quinta-feira, 24 de julho de 2008

"A TV me deixou burro, muito burro, demais"

É tempo de férias! Ah, que vida boa. É tempo de ver TV. De colocar as pernas para o ar e ver Sessão da Tarde. Você vai assistir a Curtindo a Vida Adoidado pela 43ª vez e a Esqueceram de Mim pela 38ª. Vai achar que realmente Vale a pena ver de Novo e vai ficar relembrando as novelas melosas de antigamente. Depois vai ficar sonhando com o mundo fantasioso de Malhação e das novelas das seis, das sete e das oito.

Não tem nada de errado em ver TV. Mas é preciso tomar cuidado. Não podemos nos deixar escravizar por essa caixa brilhante que toma conta de nossa casa. E nem tudo o que ela nos mostra nos faz bem: é precisa lembrar que nem tudo que é permitido nos convém.

A TV pode ser educativa. Pode nos informar sobre o que acontece no mundo. Pode nos mostrar filmes emocionantes, que nos fazem pensar sobre a vida. E pode nos mostrar pornografia, pode incentivar o pecado, pode nos fazer perder tempo com coisas desnecessárias, pode nos conduzir à violência. Vai depender apenas do uso que fazemos dela. Vai depender do tipo de programas que assistimos.

As novelas, há muito tempo, se tornaram formas de fazer propaganda do pecado. Ultimamente as novelas falam de espiritismo, como se fosse coisa correta. Falam de bruxaria e de feitiços como se isso não fosse coisa do demônio. Falam de adultério como se fosse algo absolutamente normal. Falam de aborto como se não fosse assassinato. Falam de roubo como se fosse uma forma aceitável de subir na vida. Falam de violência e assassinato como se matar as pessoas fossem um jeito normal de resolver os problemas. Muitos filmes vão no mesmo caminho. E os programas de auditório? Só querem explorar o corpo: é homem sem camisa e mulher pelada. Todo mundo rebolando, se agarrando. A virtude é vista como coisa negativa. A santidade é para os bobos. A TV vende a idéia de que o inferno é um lugar divertido. Temos que tomar cuidado com isso.

Precisamos assistir TV na dose certa, no horário certo, vendo os bons programas. Precisamos aprender a mudar de canal quando algo pecaminoso nos é mostrado. Precisamos aprender a desligar a TV para ler um livro, conviver com a família, dar uma volta, sair com os amigos. Afinal, você não quer virar um Homer Simpson burro e barrigudo, ou uma mulher fútil que só quer saber sobre a mocinha da novela, quer?

* * *

EU QUERIA SER UMA TELEVISÃO
Extraído do Site da Comunidade Shalom. Vá direto ao texto clicando aqui.

Ana Maria, professora do ensino fundamental, pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada.

O marido, que, nesse momento acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou-lhe:
- O que é que aconteceu? - Ela respondeu:
- Leia isto.
Era a redação de um aluno.

“Senhor, esta noite peço algo especial: me transforma na televisão. Quero ocupar o lugar dela. Viver como a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família comigo... Ser levado a sério quando falo... Quero ter as atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. Ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha, cansada ou aborrecida. E ainda que os meus irmãos discutam para ver quem fica comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito... só quero viver o que vive qualquer televisão”

Depois de ler, o marido de Ana Maria disse:
- Meu Deus, coitado desse menino! Que pais ele tem!
E ela olhou-o e respondeu:
- Esta redação é do nosso filho.

Nenhum comentário:

"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina