sábado, 28 de fevereiro de 2009

Casas do Senhor XVIII: O Templo Expiatório da Sagrada Família em Barcelona

Sagrada Família - Fachada da Natividade (foto de SantiMB)
O exuberante Templo Expiatório da Sagrada Família começou a ser construído em Barcelona, na Espanha, em 1882 - e ainda não foi concluído. É considerado a obra prima do arquiteto catalão Antoni Gaudí*, que comandou a construção de 1883 até o ano de sua morte, 1926. Desde então, vários arquitetos estiveram à frente do projeto dando continuidade ao projeto original.

A expressão "templo expiatório" refere-se ao fato de a igreja estar sendo construída, desde o século XIX, apenas com doações dos fiéis. O Templo Expiatório da Sagrada Família é comumente chamado de "catedral", mas a denominação é incorreta. É outra a catedral sede da arquidiocese de Barcelona.

O projeto da Sagrada Família prevê que haverá três grandes fachadas: a da Natividade (quase completada pelo próprio Gaudí), a da Paixão (iniciada em 1952) e a da Glória, que será a principal delas e cuja construção ainda não foi iniciada. O estilo arquitetônico é classificado como modernista, embora nada no templo lembre as linhas setas ou as curvas elegantes comuns nas catedrais modernas. Pelo contrário: a construção de Gaudí é completamente inovadora. Ele procurou substituir os arcobotantes da arquitetura gótica por arcos parabólicos. As torres (ao final da construção, serão 18) têm o formato cônico, com aberturas distribuídas formando um caracol ao longo da estrutura. Quando todas estiverem construídas, as alturas vão variar de 98 a 170 metros. Há inúmeros detalhes que tornam o Templo uma das mais fabulosas construções do mundo. Veja abaixo algumas fotos desa maravilha:

Fachada da Paixão (foto de Wolfgang Staudt)




Interior do Templo (foto: divulgação)

Mais informações: site oficial (inglês)
Sobre Gaudí: Gaudi Designer
Mais fotos: no Panoramio - no Flickr.

* Foi iniciado em 1998 o processo de canonização do arquiteto Antoni Gaudí. No momento ele tem o título inicial de "Servo de Deus". Acredita-se que até o final deste ano poderá ser encerrada a primeira etapa da canonização, a verificação das virtudes cristãs. A canonização de Gaudí é controversa: há suspeitas de que ele tivesse alguma relação com a maçonaria, o que está sendo investigado.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Vamos usar o Twitter!


Caros leitores, com prazer anunciamos que a partir de agora o Miles Ecclesiae também está no Twitter, a famosa comunidade de microblogging. Assim, quem tiver Twitter, ou mesmo quem não tiver, pode acompanhar nossas postagens acessando o endereço http://twitter.com/MilesEcclesiae.

Fica aqui também o convite para que todos criem suas contas no Twitter para podermos criar uma grande comunidade de twitteiros católicos. Para quem não conhece o site e não sabe o que é microblogging, uma breve explicação.

No Twitter o usuário faz pequenas postagens, de no máximo 140 caracteres (é bem curtinho) e sem imagens ou outros recursos. Então, são sempre pequenas notas, dicas de páginas, breves comentários. Mas o site permite que cada usuário decida acompanhar as postagens de quantas pessoas quiser, que são publicadas logo na página inicial de cada um. É um meio de ficar atualizado com relação ao que outras pessoas estão fazendo. A praticidade desse serviço fez com que grandes sites de notícia, como o G1, ou blogueiros como Ricardo Noblat e colunistas como Miriam Leitão passassem a publicar suas atualizações também no Twitter. A Canção Nova também está twittando. Ah, claro, também é possível fazer amigos lá.

No Brasil o Twitter ainda é uma novidade, mas nos Estados Unidos e na Europa já cresceu muito. Acredito que seria bom se os blogueiros católicos passassem a usá-lo também, afinal, é preciso evangelizar todos os ambientes. E se você se juntar à comunidade, conte para nós!

Enciclopédia sobre o cristianismo é recolhida por ser "cristã demais"


Pois é, mais um caso de censura ao Cristianismo. Nos Estados Unidos, os editores da Encyclopedia of Christian Civilization tiveram que recolher e destruir a primeira edição da obra em decorrência de protestos de uma parte dos intelectuais que participaram de sua elaboração. A alegação deles: a obra de quatro volumes era "cristã demais".

O grupo de intelectuais criticou a ênfase da enciclopédia a respeito das perseguições movidas por muçulmanos contra os cristãos e reclamaram até o uso das siglas "BC" (Before Christ, ou seja, "antes de Cristo", o nosso a.C.) e "AD" (Anno Domini, que corresponde ao nosso "depois de Cristo", d.C.). Para os intelectuais ofendidos, o correto seria usar as siglas "BCE" (Before Common Era, algo como "antes da Era Comum, que seria a nossa) e "CE" (Era Comum). Além disso, queriam que expressões como "Anticristo", "Concepção Virginal" e "Ressurreição" (!!!) fossem excluídas dos textos. Esse grupo de intelectuais também exigiu a inclusão "de material denegrindo o Cristianismo de alguma forma".

A denúncia foi feita por Edward Feser, um dos colaboradores da enciclopédia, em artigo publicado no site National Review Online. A notícia também foi divulgada pela Agência Zenit nas suas edições em inglês e espanhol e na página de Damian Thompson, blogueiro do jornal britânico Daily Telegraph.

Isso me lembrou de um antigo professor meu (aliás, excelente professor, sem ironia) que se recusava a usar as siglas a.C. e d.C. Por incrível que pareça, ele usava os sinais "+" e "-" para representar os anos. Assim, Roma não teria sido fundada em 753 a.C., mas em -753. Pena que um professor tão competente tiesse uma atitude tão estúpida. Convenhamos: usem-se ou não notações de datas com referência a Cristo, o marco que define a existência de duas eras, um "antes" e um "depois", uma data "positiva" e uma "negativa", continua sendo o mesmo: o nascimento de Cristo.

De todo modo, apagar as referência a Jesus é um meio de combatê-Lo. É por isso que os tais intelectuais se empenharam (e conseguiram!) pela modificação do texto na enciclopédia e pela destruição dos exemplares já distribuídos. Denunciemos esses absurdos.

Mártires japoneses serão tema de filme de Martin Scorcese

Scorcese é um grande diretor. Católico "à sua maneira", pelo que parece... Mas acredito que podemos esperar um grande filme, embora eu já possa imaginar os críticos falando mal do tema.

Da Rádio Vaticana:

Cidade do Vaticano, 23 fev (RV) - Os cristãos martirizados no século XVII, no Japão, serão tema do novo filme do cineasta norte-americano Martin Scorsese. O roteiro se baseia na obra ‘Chinmoku’ (Silêncio), do escritor católico japonês Shusaku Endo, que descreve a perseguição sofrida pelos primeiros cristãos japoneses, principalmente na região de Nagasaki.

O romance, escrito em 1966, narra a história de um missionário jesuíta português no Japão, no início do século XVII. Jovem e idealista, o sacerdote se estabelece Nagasaki, única região do Japão aberta, na época, aos estrangeiros. A obra descreve a severa perseguição aos cristãos, na maioria pobres camponeses que ao se converterem, entravam na clandestinidade.

O título, ‘Silêncio’, evoca o silêncio de Deus diante da cruz de Cristo, narrando a apostasia forçada dos missionários em meio a terríveis torturas. Os romances de Shusaku Endo são um reflexo de sua pesquisa sobre o cristianismo na cultura oriental e sua visão particular da fragilidade humana, do pecado e da graça.

O anúncio do filme se dá poucos meses após a canonização, em 24 de novembro passado, de 188 mártires cristãos daquela época.

Nossa religião foi proibida durante séculos no Japão. 30 mil japoneses foram perseguidos por serem cristão em meio à maioria budista e xintoísta. A evangelização católica foi iniciada com o jesuíta espanhol Francisco Xavier, em 1549. Hoje, os cristãos representam 1% da população. Destes, 450 mil são católicos.

O filme de Scorsese será rodado proximamente na Nova Zelândia, estará nas telas em 2010, e para o personagem protagonista, estão cotados os atores Daniel Day-Lewis, Gael García Bernal e Benicio Del Toro. (CM)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Jerusalém! Jerusalém!


Certa vez, Jesus, ao olhar a cidade de Jerusalém à distância, chora por ela e lamenta que esta não queira acolher a mensagem de paz que tantas vezes o Senhor lhe enviara. Deus sempre quis cuidar de Jerusalém, mas ela nunca compreendia e recebia o Senhor, pois fechara seus olhos, tapara seus ouvidos e endurecera seu coração à palavra de Deus. Assim, matava os profetas e apedrejava os santos que o Senhor enviava para abrir seus olhos, destapar seus ouvidos e amolecer o seu coração. E deste modo agiu até ao ponto de matar o próprio filho de Deus. Por isso tudo, Jesus chorou sobre Jerusalém e, mais ainda, chorou porque a amava e desejava que ela o escutasse e acolhesse.E hoje, não acontece a mesma coisa? Só que, em lugar de Jerusalém, não é o mundo inteiro que age da mesma forma? Não é o mundo inteiro que fechou os olhos, tapou os ouvidos e endureceu o coração à palavra de Deus?

Todos os dias, o mundo mata profetas e santos que o Senhor Deus envia para serem a sua voz e as suas mãos no meio da humanidade. Todos os dias pessoas estão morrendo por falta de cuidados físicos e espirituais; crianças inocentes e indefesas estão morrendo na mão de assassinos em clínicas abortistas com o aval de médicos, enfermeiros e pais desinformados e, o mais grave, com o possível incentivo do governo se aprovadas as leis abortistas que tramitam no Congresso Nacional. Todos os dias pessoas estão sendo mortas pela língua ferina e impiedosa de pessoas de coração duro. Todos os dias pessoas estão sendo mortas pelas atitudes omissas ou manipuladoras de quem pensa somente em si mesmo e busca apenas seu próprio bem-estar.

No entanto, sejamos realistas: da Jerusalém que matava os profetas, restaram apenas ruínas de um muro; do Império Romano que lançava cristãos às feras, não se fala nem mais a língua latina; dos nazistas que queimaram judeus em fornos restou apenas a vergonha por tais atos... e por quê? Porque Deus faz justiça aos seus santos e profetas; porque Deus não permite que o mal prevaleça sobre a sua palavra de paz; porque a morte de pessoas na miséria e no abandono, o assassinato de crianças ainda no útero e o mal causado pelo egoísmo bradam a Deus por justiça e Deus age. Deus não deixa desamparados aqueles que a Ele se entregam e constantemente ouve as súplicas de quem sofre no corpo e na alma.

Deus é bom e Deus é justo. Deus age e amolece os corações mais duros. Se um coração se recusar a acolher a palavra de Deus, o Senhor chora de dor por causa desse coração, como chorou sobre Jerusalém, mas não o força a aceitar a sua palavra, assim como não forçou Jerusalém... e dela restaram somente ruínas de um muro.

Nilson Antônio da Silva

O mundo criado para evoluir

Artigo escrito pelo cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, em 16 de fevereiro no jornal arquidiocesano O São Paulo e reproduzido no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB):

O mundo criado para evoluir

Nas semanas passadas, enquanto se recordavam os 200 anos do nascimento do cientista inglês Charles Darwin, escreveu-se muito sobre a teoria da evolução por ele elaborada para explicar a origem das espécies. O aniversário fez também aparecer na opinião pública uma polêmica, sobretudo lá fora do Brasil, entre criacionismo e evolucionismo, vistas muitas vezes como opostas e excludentes.

Rapidamente, alguns usaram a teoria da evolução para negar a existência de Deus, ou para taxar de “lendas obscurantistas” as afirmações religiosas sobre Deus Criador; a evolução foi passada como a idéia luminosa com a qual tudo se explica... Outros, para defenderem um criacionismo absoluto, tentaram de todos os modos forçar os textos bíblicos a dizerem aquilo que eles não quiseram dizer. A Sagrada Escritura não é um livro de ciências, nem pretende explicar como é feito o mundo. Talvez ficou a impressão de que Darwin foi o grande mestre que deu o golpe final na fé em Deus e que a ciência, finalmente, triunfou sobre a religião e a razão, sobre a fé. Darwin nunca afirmou isso.

Será mesmo que as duas posições precisam excluir uma à outra? A resposta é um claro NÃO, não precisam excluir uma à outra. A criação não exclui a evolução, nem o contrário. A evolução é um fato evidente e não pode ser posta em dúvida; porém, se ela explica como as coisas se diferenciam e mudam, por diversos fatores, ela, contudo, não explica a origem absoluta dessas coisas. É um fato que somente evolui e se transforma aquilo que já existe. Donde, ou de quem cada ser recebeu a existência e a ordem interna para ser aquilo que é, e não outra coisa? Do nada? Do nada, nada surge, a não ser que algum agente “crie”, isto é, dê origem, tire do nada e faça existir algo. O acaso poderia ser este fator determinante? Como seria inteligente este acaso! A teoria do acaso é absurda. É melhor crer em Deus criador, isso não é absurdo.

A evolução explica “como” as coisas chegaram a ser aquilo que são, mas não explica o fato mesmo da existência das coisas, nem sua ordem interna e seu significado. Assim também a hipótese da “explosão inicial” (Big bang), para explicar a origem do universo, poderia ser apenas uma explicação parcial: é preciso explicar como passou a existir anteriormente um “algo”, que pudesse explodir; e explicar também a existência de uma lógica maravilhosa na origem do universo, que foi capaz de organizá-lo e de torná-lo a maravilha que ele é, em vez de ser o caos infinito e permanente. Decididamente, a evolução também não explica a própria existência do universo. Mas ela, como a ciência no seu todo, procura explicar “como” as coisas existem, são feitas, funcionam e interagem. E nisso não precisam estar contra a fé em Deus; nem precisa a fé em Deus negar a ciência. O verdadeiro cientista também pode ser profundamente religioso.

Neste debate, ressurge uma questão antiga: a relação entre fé e razão, entre ciência e religião. Trata-se de duas formas diversas de aproximação da realidade: a razão requer argumentos controlados por ela e convincentes para ela mesma; daí decorre o conhecimento científico moderno, que submete tudo ao seu método próprio e verifica a possibilidade de comprovar, com instrumentos que lhe são próprios, as afirmações sobre as realidades deste mundo. Aquilo que o método científico não verifica e comprova, também não pode ser afirmado pela ciência; mas seria falso concluir logo: portanto não existe. A realidade existente é maior que o método e nem tudo cabe dentro dos limites que o método científico impõe a si mesmo. De sua parte, o conhecimento pela fé faz afirmações baseando-se na revelação divina e vai além daquilo que a ciência pode controlar. A fé não é contra a ciência, mas vai além da ciência.

Em relação ao debate sobre a relação entre a fé e a razão, o papa João Paulo II escreveu uma encíclica importantíssima, chamada Fides et ratio (A fé e a razão), que seria bom retomar e ler neste momento. E o papa Bento XVI fala com frequência sobre este tema, defendendo a capacidade da razão humana para conhecer a verdade; certas tendências do pensamento moderno negam tanto o valor da fé quanto a capacidade racional do homem, caindo num ceticismo desorientador e angustiante. É importante que as duas capacidades humanas de conhecimento sejam devidamente valorizadas e não sejam contrapostas.

Não é preciso abandonar a fé em Deus criador para aceitar o fato da evolução, que faz parte da sabedoria criadora de Deus; é um dinamismo interno nas coisas, que faz com que o mundo não seja estático e morto, mas cheio de vitalidade, esperança e futuro.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Conheça a Igreja XIX: A Ordem Dominicana

A Ordo Fratrum Praedicatorum (O.P.) ou Ordem dos Frades Pregadores ou Ordem Dominicana, como é mais conhecida, foi fundada em 1216, na França, pelo espanhol São Domingos de Gusmão (daí o nome "dominicanos").

Em 1207, cumprindo missão que lhe havia sido conferida pelo Papa Inocêncio III, São Domingos parte para o sul da França para pregar o Evangelho. Na época, a heresia dos cátaros - influenciados por idéias gnósticas eles acreditavam na existência de dois deuses, um bom e um mal, desprezavam a matéria, eram contra o casamento e a procriação e incentivavam o suicídio - espalhava-se pela região. Trabalhou como pregador itinerante, falando aos pobres e aos ricos como nos antigos tempos dos apóstolos. Aos poucos formou-se uma comunidade ao redor de São Domingos, que fundou a nova Ordem dos Pregadores dotando-a de uma regra inspirada na Ordem Agostiniana. A ordem cresceu e novos centros foram fundados. Com centros em Paris e Bolonha, a ordem exerceu papel fundamental no desenvolvimento das universidades medievais. Durante muito tempo também ficaram a cargo dos dominicanos (e, secundariamente, dos franciscanos) os trabalhos do Tribunal do Santo Ofício, a Inquisição - que, ao contrário do que se costuma dizer, tinha apenas a tarefa de julgar as heresias, cabendo a execução das penas à autoridade civil.

Inúmeros santos são oriundos da Ordem Dominicana. Além do próprio São Domingos, podemos citar, entre outros: Santo Tomás de Aquino, Santo Alberto Magno, Santa Rosa de Lima, São Vicente Ferrer e Santa Catarina de Sena. Além disso, a ordem já deu à Igreja cinco papas: o beato Inocêncio V (1276), beato Bento XI (1303-1304), São Pio V (1556-1562), Bento XIII (1724-1730) e o papa Pio XII (1939-1958).

A vocação fundamental dos dominicanos é a pregação dos Evangelhos. À semelhança dos franciscanos, surgiu como uma ordem mendicante, voltada mais para a atuação na sociedade. Por isso, seus conventos geralmente localizam-se nas cidades.

A exemplo dos franciscanos, a Ordem dos Pregadores tem três ramos: os frades e freiras (Ordem Primeira), as irmãs (Ordem Segunda) e os leigos (Ordem Terceira). A ordem terceira é organizada em Fraternidades Leigas de São Domingos. Os frades e freiras costumam usar hábito branco com capa preta.


Para saber mais, veja:
Ordem dos Pregadores no Brasil
Site Oficial da Ordem Dominicana (em inglês, espanhol e francês)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Oba: prêmios!


Foi com muita alegria que ficamos sabendo que três generosos blogs nos indicaram para o prêmio "Blog de Ouro". Pedro Barros (Fé, Ciência e Etc...), Demerval Júnior (Por que não dizem a verdade?...) e Christiano Pereira (Blogocop, Versão 3.0), muito obrigado!

A descrição do prêmio:
Esse é um presente para os blogs que transmitem mensagens de amor e carinho; que sejam criativos, seja por sua originalidade em criar o visual do blog, como também ter personalidade própria.

Ao receber esse prêmio deve-se oferecê-lo a outros 10 blogs que "tem o estilo de ser"; exibir a imagem do selo do prêmio em seu blog; e avisar (por comentário) os blogs que foram indicados por você.
Os indicados são:

Grãos de Esperança - acho bonito quem expressa suas devoções pessoais.
Ecclesiae Dei - Um ótimo blog cheio de formações.
Observatório da Perseguição - vigiar sempre- o Observatório cumpre bem esse papel.
Charitas Christi Urget Nos - muito bom para estar sempre atualizado sobre as Jornadas Mundiais da Juventude
Pense Nisso - vigilante blog pró-vida do Wellington Santos
Trilha Católica - Quer conhecer e ouvir músicas católicas? Este é o lugar.
Vida na Fé - Blog da Dani - notícias e refelxões sobre fé.

Queremos também agradecer (com certo atraso... desculpem!):

- À Kenosis (In Aeternum Amor Dei), pelos selos "Este blog caiu do Céu"; "Esse blog me dá asas", "Melhores 2008" e "Este blog é do Céu";

- Ao João Batista (Ecclesiae Dei), pelo selo "Este blog é blog de Céu".

- E à Dani (Vida na Fé) e à Lelê Carabina (Horas Extremas) pelo Prêmio Dardos.

Obrigado a todos!

O Bem-Te-Vi


Nessas manhãs em que o tempo já começa a ficar mais frio, o verão vai se distanciando e as últimas chuvas caem esparsas, o sol desponta e com ele os passarinhos começam seu dia. Aqui, ainda podemos ouvir, entre os barulhos urbanos, a algazarra de pássaros na madrugada. São tantos e tão festivos que, apurando nossos ouvidos, podemos sentir a profunda perfeição da criação de Deus. Podemos perceber a harmonia com que o Senhor dispôs todas as criaturas para que, vivendo e povoando o mundo, refletissem a glória de seu poder. A grande maravilha da obra de Deus é isto: a criação inteira glorifica o nome de seu Criador simplesmente existindo da forma como o Senhor a fez. Um pássaro não tem entendimento para conhecer a Deus, mas sua vida, por sua simples e pura existência, é um contínuo ato de gratidão ao Senhor.

Costumo observar um bem-te-vi que, quase todas as manhãs, pousa sobre uma antena de televisão e canta por longos minutos. Vai cantando e, em certo momento, outro mais longe também canta. E outro mais além... Desse modo, em alguns minutos, é possível ouvir um verdadeiro coro de bem-te-vis cantando. Simplesmente cantam. E cantam maravilhosamente belo! Cantam como nenhuma tecnologia humana pode fazer igual nem ninguém pode copiar.

Jesus disse que ninguém, por mais que se preocupe, pode acrescentar um único segundo à sua vida por vontade própria. Tudo é dado por Deus e por Deus é tirado. Assim, é mais proveitoso e mais saudável que as pessoas deixem tantas preocupações inúteis que apenas dificultam suas vidas, mas que em nada é capaz de melhorá-las e muito menos aumentá-las, e passem a viver em plenitude como o Senhor as criou. Ao agir deste modo, estão fazendo como o bem-te-vi que simplesmente pousa numa antena de televisão quase todas as manhãs para cantar, fazendo o melhor que o Senhor lhe concedeu fazer.

Deus deu a cada pessoa muitos dons, os quais devem ser assumidos e vividos em plenitude. Cabe ao que sabe ensinar ao que não sabe, ao paciente escutar o que é estourado, ao compreensivo ouvir o desesperado, ao que tem ajudar o que nada possui... e assim por diante.

Deus deu ao bem-te-vi a capacidade de cantar bem. E ele canta! A cada pessoa sobre a face da terra, o Senhor deu uma infinidade de dons. E cada pessoa deve usar os dons recebidos de Deus e, com isso, dar glórias ao Criador.

Nilson Antônio da Silva

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Menino tratado com células-tronco embrionárias desenvolve tumores

Alguns cientistas já haviam feito alertas sobre essa possibilidade, mas a maioria não quis dar atenção. Em vez de investir nas pesquisas com células tronco não-embrionárias, que vêm tendo sucesso, preferem atender a apelos ideológicos e investir numa terapia insegura. E assim, em vez de "salvar vidas", prejudicam-nas ainda mais.

Notícia da BBC Brasil:

Um menino que recebeu um tratamento à base de células-tronco embrionárias para uma rara doença genética desenvolveu tumores, despertando dúvidas sobre a segurança do tratamento.
O garoto, que hoje está com 17 anos, recebeu o tratamento pioneiro em 2001, em um hospital em Moscou.

Ele sofria de ataxia-telangiectasia - uma doença genética que ataca a região do cérebro que controla movimento e fala - e recebeu injeções de células-tronco embrionárias no cérebro e no fluido da espinha dorsal.

Quatro anos depois ele passou a se queixar de dores de cabeça e médicos do Centro Médico Sheba, em Tel Aviv, Israel, encontraram dois tumores benignos nos mesmos lugares onde haviam sido ministradas as injeções com células-tronco.

O tumor removido da espinha continha células que não poderiam ter surgido dos tecidos do próprio paciente e, segundo um artigo escrito pelos médicos Ninette Amariglio e Gideon Rechavi, do Centro Médico Sheba, na revista PLoS Medicine, ele teria crescido a partir das células-tronco recebidas no tratamento.

Ratos

Estudos realizados em ratos de laboratório deram conta do surgimento de tumores depois de injeções de células-tronco. Demonstrou-se que o risco destes tumores pode ser reduzido se as células, que têm a característica de se transformar em outras, se diferenciarem antes de injetadas.

Este, contudo, foi o primeiro exemplo documentado da ocorrência de tumores em um ser humano submetido a uma terapia com células-tronco embrionárias.

Os autores do artigo levantam a hipótese de que a própria doença do paciente pode ter permitido o surgimento dos tumores porque pacientes com ataxia-telangiectasia costumam ter um sistema imunológico debilitado.

Os autores do artigo dizem que embora o caso aponte para a necessidade de cautela na aplicação de terapia genética, "isso não implica que a pesquisa para tratamentos com células-tronco deva ser abandonada".

Amariglio e Rechavi recomendam que são necessários mais estudos para verificar a segurança desse tipo de terapia.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O que torna uma ação boa ou má?

Texto muito interessante do padre jesuíta Kenneth Baker publicado no site da Editora Quadrante.

O que torna uma ação boa ou má?

Jesus disse: Se me amais, guardareis os meus mandamentos (Jo 14, 15). É fácil estabelecer o princípio geral de que é preciso fazer o bem e evitar o mal; mas não é fácil saber – em cada circunstância, aqui, agora – o que é bom e o que é mau.

Há princípios básicos de moral cristã com os quais todos os católicos devem estar familiarizados. Dentre eles, um dos primeiríssimos é este: para que qualquer ação possa ser qualificada moralmente, tem de ser consciente, humana. Um ato humano procede do conhecimento e do livre arbítrio; se faltarem a liberdade ou o conhecimento devidos, o ato não é completamente humano e, portanto, não é completamente moral. Assim, a digestão, o crescimento, o movimento do sangue nas veias, etc., uma vez que não estão sob o controle da nossa vontade, não podem de forma alguma ser chamados de atos morais. São atos da pessoa humana, mas não podem ser considerados “atos humanos”.

Um ato inteiramente humano, ou seja, um ato que procede do conhecimento e do livre arbítrio, pode ser moralmente bom ou moralmente mau. Como podemos fazer a distinção? Baseados em uma experiência de séculos, os teólogos chegaram à conclusão de que há três determinantes para a qualidade moral das nossas ações: o objeto, o fim ou a intenção, e as circunstâncias.

O objeto é aquilo em a ação consiste essencialmente, por exemplo: mentir, rezar o terço, roubar, ajudar um cego a atravessar a rua. Para que um ato seja moralmente bom, o seu objeto – aquilo que ele é –, deve estar conforme com a lei de Deus.

O segundo determinante da qualidade moral de qualquer ato humano é a intenção, fim ou propósito. Todo o ato humano, não importando quão trivial seja, é feito com algum propósito. O motorista domingueiro que atrapalha o trânsito e parece estar dirigindo sem qualquer destino tem um propósito: ele pode não querer chegar a lugar nenhum, mas busca a alegria de contemplar a paisagem do volante do seu carro. Para que um ato humano seja bom, o agente, aquele que o pratica, tem de ter boa intenção – tem de querer fazer algo que seja bom. Algumas ações, como blasfemar e roubar, são sempre erradas e nenhuma finalidade ulterior, não importando quão nobre seja, pode torná-las boas. Outras ações podem ser boas ou más dependendo de para que as praticamos. Beber não é pecado; já beber para ficar bêbado é. A moralidade de muitas coisas que fazemos é determinada pela intenção: andar, conversar, ler, etc. Muitas atividades consideradas moralmente indiferentes em si recebem a sua qualidade moral da intenção que está por trás delas.

Para que as nossas ações sejam boas, as nossas intenções devem ser boas. É bom ajudar os pobres, mas se eu os ajudo por vaidade ou despeito, então não pratico uma boa ação, mesmo que, em última análise, os pobres sejam beneficiados. Por outro lado, não podemos cair no erro contemporâneo segundo o qual toda a moralidade de uma ação é determinada pela intenção. A mais nobre das intenções não pode tornar bom um ato intrinsecamente mau. Assim, as explosões e as mortes causadas por terroristas com o objetivo de mudar alguma forma de governo são assassinatos, independentemente da intenção com que se praticam. Roubar dos ricos para ajudar os pobres, como um Robin Hood, continua a ser roubo. A ideia de que “os fins justificam os meios” é muito comum hoje em dia. Pessoas mal informadas que se preocupam com a superpopulação do planeta ou com a educação apropriada das crianças consideram bom o recurso ao aborto para diminuir o número de nascimentos e evitar crianças não desejadas; mas uma boa intenção, não importa qual, não transforma algo essencialmente mau como o aborto em algo moralmente bom.

As circunstâncias do ato, por fim, são o terceiro determinante da moralidade de qualquer ação. Circunstâncias são, por exemplo, as pessoas envolvidas, a hora, o local, a ocasião. Embora distintas do objeto, as circunstâncias podem modificar e mesmo alterar completamente a moralidade de um ato. As circunstâncias podem, por exemplo:

– tornar má uma ação que, de outra forma, seria boa, como no caso de um soldado que deliberadamente durma durante o serviço;

– aumentar ou diminuir a culpa de quem pratica a ação. Como quando uma menininha mente para a sua mãe (culpa aumenta), ou alguém conta uma mentira inventada na hora para se livrar de uma situação embaraçosa (culpa diminui).

Uma vez que todas as ações ocorrem em um momento e um lugar determinados, as circunstâncias devem ser sempre levadas em conta na hora avaliar a qualidade moral de qualquer ato humano.

Não devemos ficar alarmados com o crescente uso do princípio de que “os fins justificam os meios”. Um católico bem formado sabe que a moralidade de cada ato humano é determinada pelos três elementos vistos acima – o objeto, a intenção e as circunstâncias. Basta que apenas um deles seja mau para que possamos considerar uma ação má e saibamos que devemos evitá-la.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

As aventuras de um feto

Passeando pela internet descobri uma tirinha muito interessante criada pelo americano Gary Cangemi: trata-se de Umbert, the Unborn - ou, Umbert, o Não-Nascido.

Seu personagem principal é o feto Umbert e o cenário é sempre o útero de sua mãe, de onde ele se comunica com outros fetos e com os adultos do lado de fora. Criada em 2001, a tirinha é um jeito divertido de defender o valor da vida. O próprio autor descreve seu personagem assim:

"Umbert é uma criança ainda não nascida de sexo ainda não determinado que tem no útero da mãe o seu universo particular, seu playground e seu local de reflexão de onde ele pode antecipar a vida e o mundo que o aguardam".

Abaixo, um exemplo (traduzido em seguida):

- Alô? Serviço de Útero? Eu queria um sanduíche de manteiga de amendoim com atum.
- Querido, eu estou com um desejo enorme de sanduíche de manteiga de amendoim com atum.
- Que horrível! Como você pode comer isso?
- Hei! Eu sou novo nisso!

Divirta-se na página oficial de Umbert.

Professora inglesa proíbe aluna de falar sobre Jesus

O jornal britânico Daily Mail divulgou recentemente mais um caso de intolerância religiosa no Reino Unido. Na cidade de Devon, Jasmine, uma menina de 5 anos, foi severamente admoestada por sua professora por ter dito a uma colega que ela pderia ir para o inferno se não acreditasse em Jesus Cristo. Mas o caso não acabou aí. Quando a mãe, Jannie Cain, que trabalha na mesma escola, foi pegar a filha após as aulas, encontrou-a chorando em razão da bronca da professora. Ao saber do motivo da bronca, mandou um e-mail para alguns amigos pedindo orações por ela, pela filha e pela escola. Uma cópia do e-mail foi parar nas mãos do diretor, que abriu um processo disciplinar e agora ameaça demiti-la por ter reclamado publicamente da instituição e de seus funcionários.

Este não é, infelizmente, o primeiro caso de intolerância religiosa contra cristãos. Há pouquíssimo tempo a enfermeira Caroline Petrie quase foi demitida por ter oferecido uma prece a um paciente. Em 2006, a companhia aérea British Airways proibiu uma funcionária de usar um crucifixo. Em 2007, uma adolescente foi impedida por sua escola de fazer o mesmo, embora a escola permitisse a muçulmanos e sikhs usarem símbolos religiosos.

Uma nova palavra já foi cunhada para esses casos: cristianofobia.

Não sei de casos como esses no Brasil. Espero que fiquemos livres dessa loucura que toma conta da Europa e dos Estados Unidos. Mas acho que não estamos tão longe assim deles... Outro dia um crucifixo foi banido do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pelo novo presidente, Luiz Zveiter (suposto maçon...). Tramita na Câmara um projeto de lei que faz de Nossa Senhora padroeira só dos católicos (como se um projetinho tivesse tal poder...).

Ou nos organizamos, ou logo, logo estaremos sendo demitidos em função de nossas crenças. Vamos abrir os olhos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Casas do Senhor XVII: Santuário de Nossa Senhora das Lajes, Colômbia


O Santuário de Nossa Senhora de Las Lajas está localizado próximo da cidade de Ipiales, sede da diocese homônima, no sul da Colômbia. É um importante centro de peregrinação desde o século XVIII. Por volta de 1750, a imagem de Nossa Senhora apareceu impressa em uma laje perto do fundo de um abismo na Cordilheira dos Andes, numa região antes pertencente ao Equador. Desde então, o local passou a atrair muitos fiéis.

O primeiro santuário foi construído no local em 1754. A igreja atual é a quarta construção, concluída em 1948. Recebeu do papa Pio XII o título de "basílica menor".

O santuário, que segue o estilo neogótico, une-se diretamente às rochas da montanha e foi construído sobre uma ponte de dois arcos que cruza o rio Guáitara. Diante da lateral esquerda da basílica, há uma cascata de 80 metros de altura.

Para saber mais sobre essa igreja que é chamada pela população local de "o milagre de Deus sobre o abismo", clique aqui, aqui e aqui (todas as fontes em espanhol).

Para ver mais fotos, clique aqui e aqui.

Conheça a Igreja XVIII: O Cursilho de Cristandade


O Movimento Cursilho de Cristandade (MCC) é um movimento eclesial leigo. Nasceu na Espanha nas décadas de 30 e 40, pela iniciativa da Juventude da Ação Católica Espanhola. O nome "Cursilho" se deve ao fato de que foi organizada uma peregrinação de 80 mil jovens a Santiago de Compostella, jovens esses que passaram por pequenos cursos preparatórios, ou cursilhos. Depois dessa peregrinação, os cursilhos prosseguiram, tendo agora como objetivo a evangelização permanente.

O MCC chegou ao Brasil em 1962, trazido por missionários espanhóis. A primeira cidade brasileira onde se desenvolveu é Valinhos, em São Paulo.

O carisma do MCC consiste no anúncio da mensagem cristã às pessoas que participam do Cursilho, para torná-las aptas a anunciar a Boa Nova, levando-as a um encontro consigo mesmas, com Jesus Cristo e com as realidades do mundo nas quais estão imersas, sendo, no seio da sociedade, tanto pessoal como comunitariamente, fermento que transforma, sal que dá sabor e luz que ilumina, segundo os preceitos do Evangelho.

Para alcançar sua finalidade o MCC tem um método próprio, que se concretiza em três tempos ou etapas:

a) O Pré-Cursilho no qual se faz a busca das áreas ou dos ambientes a serem evangelizados, a escolha e a preparação dos líderes desses ambientes.

b) O Cursilho (curso vivencial que dura normalmente três dias), durante o qual se faz a proclamação do fundamento cristão ou Plano de Deus àqueles líderes. As pessoas geralmente se inscrevem ou são convidadas para participar. Há cursilhos masculinos e femininos.

c) O Pós-Cursilho, no qual se dá a inserção daqueles líderes na Pastoral Ambiental.

Depois de participar do Cursilho, os cursilhistas, como são chamados, continuam se reunindo frequentemente em pequenos núcleos para estudar os evangelhos e documentos da Igreja. Tabém acontecem as chamadas ultreyas, que são grandes assembléias mensais. A palavra ultreya quer dizer, em espanhol, "seguir adiante"- o nome remete à origem do movimento, aos cursilhos feitos por peregrinos.

Para saber mais, clique:

Página Oficial do MCC no Brasil
Página Oficial do MCC na Espanha (em espanhol)
MCC em São José do Rio Preto (SP)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A Figueira


O evangelista Lucas narra-nos a história contada por Jesus a respeito de um homem que plantara uma figueira em sua vinha. Passados três anos, este homem manda ao viticultor que corte a figueira, pois ela não produzira nenhum fruto até então. O viticultor, enchendo-se de compaixão e misericórdia pela figueira, pede ao dono que espere mais um ano. Então, se a figueira continuar sem produzir frutos, ele a cortará.

Não sabemos o que houve passado um ano... não sabemos se a figueira produziu algum fruto... ou se foi cortada. Mas sabemos que aquele viticultor encheu-se de amor e carinho pela figueira. Sabemos que ele quis dar mais uma chance para que ela produzisse frutos. Sabemos que ele acreditava na razão da existência daquela árvore.Ora, ele a plantara e dela cuidara desde que lançara do solo seu primeiro broto. Acompanhara os despontar de suas primeiras folhas, despejara as primeiras gotas d’água na pequenina planta. Enfim, ela nascera sob seus cuidados e, sob seu olhar de homem que entende a vida, crescera e se tornara uma árvore.

Façamos, pois, um paralelo com a nossa vida. Temos, muitas vezes, coisas bonitas e vistosas, como folhas viçosas, que enfeitam nosso viver e nos destacam no meio em que vivemos. Somos, muitas vezes, bem vistos e como a figueira que se destaca entre os ramos do pé de uva, estamos em destaque por entre as pessoas onde vivemos. Muitas vezes, por nos sentirmos diferentes e maiores, assim como a figueira entre as folhas da videira, queremos ser considerados os melhores e mais perfeitos no lugar em que vivemos.

Com tudo isso, acontece que esquecemos de produzir frutos e nos tornamos iguais à figueira, somente vistosos, mas sem produzir. Ou seja, tornamo-nos inúteis ocupantes do solo onde outros poderiam produzir muito.

O Senhor Jesus, que é misericordioso e compreensivo, espera que cada um de nós produza muitos frutos para a melhora e transformação do mundo e das pessoas com as quais convivemos. O Senhor acredita nas nossas possibilidades e nos ajuda, dando a cada um de nós o conforto e a força necessários para que produzamos frutos saborosos. Ele, o sacerdote que se apresenta diante de Deus Pai oferecendo-se a si mesmo em sacrifício pelos nossos pecados, sempre cuida com carinho de nossos corações ingratos.

Nilson Antônio da Silva

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

História da Salvação - O Fim do Reino de Judá

Destruição de Jerusalém

Joaquim, tão logo assumiu o trono, foi obrigado a pagar um elevado tributo ao faraó Necao II. Então, para obter os recursos necessários ao pagamento exigido em ouro e prata, Joaquim teve que criar impostos. O reinado de Joaquim durou onze anos, sendo que ele foi colocado no trono em lugar de seu irmão pelo faraó Necao. Seu governo foi marcado pelo domínio do Egito sobre uma grande parte dos territórios antes pertencentes aos assírios.

Em 605 a.C., Nabucodonosor, rei da Babilônia, enfrentou e derrotou os exércitos egípcios em Carquêmis, marchando em seguida rumo à costa do Mediterrâneo. Em sua marcha, ele foi devastando as cidades filistéias que encontrou em seu caminho. Os povos da região entraram em pânico e Joaquim se voltou desesperado em busca da ajuda egípcia. Sem obter ajuda, ele acabou cedendo ao rei da Babilônia. No terceiro ano de seu reinado, ele se rebelou contra Nabucodonosor. Em conseqüência dessa revolta, Jerusalém foi sitiada pelos exércitos babilônicos. É provável que Joaquim tenha morrido durante este cerco ou então tenha sido levado como prisioneiro para Babilônia.

Com a morte de Joaquim, o seu sucessor foi seu filho Jeconias, que subiu ao trono com dezoito anos de idade. Seu reinado durou pouco mais de três meses, sendo que ele foi levado como prisioneiro para Babilônia pelo rei Nabucodonosor. Juntamente com ele, vários membros da família real e da corte, bem como muitos tesouros, também foram levados pelos babilônicos. No exílio, Jeconias gerou sete filhos. Contudo, nenhum deles nunca subiu ao trono de Jerusalém.

Sedecias foi o último rei de Judá. Ele era o terceiro filho de Josias e foi posto no trono por Nabucodonosor quando Jeconias foi levado como prisioneiro para Babilônia. O reinado de Sedecias durou onze anos e foi marcado pela falta de tato do rei, o que levou a desastrosas conseqüências. Aconselhado por Jeremias, Sedecias se manteve fiel ao rei da Babilônia, tendo ido àquela cidade no quarto ano de seu reinado para pagar tributo ao rei. Três anos mais tarde, seguindo o conselho de seus oficiais, ele se opôs ao domínio babilônio e se rebelou contra Nabucodonosor e pediu ajuda militar ao Egito. Jeremias o aconselhara a não fazer isso, uma vez que ele havia jurado lealdade ao rei babilônio em nome de Javé. O resultado imediato foi que os exércitos babilônicos cercaram Jerusalém.

Em 597 a.C., os exércitos de Nabucodonosor conquistaram Jerusalém. A cidade foi severamente danificada, enquanto o rei e os soldados fugiram, deixando o povo nas mãos do invasor. Eles foram alcançados pelos babilônios nas planícies de Jericó e foram mortos. Os filhos de Sedecias foram mortos na presença dele e ele foi cegado e levado como prisioneiro para Babilônia, onde morreu. Juntamente com ele, também foram levados para Babilônia os demais membros da classe governante, os militares, os intelectuais e os donos dos meios de produção, ou seja, as pessoas mais ricas de Judá. Este foi o primeiro exílio.

No ano 587 a.C., Jerusalém foi completamente destruída pelos exércitos de Nabucodonosor. As muralhas da cidade foram derrubadas, o templo foi incendiado e os seus habitantes foram aniquilados. Os tesouros e todas as pessoas mais importantes foram levados para Babilônia. A deportação foi muito maior que a anterior. Assim, o reino de Judá deixou de existir. No território de Judá ficaram apenas os mais pobres, sendo que todo o restante do povo que sobrevivera à conquista foi levado como cativo para as cidades da Babilônia. Este foi o segundo exílio.

Depois disso, Nabucodonosor nomeou Godolias para ser o governador de Judá. Numa última tentativa de reassumir o controle do país, Godolias foi assassinado. Entretanto, a situação não mudou em nada.

A época dos reis Josias, Joaquim, Jeconias e Sedecias foi o tempo em que Jeremias exerceu sua atividade profética. Quando houve a segunda deportação, Nabucodonosor permitiu que o profeta permanecesse em Judá. Ele, então, ficou residindo na casa do governador Godolias.

No quinto ano do exílio de Jeconias, o profeta Ezequiel iniciou suas atividades.

Jerusalém foi destruída quando Priés era o faraó do Egito. Na mesma época, a Grécia cunhava as primeiras moedas enquanto Drácon, em Atenas, instituía as leis aristocráticas.

Em 561 a.C., o rei Evil-Merodac concedeu anistia a Jeconias e o retirou da prisão, colocando-o na corte de Babilônia e concedendo-lhe vários privilégios.

Nilson Antônio da Silva

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Briga pela CPI do aborto será feroz

A bancada abortista da Câmara dos Deputados já está semovimentando para abortar a CPI do Aborto, criada no fim do ano passado. Eles estão pressionando os líderes partidários para que não sejam indicados os membros da CPI. Os defensores da vida, por sua vez, prometem fazer barulho para garantir os trabalhos da comissão. Como sempre, os abortistas chamam as pessoas contrárias ao aborto de "fundamentalistas" e todas aquelasbesteiras de sempre...

Movimentmo-nos para que a CPI possa realmente funcionar.

Vejam abaixo matéria publicada pelo Estadão:

CPI do Aborto cria guerra de blocos na Câmara

Debate que será retomado em março divide PT e une governistas e oposicionistas, católicos e evangélicos

Luciana Nunes Leal

Uma briga que aproximou governistas e oposicionistas, católicos e evangélicos e levou o PT a uma grave divisão interna será retomada em março, já sob a gestão do novo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). O motivo da discórdia é a CPI do Aborto, criada pelo ex- presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP), no dia 8 de dezembro, que na prática ainda não existe. O impasse envolve acusações de perseguição e volta à Inquisição, de um lado, e de omissão ante a prática ilegal e do contrabando de drogas abortivas, do outro.

O ponto de partida da CPI, segundo o autor do requerimento, deputado Luiz Bassuma (PT-BA), é uma entrevista do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em que citou a existência de comércio ilegal de remédios que provocam aborto. Deputadas contrárias à investigação, no entanto, dizem que a comissão quer convocar mulheres que já praticaram o aborto, para tentar indiciá-las por infração do Código Penal e levá-las à prisão. No Brasil, o aborto só é permitido em casos de estupro e de alto risco para a mãe. A interrupção da gravidez de bebês anencéfalos continua proibida, mas muitas mães têm conseguido autorização judicial para fazer o aborto.

Quando estiverem escolhidos todos os líderes dos partidos e os presidentes das comissões, a CPI voltará à discussão e dará dor de cabeça a Temer . A tendência dos líderes partidários é atender à bancada feminina e não indicar os integrantes da CPI, o que levaria a comissão à extinção. No entanto, os defensores da investigação, participantes da Frente Parlamentar de Defesa da Vida e contra o Aborto, prometem uma mobilização radical para neutralizar a manobra dos líderes e obrigar o presidente da Casa a indicar os nomes, como prevê o regimento interno da Câmara.

Temer trata o assunto com cautela. "Nenhum tema polêmico deixará de ser discutido na Câmara", prometeu o presidente aos defensores da CPI. Não esclareceu, no entanto, que a investigação será o caminho para tratar do assunto este ano.

MANIFESTAÇÕES

Enquanto os parlamentares religiosos preparam uma série de manifestações para março em favor da CPI, ativistas do movimento em defesa do aborto seguro distribuíram adesivos contra a investigação, no Fórum Social Mundial, em Belém (PA). "Ao Estado cabe atender, não criminalizar. Contra a CPI do Aborto", dizia o slogan.

"Os abortistas são minoria, mas faziam mais barulho. Nós resolvemos fazer barulho também. As deputadas vão pressionar, mas também vamos. Vai ser pressão contra pressão. Veremos quem vai vencer", desafia o deputado Miguel Martini (PHS-MG), do movimento Renovação Carismática da Igreja Católica e defensor da CPI. O parlamentar conta como reforço em favor da CPI o fato de que o requerimento da investigação teve 220 assinaturas, mesmo número de integrantes da frente parlamentar antiaborto.

Se encontrarem dificuldades em levar a CPI adiante, os parlamentares farão duas grandes passeatas, em São Paulo e Brasília, e prometem coletar pelo menos 5 milhões de assinaturas em favor da investigação. "Vamos botar na rua grupos católicos, espíritas, evangélicos. Na Renovação Carismática já temos 1 milhão de assinaturas. O aborto é um crime e tem de ser punido. Mas não vamos investigar as mulheres. Esse discurso é para angariar a simpatia dos abortistas. Vamos começar pelas clínicas ricas, o foco central é detonar as clínicas clandestinas", diz o deputado do PHS.

Do lado oposto ao de Martini estão mulheres como Dulce Xavier, integrante dos grupos Católicas pelo Direito de Decidir e Jornadas pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro. "Está claro que a CPI tem o objetivo claro de aumentar a criminalização e ampliar as penas. Chinaglia se deixou levar por um grupo fundamentalista. Essa pessoa que propôs a CPI quer transformar o Congresso em um tribunal da Inquisição", lamenta Dulce, lembrando o movimento católico iniciado na Idade Média que levou à fogueira homens e mulheres considerados hereges. Chinaglia argumentou que todas as exigências do regimento interno estavam cumpridas e não tinha como evitar a instalação da CPI.

INDICIAMENTO

O temor das parlamentares e militantes é de que se repita na CPI o episódio ocorrido em Mato Grosso do Sul, onde quase 10 mil mulheres foram indiciadas pela prática de aborto, depois de uma série de ações policiais em clínicas clandestinas.

"A CPI é a materialização de uma ação persecutória às mulheres, como a que aconteceu em Mato Grosso do Sul. Na legislatura passada, a questão tomou uma dimensão de dogma, religiosa. Não se trata de ser pró-aborto, ninguém é pró-aborto", reage a deputada Alice Portugal (PC do B-BA), uma das coordenadoras da bancada feminina.

No PT, a briga chegou ao Diretório Nacional. Dois deputados favoráveis à CPI, Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC), respondem a processo na comissão de ética por não respeitarem a deliberação do último congresso petista em defesa da descriminação do aborto. Já as deputadas Cida Diogo (RJ) e Maria do Rosário (RS) trabalham para que a CPI chegue ao fim antes mesmo de começar. Cida e Rosário sustentam a tese defendida pelo ministro Temporão e também pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública e não de polícia.

No Congresso, o tema ultrapassa as barreiras e produz raras mobilizações que unem deputados da oposição e da situação em torno do mesmo objetivo. Também apaga as diferenças religiosas e põe lado a lado católicos como Martini, evangélicos como oposicionista Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) e espíritas como o petista Bassuma, presidente da frente parlamentar de combate ao aborto.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A Amizade


A amizade é um sentimento de extremo valor aos olhos de Deus. E este valor incalculável se deve ao fato de que toda amizade é, em sua essência, o reflexo da amizade que Deus tem por todos os seres humanos e por cada um individualmente. Deus dedica a cada pessoa uma amizade única, infinita e de um valor inestimável. Assim, para Ele, cada pessoa é o melhor amigo e Ele se deixa fazer o melhor amigo de cada pessoa. E é dessa forma que, embora sejam cerca de seis bilhões de pessoas no mundo, Deus se mantém fiel e companheiro de cada uma delas, dedicando-se a cada uma como fosse a única que existe. Deus escuta e caminha ao lado de cada um, é companheiro e está sempre presente, é compreensivo e entende as fraquezas e dificuldades porque passamos.

Jesus, durante todo o tempo em que esteve vivendo nas terras da Galiléia, foi cheio de amor e compreensão com seus amigos. Ele dizia as palavras certas para que eles vivessem bem. Ele não os adulava, mas sabia quando precisavam de palavras de conforto e carinho. O Senhor perdoou Pedro, teve o discípulo amado recostado em seu peito, repreendeu com doçura a falta de fé de Tomé, alegrou-se com os discípulos quando estes voltaram de sua primeira missão entre os judeus... Ora, tudo isso comprova o fato de que a amizade verdadeira se faz com sinceridade e dedicação; se faz com palavras de carinho e com palavras duras quando é preciso.

O Senhor escolheu livremente seus amigos e deixou que cada um também livremente escolhesse estar ao lado dele. A ninguém forçou, a ninguém cobrou... Mas teve seu olhar repleto de tristeza quando viu o jovem rico se afastar por achar muito difícil a amizade que o Senhor gratuitamente oferecia a ele. A amizade verdadeira não força, mas exige dedicação e gratuidade. E exige muito. E quem não é capaz de compreender e aceitar este fato, cai na armadilha da bajulação ou, então, desiste e vai embora. E não deixa marcas!

Algumas das mais belas palavras de Jesus fazem referência à amizade: “Eu os chamo de amigos porque o amigo sabe o que a amigo faz”... E mais: “Não há maior amigo do que aquele que dá a vida por seus amigos”. E conta-nos o evangelista que Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro, enquanto o povo ao redor dizia: “Vejam como ele o amava!”

É preciso dedicarmos tempo e amor às nossas amizades, para que elas não se percam nos caminhos de nossa vida. Caminhos estes que, muitas vezes, são tortuosos e cobertos de espinheiros. Ora, do que nos adianta sempre fazermos novos amigos, se não soubermos conservar aqueles que já temos?

Nilson Antônio da Silva

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

História da Salvação - Reis - 9ª Parte

Rei Josias e Rei Manassés

O sucessor do rei Manassés foi Amon, cujo reinado durou apenas dois anos, de 642 a.C. a 640 a.C. É provável que ele tenha sido assassinado por pessoas da corte ligadas a um partido anti-assírio, as quais desejavam restabelecer a dinastia de davídica, embora Amon seja descendente de Davi. Seus servos mataram-no dentro de seu palácio, quando ele estava com a idade de vinte e quatro anos. O povo, ao saber do ocorrido, puniu os assassinos e sepultou o rei junto aos restos mortais de seu pai Manassés. Josias, filho de Amon, que era uma criança de oito anos de idade, foi colocado no trono pelo próprio povo, que desejava manter a linhagem de Davi. Provavelmente o próprio partido ligado aos camponeses que colocou Josias no trono assumiu a regência durante a minoridade do rei.

Josias reinou durante trinta e um anos em Jerusalém. Seu reinado foi marcado pelo combate à idolatria tanto em Judá quanto nas terras do sul do antigo reino de Israel. Em Jerusalém, ele reformou o templo. Durante as obras de reforma, os operários encontraram um livro contendo os capítulos do Deuteronômio. Josias considerou o achado de tal importância que fez com que fosse lido para todo o povo em uma cerimônia especial. O livro do Deuteronômio, que nascera da catequese dos levitas em meio às tribos do norte, foi transformado em Lei de Estado. Assim, Josias procurou dar nova fonte à identidade javista do povo hebreu. Ele pretendia acabar com as influências religiosas e culturais dos cananeus, assírios, fenícios, egípcios, moabitas e amonitas. No décimo oitavo ano de seu reinado, ele fez celebrar a Páscoa no dia 14 de Nisã, tendo organizado uma festa tão grande que não se via desde os tempos do profeta Samuel. Ele mesmo contribuiu com milhares de cabeças de gado e outros animais.

No final do reinado de Josias, o faraó Necao II foi lutar contra os medos e os babilônios e, para tanto, teve que atravessar os territórios israelitas. Os medos e os babilônios haviam derrotado os assírios e, assim, os egípcios viram uma oportunidade de dominar as terras da Ásia. Josias interceptou os exércitos do faraó e tentou rechaçá-los em Meguido. Durante a batalha, ele foi ferido e morreu.

Josias é o único rei que recebe elogio incondicional do hagiógrafo. Ele foi um rei que procurou eliminar a opressão e a corrupção e buscou reunificar o povo de Deus.

O sucessor de Josias foi seu filho Joacaz, que subiu ao trono aos vinte e três anos de idade. Como o Egito se tornara a potência da região e ele executou uma política contrária aos interesses dos egípcios, acabou sendo deposto e exilado pelo faraó Necao II. O seu irmão Eliacim, cujo nome foi mudado para Joaquim por Necao II, foi colocado em seu lugar pelo faraó. Joacaz foi levado como prisioneiro para o Egito e lá morreu, tendo sido o primeiro rei israelita a morrer no exílio. Os historiadores situam o seu curto reinado de apenas três meses durante o ano 609 a.C. As escrituras afirmam que ele realizou práticas idolátricas.

Nilson Antônio da Silva
"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina