segunda-feira, 7 de julho de 2008

Conheça a Igreja (II): O Papa

O Papa é o chefe da Igreja Católica. É o homem encarregado da árdua missão de guiar a todos nós rumo a Cristo, mantendo firme a Igreja, cuidando para que seus filhos não se desviem. É como um pai terrestre para todos nós – a palavra “Papa” é “Papai” em grego. Além dessa função, o Papa tem pelo menos mais dois cargos: ele é o bispo de Roma e o chefe de Estado do Vaticano.

O primeiro Papa foi São Pedro (imagem ao lado) nomeado pelo próprio Jesus Cristo como líder da Igreja. São Pedro viveu alguns anos em Jerusalém e depois foi evangelizar Roma, onde foi martirizado durante o reinado do imperador Nero. Aqueles que o sucederam na evangelização e na liderança da Igreja na capital do Império foram são considerados os primeiros bispos de Roma, e também, os primeiros Papas depois de Pedro. Assim, no começo, o Papa era, sempre, o bispo de Roma e isso fixou a sede da Igreja na cidade em que o apóstolo Pedro foi martirizado.

Até hoje, já houve 265 Papas, de São Pedro a Bento XVI. A forma como é feita sua escolha mudou ao longo do tempo. No começo, o Papa indicava seu sucessor antes de morrer, ou era escolhido pelos líderes da Igreja. Durante alguns séculos, o Papa era eleito pela população de Roma. Até que, na Idade Média, surgiu o conclave, uma eleição feita por representantes da Igreja de todo o mundo.

O Papa governa a Igreja desde a sua eleição até a sua morte, mas ele pode renunciar. Isso, no entanto, só ocorreu uma vez até hoje: Celestino V abdicou em 1294. Tornou-se um costume o Papa adotar um novo nome depois de eleito. Por exemplo, Bento XVI tem o nome de batismo “Joseph” (José) e João Paulo II chamava-se “Karol” (Carlos). O nome “João” foi escolhido 23 vezes; “Bento” e “Gregório”, 16 vezes; “Clemente”, 14 vezes. Por respeito, ninguém nunca quis se chamar “Papa Pedro II”. Esse costume surgiu, pelo que se sabe, quando foi eleito um papa chamado Mercúrio (ano 533). Como esse era o nome de um deus pagão, ele preferiu mudar o nome para João II.

Um importante dogma da Igreja refere-se à “infalibilidade Papal”. Significa que o Papa, quando trata de assuntos de fé e moral é incapaz de errar, pois é auxiliado pelo Espírito Santo. É importante lembrar que, em outros assuntos menos importantes, como política, o Papa pode errar, mas quando se trata da doutrina, ele é infalível.

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"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina