenemente entre os dias 23 e 25 de Setembro; ou seja, seis meses antes da Anunciação a Maria. Uma lógica sucessão de datas, mas baseada em tradições não verificáveis, não em acontecimentos localizáveis no tempo. Assim acreditávamos todos nós, até há pouquíssimo tempo. Mas, na realidade, parece mesmo que não é assim.

De facto, é precisamente da concepção do Baptista que devemos partir. O Evangelho de S. Lucas abre-se com a história do velho casal, Zacarias e Isabel, já resignado à esterilidade – considerada uma das piores desgraças em Israel. Zacarias pertencia à casta sacerdotal e, um dia, em que estava de serviço no Templo de Jerusalém, teve a visão de Gabriel (o mesmo anjo que aparecerá seis meses mais tarde a Maria, em Nazaré), o qual lhe anunciou que, não obstante a idade avançada, ele e a mulher iriam ter um filho. Deviam dar-lhe o nome de João e ele seria grande «diante do Senhor».

Lucas teve o cuidado de precisar que Zacarias pertencia à classe sacerdotal de Abias e que quando teve a aparição «desempenhava as funções sacerdotais no turno da sua classe». Com efeito, no antigo Israel, os que pertenciam à casta sacerdotal estavam divididos em 24 classes, as quais, alternando-se segundo uma ordem fixa e imutável, deviam prestar o serviço litúrgico no Templo, por uma semana, duas vezes por ano. Já se sabia que a classe de Zacarias - a classe de Abias - era a oitava no elenco oficial. Mas quando é que ocorriam os seus turnos de serviço? Ninguém o sabia. Ora bem, o enigma foi desvendado pelo professor Shemarjahu Talmon, docente na Universidade Hebraica de Jerusalém, utilizando investigações desenvolvidas também por outros especialistas e trabalhando, sobretudo, com textos encontrados na Biblioteca essena de Qumran. O estudioso conseguiu precisar em que ordem cronológica se sucediam as 24 classes sacerdotais. A de Abias prestava serviço litúrgico no Templo duas vezes por ano, tal como as outras, e uma das vezes era na última semana de Setembro. Portanto, era verosímil a tradição dos cristãos orientais que coloca entre os dias 23 e 25 de Setembro o anúncio a Zacarias. Mas esta verosimilhança aproximou-se da certeza porque os estudiosos, estimulados pela descoberta do Professor Talmon, reconstruíram a “fileira” daquela tradição, chegando à conclusão que esta provinha directamente da Igreja primitiva, judaico-cristã, de Jerusalém. Esta memória das Igrejas do Oriente é tão firme quanto antiga, tal como se confirma em muitos outros casos.

Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume, improvisamente, uma nova verosimilhança - Uma cadeia de acontecimentos que se estende ao longo de 15 meses: em Setembro o anúncio a Zacarias e no dia seguinte a concepção de João; seis meses depois, em Março, o anúncio a Maria; três meses depois, em Junho, o nascimento de João; seis meses depois, o nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao dia 25 de Dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso.

Sim, parece que festejar o Natal no dia 15 de Agosto é coisa não se pode mesmo propor. Corrijo, portanto, o meu erro, mas, mais que humilhado, sinto-me emocionado: depois de tantos séculos de investigação encarniçada, os Evangelhos não deixam realmente de nos reservar surpresas. Parecem detalhes aparentemente inúteis (o que é que importava se Zacarias pertencia à classe sacerdotal de Abias ou não? Nenhum exegeta prestava atenção a isto) mas que mostram, de improviso, a sua razão de ser, o seu carácter de sinais duma verdade escondida mas precisa. Não obstante tudo, a aventura cristã continua.

[tradução realizada por pensaBEM.net]

Nota:
* Os manuscritos de Qumran foram descobertos em 1947, perto das margens do Mar Morto, na localidade de Qumran, localidade onde a seita hebraica dos Essénios tinha nos tempos de Jesus a sua sede principal. Os manuscritos foram encontrados em ânforas, provavelmente escondidos pelos monges da seita, quando tiveram de fugir dos romanos provavelmente entre 66 e 70 d. C. Aqueles pergaminhos deram-nos os textos de quase todos os livros da Bíblia copiados de dois a um século antes de Jesus e perfeitamente coincidentes com os que são usados hoje pelos hebreus e pelos cristãos(cfr. Hipóteses sobre Jesus, Porto, Edições Salesianas, 1987, p. 101).

Angels we have heard on high

Preparemo-nos para o nascimento do Menino Deus

Adeste Fideles

O verdadeiro Natal

Devoção de Natal

O Garoto do Tambor

É o Natal que se aproxima

Ajude a Salvar o Natal

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Angels we have heard on high



Angels we have heard on high
(algo como Anjos que ouvimos nas alturas) é uma popularíssima canção natalina. A canção original, na verdade, é francesa (Les anges dan nos campagnes), mas a versão mais conhecida é mesmo em inglês. Ela é sempre cantada com um trecho do hino Gloria, composto pelo americano Edward Shippen Barnes.

Angels we have heard on high
Sweetly singing over the plains
And the mountains in reply,
Echoing their joyous strains.
Gloria
In excelsis Deo
Gloria
In excelsis Deo

Shepherds, why this Jubilee?
Why your joyous strains prolong?
What the gladsome tidings be
Which inspire your heavenly song?
Gloria
In excelsis Deo
Gloria
In excelsis Deo

Come to Bethlehem and see
Him whose birth the angels sing;
Come, adore on bended knee
Christ, the Lord,
the newborn King
Gloria
In excelsis Deo
Gloria
In excelsis Deo

See Him in a manger laid
Jesus, Lord of heaven and earth!
Mary, Joseph, lend your aid,
With us sing our Savior's birth.
Gloria
In excelsis Deo
Gloria
In excelsis Deo
Tradução

Anjos que ouvimos nas alturas
Cantando docemente sobre as planícies
E as montanhas em resposta
Ecoando sua alegria com força

Gloria
A Deus no alto dos Céus
Glória
A Deus no alto dos Céus

Pastores, porque este jubilo?
Por que sua alegria se prolonga nessa canção?
O que sua alegria anuncia
Que inspira sua canção celestial?

Gloria
A Deus no alto dos Céus

Venha a Belém e veja
O nascimento do Cristo, os anjos cantando
Venha, adore de joelhos dobrados
Cristo, o Senhor, o Rei recém nascido

Gloria,
(os Anjos cantam)
A Deus no alto dos Céus

Nesse dia, o Cristo nasceu
(Todos os anjos cantam uma canção celestial)
Glória
A Deus no alto dos Céus

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Preparemo-nos para o nascimento do Menino Deus

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado da parte de Deus para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem, chamado José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entrando onde ela estava, o anjo lhe disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Ao ouvir as palavras, ela se perturbou e refletia no que poderia significar a saudação. Mas o anjo lhe falou: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará na casa de Jacó pelos séculos e seu reinado não terá fim”.
Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, pois não conheço homem?” Em resposta o anjo lhe disse: “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; é por isso que o menino santo que vai nascer será chamado Filho de Deus... porque para Deus nada é impossível”.

Disse então Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Aconteça comigo segundo tua palavra!”
É assim que São Lucas nos relata, no primeiro capítulo de seu Evangelho, esse momento sublime da nossa História. Naquele dia, quando a jovem noiva foi surpreendida pelo anjo a lhe dar a mais importante notícia de todos os tempos, sua resposta, o seu “sim!” abriu as portas da salvação para todos nós.

O Natal se aproxima e devemos nos preparar para receber o Menino Santo, o Filho de Deus, como Maria se preparou. Devemos ter a mesma coragem que ela e São José tiveram para abrir mão de seus projetos a fim de cumprir a missão que Deus lhes confiou, aceitando a grande responsabilidade de serem pais terrenos de Jesus, suportando bravamente as dificuldades. Precisamos ter a mesma fé, a mesma fortaleza, o mesmo desprendimento.

Maria foi escolhida para ser a mãe do Salvador. E ela foi convidada: poderia ter se recusado. Se isso tivesse acontecido, tudo seria diferente. Mas Maria colocou-se nas mãos de Deus, fez-se serva do Senhor e acolheu Jesus Cristo em seu seio. Do mesmo modo, São José poderia ter se recusado a ser o casto pai terreno de Cristo. Poderia ter se afastado, procurado outra mulher, outra vida. Mas não o fez. São José também colocou-se nas mão de Deus, fez renúncias e viveu como servo do Senhor. Nada lhe foi imposto, ele também foi convidado.

Assim como Maria e José, nós também somos convidados a aceitar Jesus, a nos fazermos servos de Deus. Mas que papel faremos nós? Papel semelhante ao de Maria e de José, acolhendo o Salvador? Ou papel semelhante aos dos moradores de Belém, que trancaram suas portas, fecharam suas estalagens? A escolha é nossa.

Talvez você se pergunte: o que, afinal de contas, significa aceitar Jesus, dizer a Ele o nosso “sim”? Significa mudar de vida, significa renascer com Ele. Significa deixar para trás medos, fraquezas e vícios. Você se importa demais com dinheiro? Aprenda a reparti-lo. Você só quer saber de si mesmo? Aprenda a amar. Você valoriza demais a aparência? Aprenda a relaxar. Você prefere gastar seu tempo com TV, jogos, bebida, internet? Aprenda a se dedicar a coisas úteis e construtivas para o seu próximo. Você vive brigando com sua família? Busque a reconciliação. Tudo isso é apenas um começo, pois a caminhada é longa, mas recompensadora. É sinuosa, mas guiada por Jesus Cristo em pessoa. É árdua, mas apoiada pelo próprio Deus.

O Natal se aproxima. é momento de procurar ser homens e mulheres melhores: mais amáveis, mais prestativos, mais castos, mais alegres, mais fiéis, mais leais, mais fortes, mais humildes, mais solidários. E, quando o Natal passar, continuarmos assim, progredindo, melhorando.

Vivamos este Natal com profunda alegria. Afinal, estamos comemorando o nascimento de uma criança bela e amorosa, que cresceu para se tornar o melhor ser humano de todos os tempos. E mais: estamos comemorando a chegada, em nosso meio, em carne e osso, do próprio Deus. É momento de muita festa, de muita comemoração, de muita alegria. É momento de perdão, de partilha, de união.

É com tais atos, é com tal disposição, que estaremos dizendo, então, como fez Maria: “Senhor, eis aqui o seu servo. Faça-se em mim segundo a sua vontade”.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Petição contra o aborto atinge 370 mil assinaturas

Foi encaminhada hoje à Organização das Nações Unidas a petição online promovida pela C-Fam (Catholic Family & Human Rights Institute) pleiteando que a ONU considere as crianças não nascidas como sendo protegidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em apenas dois meses, 330 mil pessoas em todo o mundo asinaram a petição.

O dia 10 de dezembro foi escolhida como data de entrega porque hoje a declaração completa 60 anos. Em números arredondados, foram:

168,5 mil assinaturas em inglês
81,5 mil assinaturas em espanhol
37,2 mil assinaturas em polonês
32,1 mil assinaturas em português
31,8 mil assinaturas em francês
5,4 mil assinaturas em alemão
2,6 mil assinaturas em italiano
13,5 mil assinaturas em outras línguas
Total: 372,6 mil assinaturas do mundo todo.

E continuemos lutando contra o assassinato de inocentes!

Vaticano criou aplicativo para o Iphone


Depois de o Papa ter mandado mensagens de texto para os celulares dos jovens inscritos na Jornada Mundial da Juventude, agora o Vaticano criou um aplicativo gratuito para o celular Iphone contendo orações do breviário. A notícia é um pouco velhinha, mas só agora fiquei sabendo. Vejam só:


Do Portal Terra, reproduzindo notícia da Agência Efe, em 18 de novembro:

Em mais um passo para anunciar o Evangelho através dos instrumentos que a tecnologia oferece, o Vaticano anunciou o iBreviary, uma aplicação que coloca ao alcance de todos através do iPhone o breviário, livro que reúne os ofícios que sacerdotes católicos rezam diariamente.

O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais afirmou, em comunicado, que o iBreviary é uma aplicação criada para o suporte telefônico de última geração iPhone e que seu inventor é o sacerdote italiano Paolo Padrini.

O iBreviary é totalmente gratuito e pode ser baixado pela iTunes Store, da mesma forma que outros aplicativos para o aparelho da Apple.

O objetivo da aplicação é levar diretamente, "de forma intuitiva e veloz", à prece do breviário da Igreja Católica.

O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais informou que o iBreviary coloca na mão de jovens e adultos "não apenas um simples texto, mas uma ação orientada tanto para o ouvinte passivo como para o que reza".

Com esta aplicação o Vaticano diz que o iPhone pode ser considerado em âmbito católico não apenas um instrumento de informação religiosa, através do qual se pode navegar pela Internet e ler conteúdos cristãos, mas também um aparelho aberto à prece.

Santíssima Mãe de Deus


“Doravante todas as gerações me proclamarão bem-aventurada!”

Pela graça de Deus, hoje eu proclamo que tu és bem-aventurada, ó Mãe do meu Senhor! E dou graças ao Senhor por ter me concedido a felicidade de pertencer ao número de teus filhos, ó Santíssima Mãe de Deus!Passava eu por noite tempestuosa, em que as trevas e o furor devastavam minha alma e a dor e o desespero caminhavam ao meu lado. Meu coração era dilacerado sem parar e as lágrimas alimentavam os meus dias. Os dias transcorriam terríveis, os meses eram torturantes e as horas, verdadeiros flagelos a arrancar a carne.

Mas, pela graça do Senhor meu Deus e com sua misericórdia sem fim, a cada noite eu suplicava a ti, ó Mãe de Deus, que rogasse a teu Filho Jesus por mim e por todos que sofriam no corpo e na alma. E tu te compadeceste e, por causa de teu pedido, o Senhor operou um milagre imenso em minha vida. Ele sempre ouve tuas súplicas, assim como em Caná da Galiléia.

Tu estás tão próxima de Deus, ó Senhora, e também tão próxima de nós! Conheces a dor e o sofrimento, a miséria e a fragilidade dos filhos de Eva. Conheces as noites intermináveis que tantos passam e os espinhos nos corações humanos. Tu és solidária conosco em nossa caminhada e, por estares ao lado do Senhor Jesus, podes continuamente pedir-Lhe que dê força aos nossos passos, ânimo aos nossos corações e salvação às nossas almas.

Felizes são as pessoas que se colocam sob teus cuidados e se confiam à tua proteção infalível, ó Santíssima Virgem!

Felizes são as pessoas que proclamam ao mundo inteiro que tu és bendita, ó Mãe de Deus!

Felizes são as pessoas que buscam compreender a tua simplicidade e a tua humildade de serva de Deus e de mãe de Deus!

Felizes são as pessoas que reconhecem a tua imensa importância diante do Senhor, que tanto se agrada em nos ver te proclamando “cheia de graça e bendita entre as mulheres”!

Todos os santos sempre foram cheios de amor para contigo e os anjos a saúdam e a bendizem e, também nós felizes seremos ao cumprir esta magnífica profecia e proclamar que tu és bendita, ó Maria, Mãe de Deus e Senhora nossa!

Nilson Antônio da Silva

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Casas do Senhor XV: Catedral da Mãe de Deus, em Moscou


A Catedral da Mãe de Deus (Собор Матери Божией) é a sede da arquidiocese de Moscou. Infelizmente há na internet muito poucas informações em inglês - e praticamente nenhuma em português - sobre esse templo.

Pelo que pude entender, a catedral está, de alguma forma, associada ao famoso Ícone de Kazan, a bela imagem de Nossa Senhora que foi encontrada na Rússia, na cidade de Kazan, no século XVI e que se tornou objeto de devoção de milhões de russos católicos e ortodoxos. Esse ícone foi roubado da Rússia nas vésperas da Revolução de 1917 e acabou indo pararno Vaticano. Em 2004, o papa João Paulo II o devolveu ao patriarca ortodoxo russo, Alexis II. Se alguém souber de mais algumacoisa sobre essa catedral, conte pra nós.

Ícone de Kazan

Atualização (11/12/2008):

O leitor Joaquim Alves, do blog Que é a verdade?, mandou-nos as seguintes informações (obrigado, Joaquim!):

Posso dizer-vos que esta igreja se encontra logo à entrada da famosa Praça Vermelha, no lado contrário à Basilica de São Basílio.

Quando a visitei contaram-me que esta igreja tinha sido totalmente destruida por ordem de Staline, tendo em vista o alargamento da referida praça.

Quando da abertura da Rússia, com Gorbatchev, a igreja foi reconstruida segundo a sua traça original, com dinheiro doado pelo povo russo.

Pelo menos foi esta a história que nos contaram.

Na rua que passa ao lado, e do outro lado ficam os célebres Armazens Gum, que hoje em dia são lojas caras e de prestigio, e mesmo em frente deles, curiosamente, fica o mausoléu de Lenine.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

História da Salvação - Reis - 3ª Parte

Vale de Jezrael
Após a morte de Acab, em 852 a.C., seu filho Ocozias subiu ao trono de Israel e reinou durante dois anos. Durante seu curto reinado, ele manteve práticas de idolatria. Morreu em conseqüência dos ferimentos após ter caído de uma janela. Por não ter deixado filhos, seu sucessor foi seu irmão Jorão.

Jorão reinou durante doze anos e manteve as práticas de idolatria. Entretanto, mandou derrubar a estela de Baal. Estelas eram monumentos usados em cultos pagãos. Durante o seu reinado, o rei Mesa de Moab revoltou-se e deixou de pagar tributos a Israel. Jorão ainda fez aliança com os reinos de Judá e Edom, a qual lutou contra o reino de Moab e o derrotou. Para fazer frente ao rei Ben-Hadad de Aram, ele fez uma aliança com seu sobrinho Jorão, que então reinava em Judá. A guerra contra o rei de Aram não obteve sucesso, sendo que Ben-Hadad chegou a cercar Samaria. Enquanto Jorão de Israel estava se recuperando dos ferimentos de batalha em Jezrael, Jeú, que era seu general, rebelou-se e o assassinou. Jeú ainda perseguiu o rei Ocozias de Judá e o feriu. Além disso, ele mandou assassinar Jezabel, a qual foi empurrada de uma janela em Jezrael. Segundo narram as escrituras, ela foi devorada pelos cães e somente seus ossos foram encontrados. Com a morte de Jorão e o fim de sua família, Jeú ocupou o trono de Israel.

Jorão, filho de Josafá, reinou em Judá durante oito anos, tendo subido ao trono em 851 a.C. Ele se casou com uma mulher da família de Acab chamada Atalia. Durante seu reinado, Edom se libertou de Judá e constituiu seu próprio rei. Após a sua morte, seu filho Ocozias assumiu o trono e reinou por apenas um ano. Durante seu governo, Judá perdeu também o reino de Lebna. Nesse tempo, os reinos de Judá e de Israel estavam aliados numa guerra contra o rei de Aram. Depois que Jeú assassinou Jorão de Israel, pôs-se em perseguição a Ocozias e o feriu. Ocozias, então, refugiou-se na fortaleza de Meguido, onde veio a falecer. O Livro das Crônicas, entretanto, conta que Ocozias foi detido em Jezrael e entregue a Jeú, que então o executou.

A época destes reis foi a época em que o profeta Eliseu exerceu suas atividades. De uma maneira geral, foi uma época de decadência para os dois reinos, os quais perderam uma considerável parte das terras que dominavam e envolveram-se em constantes conflitos com os povos vizinhos.

Nilson Antônio da Silva

sábado, 6 de dezembro de 2008

Adeste Fideles




Adeste Fideles é uma das mais populares canções natalinas de todos os tempos e a autoria da letra e da música é disputada por muitos países. Há quem aponte São Boaventura (século XIII) como o autor da letra, outros indicam o rei português D. João IV (século XVII) e outros o músico inglês John Francis Wade (Século XVIII). Conta-se também que a melodia da canção foi cantada por representantes portugueses durante um encontro entre um embaixador de Portugal e o rei britânico na Inglaterra. Sabe-se apenas que o texto original foi escrito em latim.

Há traduções em muitas línguas, algumas com grandes diferenças para o que se considera ser o original. Os filmes popularizaram muito a versão O Come All Ye Faithful. Em português, encontrei a versão Cristãos, vinde todos, adaptada por Fr. Emílio Scheid, conforme informação do site da Editora Paulus (vide partitura).

Assistam ao vídeo acima com a canção cantada por Andrea Bocelli. E não percam esta versão aqui, também altamente recomendada.

Abaixo, a letra em latim e em seguida uma tradução literal para o português. Mais adiante, a versão Cristãos, vinde todos.

Adeste Fideles

Adeste, fideles, laeti triumphantes;
Venite, venite in Bethlehem.
Natum videte Regem angelorum.

Venite adoremus, venite adoremus,
Venite adoremus, Dominum.

(a parte a seguir não aparece em todas as versões)

Deum de Deo, lumen de lumine,
Parturit virgo mater,
Deum verum, genitum, non factum.

En grege relicto, humiles ad cunas
Vocati pastores approperant:
Et nos ovanti gradu festinemus.

Stella duce, Magi Christum adorantes,
Aurum, thus, et myrrham dant munera.
Jesu infanti corda praebeamus.

Aeterni Parrentis splendorem aeternum
Velatum sub carne videbimus,
Deum infantem, pannis involutem.

Pro nobis egenum et foeno cubantem
Piis foveamus amplexibus;
Sic nos amantem quis non redamaret?


Tradução:

Ó venham,todos os fiéis, Alegres e triunfantes
Ó venham, ó venham para Belém!
Venham e sigam-No, Nasceu O Rei dos anjos!

Ó venham adorá-Lo! Ó venham adorá-Lo!
Ó venham adorá-Lo! Cristo, o Senhor!

Ó venham,fiéis, Alegres e triunfantes
Ó vinde,Ó vinde à Belém!
Vejam, nasceu O Rei dos anjos
Ó vinde adoremos, ó vinde adoremos,

ó vinde adoremos O Senhor!

Cristãos, vinde todos

1.Cristãos. vinde todos, com alegres cantos
Oh! vinde, oh! vinde até? Belém.
Vêde nascido vosso Rei eterno.

Ref.: Oh! vinde adoremos!
Oh! vinde adoremos!
Oh! vinde adoremos Salvador!

2.Humildes pastores deixam seus rebanhos
E alegres acorrem ao Rei dos céus
Nós igualmente, cheios de alegria.

3.O Deus invisível de eternal grandeza,
Sob véus de humildade, podemos ver.
Deus pequenino, Deus envolto em faixas!

4.Nasceu em pobreza, repousando em palhas,
O nosso afeto lhe vamos dar.
Tanto amou-nos! Quem não há de amá-lo?

5.A estrela do Oriente conduziu os Magos
E a este Mistério envolve em luz.
Tal claridade, também, seguiremos.

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Premio Dardos


O Miles Ecclesiae recebeu o Prêmio Dardos e agradece ao blog Observatório da Perseguição. Esperamos fazer por merecer o que vai na descrição do prêmio:

“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.”
Mas há regras a cumprir. Vamos lá:

1 - exibir a imagem do selo
2 - linkar o blog do qual você recebeu a indicação
3 - escolher outros 15 blogs aos quais se deve entregar o prêmio

Optamos por indicar exclusivamente blogs com conteúdo majoritariamente católico. Não indicamos alguns que vimos já terem sido indicados anteriormente.

Assim, the Dardos goes to:

1 - Blog do Cainan
É um excelente blog, montado por um jovem cheio de espiritualidade e criatividade. Lá, Cainan conta suas peripécias na vida em busca da santidade. Para quem já vinha lendo há algum tempo, ele reservou uma bela surpresa para o final (a surpresa já foi revelada, e agora estamos começando a descobrir "o que aconteceu depois, hehe).

2 - Via Cristo
Escrito por Sofia Barcelos, em Portugal, é um blog católico cheio de coisas singelas - e por isso mesmo, muito profundas.

3 - Julie Maria
O blog tem o nome da dona. A família cristã e a Igreja (desculpem o pleonasmo) é o núcleo de seu conteúdo.

4 - In Aeternum amor Dei!
Como é bom falar do amor de Deus! Só conheçomos a autora do blog pelo nick Kenosis. É um blog devocional, que fala do amor de Deus por nós e busca sempre louvá-Lo.

5 - Sede de Deus
Sim, nossa alma tem sede de Deus. Saciar um pouco dessa sede - com belos textos, com a cada semana uma nova linda música, é o propósito deste blog.

6 - Meus pensamentos, minhas reflexões
Blog do Rodolfo Canônico, onde ele fala deste estranho mundo em que Deus e os valores cristãos são cada vez mais deixados de lado.

7 - Paróquia do Santíssimo Sacramento. Mais um bom blog português. Essa paróquia fica na ciade do Porto. É um blog de formação e informação. Todas as paróquias deveriam seguir o exemplo.

8 - Confessionário dum Padre. Um blog extremamente sincero e profundo de orientação e fé. Não, nenhum segredo de confissão é ali revelado, mas sim as impresões de um padresobre a vida paroquial. OEste blog também é de Portugal.

9 - O Blog do Professor Felipe Aquino. (Que ousadia a nossa....) Por toda sua espiritualidade, coragem e conhecimento difundido.

10 - Comunidade Obra de Maria - Pela força transmitida aos fiéis leigos por meio da Renovação Carísmatica, pelo envolvimento e simplicidade. A comunidade fica em Palmas, no Tocantins.

11 - Historinhas Beatitudes - blog mantido por integrantes da Comunidade Beatitudes do Coração de Jesus, de Araraquara. É cheio de pequenos contos, todos repletos de sabedoria.

12 - Por que não dizem a verdade?... - Blog do Demerval, com muitas informações sobre a luta contra o abortismo no Brasil.

13 - Confessio XXI - É o blog do Paulo, dos Açores em Portugal. É também um blog devocional, com orações e louvores ao Senhor.

14 - Blog do Emanuel Jr. - Direito, Política e Religião - o nome já diz tudo. Em seu blog, Emanuel Jr. enfoca os aspecos políticos e jurídicos da luta contra Deus que se trava em nossa sociedade. Muito bom para saber como combater melhor o laicismo, o abortismo e outros erros de nosso tempo.

15 - Webr@dio Beatitudes - Blog oficial da Rádio Beatitudes, a rádio online do pesoal da Comunidade Beatitudes do Coração de Jesus. É um blog com ótimos artigos de formação - e, naturalmente, com música excelente!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O verdadeiro Natal



As fachadas das lojas estão repletas de um deles e os corações humanos quase sempre estão fechados para o Outro. Um salvou a humanidade e mudou a história, entretanto foi o outro que se tornou, involuntariamente, a grande estrela do fim do ano.

Mas a singela imagem acima mostra as coisas como elas realmente são. Aliás, achei tocante a expressão no rosto de São Nicolau. Renas? Trenó? Duendes? Que nada. Jesus é o significado, é o centro, é tudo.

Viva o Natal!

Veja também:

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Santa Sé contra discriminação injusta de homossexuais

Do Zenit:

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 2 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- A Santa Sé está contra as injustas discriminações a homossexuais, declarou o porta-voz vaticano frente a interpretações de alguns meios de comunicação.

O Pe. Federico Lombardi, S.J., emitiu uma declaração na qual comenta a oposição expressada em uma entrevista pelo arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Nova York, à proposta apresentada pela França de aprovar a despenalização universal da homossexualidade, que poderá incluir ao mesmo tempo a imposição do matrimônio homossexual na legislação dos diferentes países.

Respondendo às perguntas de jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé declarou: «Obviamente, ninguém quer defender a pena de morte para os homossexuais, como alguns querem dar a entender».

«Os conhecidos princípios do respeito dos direitos fundamentais da pessoa e da rejeição de toda injusta discriminação – reconhecidos claramente pelo próprio Catecismo da Igreja Católica – excluem evidentemente não só a pena de morte, mas todas as legislações penais violentas ou discriminatórias em relação aos homossexuais.»

O número 2358 do Catecismo da Igreja Católica afirma: «Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objetivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação».

«Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta – pede o Catecismo. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição.»

Pois bem, segundo o porta-voz vaticano, a proposta francesa não só busca «despenalizar a homossexualidade», «mas também introduzir uma declaração de valor político que pode gerar sistemas de controle, segundo os quais toda norma – não só legal, mas também relativa à vida dos grupos sociais ou religiosos – que não coloque exatamente no mesmo nível toda orientação sexual poderia ser considerada como contrária ao respeito dos direitos do homem».

«Isso pode converter-se claramente em um instrumento de pressão ou discriminação para quem, só por colocar um exemplo muito claro, considera que o matrimônio entre um homem e uma mulher é a forma fundamental e originária da vida social e como tal deve ser privilegiada», declarou o Pe. Lombardi.

«Não é por acaso que menos de 50 Estados membros das Nações Unidas aderiram a esta proposta, enquanto mais de 150 não aderiram. A Santa Sé não é a única», conclui.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

História da Salvação: Elias


Elias, cujo nome significa “meu Deus é Javé”, é considerado um dos maiores profetas de todos os tempos e também é tido como o profeta que deu início ao profetismo clássico. Sua vida foi uma luta incansável em defesa da fé em Javé contra a imposição de culto ao deus pagão Baal patrocinada pela rainha Jezabel e pelo rei Acab.

Elias era da cidade de Tesbi, que ficava na região de Neftali, uma das tribos que formaram o reino do norte. Essa mesma região seria chamada de Galiléia alguns séculos mais tarde. Toda a sua atividade profética foi exercida no reino de Israel nos tempos dos reis Acab e Ocozias no século IX a.C.

Quando Acab subiu ao trono de Israel, ele já estava casado com Jezabel, filha do rei de Tiro. Esse rei era sacerdote da deusa Astarté. Portanto, sua filha levou para Israel todas as práticas idolátricas e pagãs que eram abominadas pelos hebreus. Jezabel revelou-se uma mulher extremamente dominadora, tendo submetido à sua vontade o rei Acab, a tal ponto que o obrigou a cultuar o deus Baal. Acab chegou a construir um altar para Baal dentro do templo que ele construíra para Javé em Samaria. Além disso, ainda o obrigou a mandar assassinar Nabot para apossar-se de suas terras na região de Jezrael. De uma forma geral, o governo de Acab era muito prejudicial ao povo.

Nesse clima, surgiu Elias, enviado pelo Senhor. Ele anunciou ao rei que Deus faria justiça pela morte de Nabot. O rei, então, arrependeu-se e recebeu o perdão. Entretanto, as palavras pronunciadas contra Jezabel são claras: “Os cães devorarão Jezabel na terra de Jezrael”. Jezabel encheu-se de ira contra Elias e mandou matar os profetas de Javé. Em resposta, Elias anunciou uma seca de três anos e foi se refugiar na cidade de Sarepta, na região de Sidônia. Uma viúva o acolheu e, enquanto ele estava em sua casa, a farinha e o azeite eram constantemente multiplicados pelo profeta. Quando o filho da viúva morreu, Elias o ressuscitou.

O episódio mais marcante da atividade de Elias pode ser considerado o confronto com os sacerdotes de Baal, ocorrido nas encostas do monte Carmelo. Quatrocentos e cinqüenta sacerdotes do deus pagão ofereceram sacrifícios e ficaram a manhã inteira gritando, dançando e se mutilando em honra de Baal, pedindo que descesse fogo do céu e queimasse o sacrifício, sem que nada acontecesse de extraordinário. Depois do meio dia, Elias ofereceu o sacrifício a Javé e, em seguida, molhou o altar e a lenha. Então, orou ao Senhor. Enquanto ele orava, um raio desceu do céu e queimou o sacrifício, a lenha e o altar. Em seguida, o profeta ordenou que todos os sacerdotes de Baal fossem levados até ao riacho Quison. Nesse local, ele degolou a todos eles.

Depois, Elias fugiu para o sul e chegou até ao monte Horeb. No monte, Elias presenciou uma teofania, em que Deus se manifestou a ele e lhe incumbiu de ungir Hazael como rei de Damasco de Aram, Jeú como rei de Israel e Eliseu como profeta. Enquanto estava no monte, veio até Elias um furacão, mas Deus não estava nele. Em seguida, houve um terremoto, mas Deus também não estava no terremoto. Finalmente, veio uma brisa suave e, então, Deus se manifestou a Elias.

Acab morreu em 852 a.C. e seu filho Ocozias o sucedeu no trono. Como seu pai, Ocozias também prestou culto a Baal. Após ter sido ferido numa batalha, mandou consultar ao deus pagão de Acaron, denominado Baal-Zebud, sobre sua recuperação. Elias, então, interveio e anunciou a morte do rei.

No final de sua vida, Elias estava vivendo em Gálgala. Nessa época, Eliseu já o acompanhava e não o deixava por nada. Certo dia, Elias partiu de lá acompanhado por Eliseu. Após passar por Betel e por Jericó, enquanto caminhavam e conversavam, Elias foi arrebatado aos céus numa carruagem de fogo.


Elias não deixou nenhum livro escrito, assim como grande parte dos profetas de seu tempo. Sua história é contada nos dois livros de reis e, ao longo de todas as escrituras tanto do antigo quanto do novo Testamento, seu nome é mencionado várias vezes. O significado de seu nome “meu Deus é Javé” foi o lema, o projeto e o sentido maior de sua vida. Ele escutou e cumpriu a vontade do Senhor. Foi a voz através da qual Javé falou ao seu povo que se via obrigado a seguir uma religião estrangeira. Foi o homem que abriu mão de tudo e dedicou a sua vida a defender a fé no Deus único e verdadeiro. Foi o homem que, fiel a Deus, não hesitou um instante sequer diante das ameaças e perseguições dos líderes das falsas religiões. Permaneceu firme e foi o instrumento de Deus ao desafiar os poderosos e anunciar-lhes que o Senhor faria justiça. Enfim, ele foi o profeta por excelência, que amou a Deus e amou ao seu povo.

Durante a transfiguração no monte Tabor, Jesus conversou com Elias e Moisés. Elias representava aí todos os profetas que Deus enviou ao seu povo.

Nilson Antônio da Silva

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Conheça a Igreja XVI: As Ordens Carmelitas

Existem basicamente duas ordens religiosas derivadas da espiritualidade do Carmelo: a Ordem Carmelita da Antiga Observância e a Ordem dos Carmelitas Descalços. Ambas surgiram da Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, fundada na Palestina perto do ano 1200 nas proximidades da cidade de Haifa.

Os primeiro carmelitas habitavam no mesmo monte onde, conta-nos a Bíblia, o profeta Elias viveu como eremita, em espírito de penitência, combatendo o paganismo. Eram, em sua maioria, cavaleiros que abandonaram as batalhas das Cruzadas e decidiram dedicar-se exclusivamente a Deus, vivendo em oração. Essa é uma região de cavernas, onde vários homens se estabeleceram como eremitas. Mais tarde, eles pediram ao patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, para que elaborasse uma regra para o conjunto de monges que passavam a ser conhecidos como Irmãos do Carmelo. Ao longo dos séculos seguintes, a nova ordem espalhou-se pelos países europeus.

O surgimento dos Carmelitas Descalços

Em 1562, a monja carmelita Teresa de Cepeda e Ahumada, então com 47 anos e vivendo no mosteiro da Encarnação com mais 140 monjas, decidiu fundar um mosteiro menor, em que fosse possível viver mais adequadamente a espiritualidade carmelita. Neste mosteiro, fundado em Ávila, Espanha, viviam 13 monjas em silêncio quase perpétuo e total abstinência de carne. Em vez de sapatos, as freiras usavam sandálias e passaram a ser conhecidas, por isso, como carmelitas descalças. A fundadora do novo ramo seria conhecida mais tarde como Santa Teresa de Ávila.

Novos mosteiros femininos seguindo a reforma de Santa Teresa foram fundados. Anos mais tarde, Frei João de Yepes, jovem carmelita espanhol, decidiu promover reforma semelhante no ramo masculino da ordem e fundou em 1568 o mosteiro de Duruelo. Esse jovem seria conhecido mais tarde como São João da Cruz.

Em 1580 a Santa Sé reconheceu oficialmente a existência de dois ramos dos carmelitas: A Ordo Fratum Beatissimae Mariae Virginis de Monte Carmelo (O. Carm.), mais conhecida como Ordem dos Irmãos Carmelitas da Antiga Observância e a Ordo Fratrum Discalceatorum Beatissimae Mariae Virginis de Monte Carmelo (O. C. D), mais conhecida como Ordem dos Carmelitas Descalços.

Cada uma das duas ordens tem seu ramos masculino e seu ramo feminino. Existe também a Venerável Ordem Terceira do Carmo - ordem leiga ligada aos Carmelitas da Antiga Observância. Além desta, há várias ordens terceiras, vinculadas a mosteiros específicos e também a Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares.

Para saber mais sobre as ordens carmelitas, acesse:

Ordem do Carmo no Brasil
Ordem Carmelita descalça - Província São José
Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares
Carmelo São José

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Devoção de Natal


Devoção de Natal - não sorrio quando te vejo fazer as montanhas de musgo do presépio e dispor as ingênuas figuras de barro em volta da gruta. Nunca me pareceste mais homem do que agora, que pareces uma criança.



São Josemaría Escrivá - Caminho, nº 557


Leia também:
É o Natal que se aproxima
Ajude a Salvar o Natal

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Gramsci católico

Uma notícia divulgada recentemente sacudiu os mundos acadêmico e religioso: a de que o teórico marxista Antonio Gramsci teria se convertido ao catolicismo no final da vida, chegando a beijar, no leito de morte, as imagens de Santa Terezinha e do Menino Jesus.

Para quem não sabe quem foi Gramsci isso pode não parecer um fato tão extraordinário. Por isso, uma breve explicação.

Gramsci foi o fundador do Patido Comunista italiano e teorizou uma estatégia pacífica de tomada do poder pelos comunistas que acabou inspirando toda a esquerda ocidental. Sua idéia central: o comunismo não deve ser implantado por força das armas, mas sim pela transformação das mentalidades. Para que isso ocorra, é preciso infiltrar suas idéias em todos os meios e ambientes, sobretudo aqueles com relevância cultural, como as artes, a imprensa e a Igreja. Isso propiciaria, mais tarde, a vitória dos comunistas nas eleições e a aceitação de suas medidas.

Não são poucos os estudiosos que apontam que foi exatamente isso que aconteceu, por exemplo, no Brasil. Um partido de esquerda (o PT) conseguiu infiltrar seu pensamento nas universidades, no funcionalismo público, no meio artístico, em praticamente toda a mídia e também na Igreja, por meio da Teologia da Libertação. Ele foi tão bem sucedido que conseguiu eleger e reeleger o presidente da República e construir uma clima de pensamento politicamente correto que permeia todas as discussões que se fazem no país atualmente.

Mas, voltemos a Gramsci.

Ao longo de quase toda a vida, ele foi ateu (como quase todo marxista) e pregava a idéia de que a Igreja não deveria ser destruída, mas "ocupada" e usada a favor da causa comunista. A sua conversão no fim da vida reacendeu a polêmica entre católicos e comunistas. Na Itália, a reação foi imediata: toda a esquerda se prontificou a dizer que a notícia de sua conversão é mentira.

Para mais informações, leia esta e esta matérias.

Mas, para além dessa polêmica, há algo muito mais importante a destacar: que Deus não descansa enquanto não resgata cada ovelha perdida.

Veja abaixo a matéria do Jornal da Globo sobre o fato (e preste atenção à última frase do apresentador William Waak, bem no finzinho do vídeo).

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Paz


“Deus se chama rei da paz. É por isso que cada um deve desejar a paz com o próximo. Deus não a concede senão aos que a concedem de bom coração aos outros.”

Estas palavras são do século XIII, ditas por Santo Ambrósio de Sena, numa época difícil em que a Igreja sofria dolorosamente as conseqüências dos pecados e vaidades dos homens. Era um tempo em que os cristãos do oriente e do ocidente já não conseguiam se entender e, em Roma, a cátedra de Pedro era escandalosamente disputada pelos poderosos de então. Com tudo isso acontecendo, a Igreja sofria e chorava amargamente vendo seus filhos praticarem tais atos e mais ainda ao ver muitos fiéis desnorteados em meio a tanta discórdia.

Mas o Senhor, fiel a suas promessas, suscitava santos e santas que dia e noite batalhavam pela paz, unidade e comunhão da Igreja. Pregavam ao povo que Deus quer o perdão e o diálogo, pois é assim que se comprova a autenticidade dos valores evangélicos e se alcança a paz. Ora, os corações são conquistados com palavras serenas e sinceras, às vezes duras se for preciso, mas nunca com gritos e ofensas. Os corações são conquistados com a verdade e com o amor, nunca com falsidades e com disputas. E Santa Catarina de Sena, São Francisco de Assis, Santo Antônio e tantos outros que viveram naqueles dias compreendiam bem o que significavam estes valores da fé cristã e exortavam o rebanho e os pastores que voltassem seus corações para Jesus Cristo e abrissem suas mentes para entender a santidade dos evangelhos.

Viver em paz com o próximo é fazer a vontade de Deus. Conviver com as dificuldades e incompreensões cotidianas, em busca da paz, é assumir um compromisso com o Senhor. Todos nós precisamos de paz em nossas vidas e a Igreja, Mãe e Mestra, também precisa de paz para alcançar a unidade e a comunhão de todos os seus filhos. Todos nós, que somos o povo de Deus, recebemos do Senhor a ordem de sermos “luz do mundo e sal da terra”. O que diria o Senhor, ao ver a luz sumindo em meio às trevas do mundo e o sal sem sabor? Nós sabemos bem o que acontece com o sal que perde o sabor! Por não servir mais para nada, “é jogado fora para ser pisado pelos homens.”

Nilson Antônio da Silva
"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina