segunda-feira, 14 de julho de 2008

Falta só um dia para o começo da Jornada Mundial da Juventude!

Começa amanhã a Jornada Mundial da Juventude. O evento será aberto as 16h30 hora local (4:30 no Brasil) com uma missa celebrada pelo cardeal arcebispo de Sidney, Geroge Pell. A partir daí, haverá uma infinidade de eventos, cabendo a cada peregrino escolher de qual participará.

Veja abaixo algumas notícias de sobre a Jornada:

Do WYDCross/Media:

Em contagem decrescente para o início da Jornada Mundial da Juventude, as ruas de Sidney já fervilham com os milhares de jovens, vindos dos quatro cantos do Mundo, para se encontrar com Bento XVI. A enviada especial da Rádio Renascença à Austrália, Aura Miguel, cruzou esta manhã – madrugada em Lisboa – com o grupo português, que aproveitava estes dias antes do arranque das jornadas para visitar a cidade e o seu maior ex-libris: o edifício da Ópera. Para evitar “engarrafamentos”, o centro de Sidney está fechado ao trânsito, para o cortejo da famosa “Cruz das Jornadas” e o ícone de Nossa Senhora, que têm percorrido o mundo desde que o Papa João Paulo II teve a ideia desta iniciativa.

O programa oficial do Santo Padre só começa na quinta-feira e, até lá, o Papa encontra-se numa estância de repouso, a descansar da extenuante viagem de 20 horas que o levou de Roma até à capital económica da Austrália. Depois de amanhã, Bento XVI começa o seu programa com a recepção pelas autoridades locais. Entretanto, as Jornadas Mundiais da Juventude arrancam esta quarta-feira. Para acompanhar o dia-a-dia deste encontro, a Renascença tem um blogue na internet, onde pode ler as crónicas escritas pela enviada da Renascença a Sidney, Aura Miguel e por vários jovens participantes.

Outras notícias:

Da Rádio Vaticana: Papa em Sidney: Os jovens se preparam para o encontro com o sucessor de Pedro

Bento XVI encontra-se na Austrália, desde ontem, para a sua IX Viagem Apostólica. Depois de mais de 15 horas de vôo, o avião papal fez uma escala técnica no aeroporto militar de Darwin, no norte do país. Durante a parada de cerca de uma hora, o Papa deu uma volta a pé por 25 minutos.

Em seguida, o avião retomou o vôo, em direção de Sydney, onde pousou no aeroporto militar de Richmond, ontem, às 15hs locais, 2h00 de Brasília.

Após quase 20 horas de vôo, de Roma a Sydney, o Pontífice chegou em boa forma ao aeroporto australiano, onde foi recebido pelo premier Rudd, pelo cardeal-arcebispo de Sydney, George Pell, e o cardeal Stanislaw Rylko, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, o organismo vaticano que organiza o DMJ.

Do aeroporto de Richmond, em Sydney, o Bispo de Roma se transferiu, de automóvel, com sua comitiva, à casa de campo do Opus Dei, Centro de Estudos de Kenthurst, a 25 km. Naquela localidade, próxima às chamadas ‘Montanhas Azuis’, Bento XVI ficará hospedado até a noite de quarta-feira próxima, dia 16.

A residência, que pode alojar até 30 pessoas, dispõe de quadras de tênis, bosques e um piano para os momentos de lazer do Pontífice. Ali, nestes dias, antes de presidir ao DMJ, o Papa descansa da longa viagem e se dedica “à oração e a alguns passeios” – disse o cardeal George Pell.

Ontem, após sua chegada, o Santo Padre celebrou Missa em particular na capela da residência e jantou com a sua comitiva.

Esta manhã, Bento XVI celebrou a Eucaristia, da qual participaram seus dois Secretários, alguns sacerdotes do Opus Dei e os funcionários do Centro de Estudos. Depois de tomar café da manhã e de ter feito um breve passeio, o Papa retornou aos seus aposentos para concentrar sua atenção nos discursos que deve pronunciar nos próximos dias.

O Cardeal-arcebispo de Sydney, George Pell, e seu bispo auxiliar Anthony Fisher, coordenador deste 23º DMJ, fizeram um passeio com o Papa e depois almoçaram com ele, para colocá-lo a par da situação geral do grande evento.

Na parte da tarde, Bento XVI fez um passeio a pé com seus Secretários e, enfim, participou de um concerto, que lhe foi oferecido pela Orquestra Sinfônica de Sydney, que executaram obras de Schubert, Mozart e Schumann.

Assim, depois de três dias de descanso, no Centro de Estudos do Opus Deis, na noite de quarta-feira, Bento XVI se transferirá à Residência Episcopal ao lado da Catedral de Sydney, onde ficará hospedado durante o DMJ, até retornar a Roma, até a manhã do dia 21.

O encontro propriamente dito dos jovens, provenientes de todos os continentes, terá início amanhã, em preparação imediata ao encontro com Bento XVI.

No entanto, continuam a chegar jovens das cidades australianas e das vizinhas Ilhas do Pacífico, da Nova Zelândia, que nunca participaram de um DMJ: é o que afirma o Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, aos jornalistas que estão dando cobertura a esta IX Viagem Apostólica de Bento XVI.

“Contrariamente às expectativas, disse o Cardeal Bertone, o número dos jovens no DMJ é bem maior que as previsões: mais de 500 mil pessoas: um número que tende a aumentar no momento culminante do evento, sábado e domingo, na presença do Papa.

Os grupos mais numerosos, além dos australianos, são provenientes dos EUA (25 mil), da Itália (cerca de 10 mil), e muitos outros da Alemanha, Espanha e Filipinas. Além dos jovens, estão presentes também em Sydney 8 mil voluntários, 2 mil sacerdotes, 700 cardeais e bispos, mais de 2 mil jornalistas.

Os numerosos bispos do mundo foram convidados também para dar assistência espiritual, junto com os sacerdotes, aos jovens de seus respectivos países e línguas.

Entre os bispos do Brasil encontra-se Dom Eduardo Pinheiro da Silva, auxiliar de Campo Grande (MS), representante da CNBB, que nos fala sobre a preparação dos jovens brasileiros e do encontro propriamente dito em Sydney:

Os jovens estão se preparando para o esperado encontro com o Papa com jornadas de reflexão e de oração, entre as quais uma série de catequeses.

Do JMJ Brasil: Jovem brasileira almoçará com o papa em Sidney

Dentre os diversos eventos programados no âmbito do Dia Mundial da Juventude, em Sydney, consta um almoço, no próximo dia 18, em que o Santo Padre vai receber 12 jovens: um rapaz e uma moça de cada continente, mais um casal de nacionalidade australiana. Representando as Américas, está confirmada a presença de uma brasileira.

Seu nome e proveniência ainda não foram divulgados, por questão de segurança, mas a notícia foi revelada ontem à Rádio Vaticano por Pe. Gisley Azevedo, assessor do Setor Juventude da CNBB e acompanhante da animação da evangelização juvenil.

Do Zenit: Peregrinos chegam a Sydney com coração repleto de Cristo

Atividades envolventes nas dioceses australianas

Por Catherine Smibert

Nas 28 dioceses da Austrália existem tantas lágrimas e aclamações quanto peregrinos se preparando para seu destino final na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Sydney.

Mais de 100.000 peregrinos estrangeiros chegaram à Austrália na última semana para os Dias na Diocese, experimentando a verdadeira vida, cultura, fé e diversão na Austrália, em preparação para sua semana junto a Bento XVI em Sydney para a JMJ.

Os eventos com os jovens começarão na quarta-feira e terminarão no próximo domingo, com uma missa campal no hipódromo de Randwick. Os organizadores disseram que esperam 500.000 pessoas no evento de encerramento da JMJ.

Em Melbourne, a maior diocese da Austrália, 30.000 jovens peregrinos se reuniram no Teltra Dome para a missa de envio. Os organizadores instalaram luzes especiais no estádio para simular a sensação de estar dentro de uma Igreja repleta de luzes entrando pelos vitrais.

O altar foi posicionado no centro de uma enorme cruz azul contornada de vermelho na superfície do estádio.

O arcebispo Denis Hart, de Melbourne, presidiu a missa, auxiliado por dois cardeais e um grande número de bispos e arcebispos, e mais de 600 sacerdotes que distribuíram a comunhão no estádio.

O arcebispo Hart falou aos peregrinos que sua bondade e entusiasmo mostram Deus em ação na Igreja, especialmente entre os jovens.

Perth diz sim

Na diocese australiana ocidental de Perth, os jovens se comprometem em mudar o mundo através de seu amor a Cristo nos últimos momentos dos Dias na Diocese lá.

Com mais de 110 sacerdotes e 10 bispos de várias partes do mundo presentes no sábado na missa de envio, o arcebispo Barry hickey fez aos mais de 4.000 jovens a mesma pergunta que Jesus fez a Pedro: «Você me ama?».

A resposta que ressoou foi «sim».

O arcebispo Hickey chamou os jovens de Perth e os de outros países lá presentes a evangelizarem outros jovens através de seu amor a Cristo.

Ele disse que quando Jesus pediu a Pedro que fosse seu apóstolo, ele não perguntou «Você fala bem ou é bom em finanças?». Ele perguntou «Você me ama?».

Em um discurso emocionante, que deixou muitos peregrinos em lágrimas, o arcebispo Hickey disse que muitos jovens de hoje se sentem vazios demais, e preenchem o espaço com o sexo fora do casamento, com posses materiais, como o último modelo de celular ou a televisão flat-screen.

Ele disse que isso não traz liberdade, somente escravidão. A única coisa que pode preencher seus corações, disse, é Cristo – e jovens católicos podem ajudar outros jovens a encontrá-lo.

Os jovens peregrinos viajarão mais de 3.000 quilômetros até Sydney para viver a Jornada Mundial da Juventude.

Do Zenit: JMJ proclama que juventude é reconhecida na Igreja, afirma um bispo brasileiro ‘catequista’ em Sydney

Um dos bispos brasileiros que orientará as catequeses em língua portuguesa na Jornada Mundial da Juventude de Sydney considera que o evento é um sinal de reconhecimento dos jovens no seio da Igreja.

Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), é o assessor nacional do Setor de Juventude da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ele representará o episcopado brasileiro nas catequeses da Jornada, ao lado do arcebispo de Curitiba, Dom Moacir Vitti.

Em entrevista ao Site JMJ Brasil, Dom Eduardo, que participa pela primeira vez de uma Jornada, afirma que pretende «aproveitar bem deste rico momento que Deus estará me proporcionando para o meu crescimento espiritual e pastoral».

«Espero poder saborear cada instante e, aberto à ação do Espírito Santo, conhecer mais os jovens de nosso tempo, presentes em todas as partes do mundo.»

O bispo disse esperar também «fortalecer, com minha oração, fala e presença, esta nossa Igreja que tem estado atenta ao universo juvenil, tão desafiado por esta 'mudança de época'».

«Desde o investimento num evento grandioso como a Jornada, quanto a preocupação em organizar pequenas atividades em nossas comunidades 'com' e 'para' os jovens, a Igreja proclama bem alto que a juventude é querida e reconhecida na dinâmica eclesial», afirmou Dom Eduardo.

Do Zenit: Jornada Mundial da Juventude, esperança para Austrália

Entrevista com o cardeal George Pell, arcebispo de Sydney

A Igreja na Austrália colocou suas esperanças na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá de 15 a 20 de julho, reconhece o cardeal George Pell, arcebispo de Sydney.

Nesta entrevista concedida à agência Fides, o purpurado faz um balanço da situação do catolicismo no país.

-Como estão as vocações ao sacerdócio?

-Cardeal Pell: Depende de cada diocese. Na arquidiocese de Sydney, temos 50 seminaristas, um número bastante adequado pelas necessidades pastorais. Também nos seminários de Melbourne e Wagga Wagga, o número dos membros é satisfatório. Entre os religiosos, no entanto, há uma diminuição. Acho que aqui se evidencia uma situação difícil. Além disso, é elevado o número de jovens leigos que decidem trabalhar durante alguns anos para a Igreja. Temos um bom número de voluntários.

-Como respondem ao secularismo?

-Cardeal Pell: A Austrália tem os mesmos problemas que os outros países ocidentais, ricos e desenvolvidos. Frente ao secularismo, apostamos sobretudo em nosso sistema educativo; 20% dos jovens australianos freqüentam escolas católicas. Eu trabalhei para que os jovens tivessem um capelão em suas universidades, com quem pudessem falar e, além disso, renovei completamente os textos do ensino religioso em todos os níveis, do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Acho que uma resposta necessariamente passa pela educação das novas gerações. Também nesse sentido, a Jornada Mundial da Juventude de Sydney representa uma grande oportunidade e uma resposta às perguntas dos jovens.

-A Austrália foi, durante séculos, uma terra de missão. Hoje, qual é sua contribuição para a missão no mundo?

-Cardeal Pell: Temos cerca de 300 missionários australianos que trabalham fora do país. No passado, esse número era superior, graças sobretudo aos religiosos presentes em Nova Guiné, nas ilhas do Oceano Pacífico e também na Ásia. Entre os grupos de missionários mais ativos, posso citar os Christian Brothers, irlandeses, hoje presentes especialmente na África, com um trabalho magnífico.

-Como é a ação da Igreja com os indígenas e como o Estado enfrenta o problema?

-Cardeal Pell: Cerca de 26% dos indígenas são católicos; portanto, são nossos irmãos e são parte integrante da Igreja. Suas condições sempre foram bem conhecidas pela Igreja, que os defendeu muitas vezes dos ataques da sociedade e às vezes inclusive do Estado. Hoje, a situação continua sendo difícil, mas nós tentamos igualmente trabalhar por eles. O problema não é tanto a pobreza, mas a falta de integração na cultura australiana. Isso traz uma incidência alta de problemas como a dependência das drogas, do álcool, a pornografia. Nesse sentido, devo dizer que recebemos também muita ajuda da Igreja Anglicana e de outras comunidades protestantes.

-O que o senhor espera da JMJ de Sydney?

-Cardeal Pell: Espero que a fé dos nossos jovens e dos jovens do mundo inteiro seja reforçada e que eles possam reconhecer Cristo como o centro de sua vida.


Do Zenit: Bento XVI: Jovens podem encontrar respostas em Cristo

Pontífice envia mensagem ao povo australiano e aos jovens peregrinos

Onde os jovens encontram respostas para suas questões sobre a existência de Deus e as injustiças que eles vêem no mundo? Em Cristo, disse o Papa em uma video-mensagem gravada antes de sua viagem para a Austrália, em 4 de julho.

A mensagem foi dirigida ao povo do país e aos jovens peregrinos que participarão na Jornada Mundial da Juventude e foi divulgada hoje na Austrália.

A vigésima terceira Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em Sydney de 15 a 20 de julho, tem por tema «Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis minhas testemunhas».

«Quanto o mundo precisa de uma renovada efusão do Espírito Santo!», disse o Pontífice. «Existem muitos que ainda não ouviram a Boa Nova de Jesus Cristo, enquanto muitos outros, por qualquer razão, não reconhecem nesta Boa Nova a verdade salvadora que sozinha pode satisfazer os mais profundos desejos de seus corações».

O Santo Padre disse que acredita firmemente que os jovens são os «instrumentos dessa renovação, comunicando a seus iguais a alegria que eles experimentaram através de conhecer a seguir a Cristo, e partilhando com outros o amor que o Espírito deposita em seus corações, então eles serão também preenchidos com esperança e com ação de graças por todas as boas coisas que receberam de nosso Pai celestial».

Bento XVI continuou: «Muitos jovens hoje não têm esperança. Eles estão perplexos pelas questões que apresenta a si mesmos muito mais urgentemente em um mundo confuso, e eles estão constantemente incertos sobre qual caminho tomar para respostas. Eles vêem pobreza e injustiça e desejam encontrar soluções».

«Eles são desafiados pelos argumentos daqueles que negam a existência de Deus e eles se perguntam como responder. Eles vêem grandes danos feitos ao meio ambiente natural pela cobiça humana e eles lutam por encontrar maneiras de viver em maior harmonia com a natureza e com os outros».

O Papa perguntou, «Onde podemos buscar respostas?»

«Os Espírito nos aponta para qual caminho que leva à vida, ao amor e à verdade», diz o Papa. «O Espírito nos aponta para Jesus Cristo».

Citando Santo Agostinho, o Papa afirmou, «Se você deseja permanecer jovem, busque Cristo».

«Nele nós encontramos as respostas que estamos buscando», ele continua, «nós encontramos os objetivos que verdadeiramente valem a pena viver, nós encontramos a força para seguir o caminho que irá levar a um mundo melhor. Nossos corações não encontram descanso até que descansem no Senhor, como Santo Agostinho diz no início das Confissões, o famoso relato de sua própria juventude.

«Minha prece é para que os corações dos jovens que irão a Sydney para a celebração da Jornada Mundial da Juventude verdadeiramente encontrem descanso no Senhor, e que eles sejam preenchidos com alegria e fervor para espalhar a Boa Nova entre seus amigos, suas famílias, e todos que eles encontrarem».

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