domingo, 7 de setembro de 2008

Matrimônio

Deus criou os seres humanos por amor e para o amor, de tal modo que não é bom que o homem esteja só. Ele precisa de amigos, de família, de amor. Nesse sentido, o amor conjugal cumpre os designos de Deus "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a"(Gn 1,28).

O amor conjugal exige que o casal se entregue efetivamente ao que se inicia. O Sacramento do Matrimônio é de vivência constante é intensa, renovado diariamente no compromisso assumido. O casal deve lutar pela efetividade, vontade e união, conduzindo de tal modo a um só coração e uma só alma.
Todo casamento deve ser pautado pela fidelidade e pela doação. Amar o outro como a si mesmo, expressando a máxima do pensamento cristão: o AMOR.

Não podemos permitir que o Matrimônio se perca nas deturpações sociais. Não podemos coadunar com experiências sociais como o "casamento aberto". Dentro do Matrimônio exite uma castidade a ser respeitada. As pessoas casadas são convidadas a seguir e a viver a Castidade conjugal - lembrando que a castiade pode ser vivida de três modos: a dos esposos, a da viuvez e a virgindade.

Quando um casamento é realizado e consumado entre batizados ele não pode ser dissolvido. Gera assim, um vínculo perpétuo e exclusivo. Por meio de tão nobre sacramento. o casal se acolhe, se protege e se ama.

O casamento também é fonte de Graça, pois, recebe a benção de Deus. A fidelidade conjugal permite que sejamos fiéis a Deus e a seus ensinamentos. Um casal unido na missão de evangelizar é capaz de maravilhas na construção de uma comunidade de fé.

As pessoas às vezes têm medo de assumir este Sacramento. O Matrimônio é o Sacramento do serviço. Amar significa ser capaz de colocar a felicidade do outro ao lado da nossa. No casamento não existe apenas a figura do "eu", mas sim um amoroso "nós". As pessoas têm medo do compromisso de deixar de lado seus egoísmos e individualidades e pensar como um casal. As pessoas tem medo de terem filhos, alegando que o mundo já não é um local tão bom para se educar as crianças. Não se trata aqui de ter medo, a solução é acreditar na Misericórdia Divina.
O Matrimônio é um Sacramento e como tal deve ser tratado. Não podemos ter medo de assumir nossa missão. Cristo sempre estará ao nosso lado. O amor de Deus pode superar qualquer problema.

O Sacramento deve ser contraído livremente. Quando falta liberdade o casamento é inválido.

O Matrimônio é a confirmação da aliança feita entre um homem, uma mulher e Deus. Um trio de deve permanecer sempre unido.

São Paulo, diz: "E vós, maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la" (Ef 5,25-26), acrescentando imediatamente: "Por isso de deixar o homem seu pai e sua mãe e se ligar à sua mulher, e serão ambos uma só carne. E grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e sua Igreja" (Ef 5,31-32). Homem e mulher, são imagem e semelhança de Deus, devendo seguir seus ensinamentos.

Diz o catecismo da Igreja Católica: "A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor".

Saiba o que a Igreja pensa:

*Relações sexuais antes de contrair Matrimônio

§2391 Muitos reclamam hoje uma espécie de "direito à experiência" quando há intenção de se casar. Qualquer que seja a firmeza do propósito dos que se envolvem em relações sexuais prematuras, "estas não permitem garantir em sua sinceridade e fidelidade a relação interpessoal de um homem e uma mulher e, principalmente, protegê-los contra as fantasias e os caprichos". A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera a "experiência". Ele exige uma doação total e definitiva das pessoas entre si.

*União livre e concubinato

§2390 Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.

A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de confiança na outra, em si mesma ou no futuro?

A expressão abrange situações diferentes: concubinato, recusa do casamento enquanto tal, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo. Todas essas situações ofendem a dignidade do matrimônio, destroem a própria idéia da família, enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral. O ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.

De tal modo “O que Deus uniu, o homem não deve separar” (Mt 19,6), determina a Sagrada Escritura; o casamento celebrado entre o homem e a mulher é indissolúvel. Não podemos permitir que as famílias sejam destruídas.

A família é a base da Igreja. É por ela que a sociedade se fortalece; como instituição garante as bases e o fortalecimento da Sociedade.

Viver em Cristo por meio do Sacramento do Matrimônio existe uma força e um compromisso muito grande. O casal deve estar preparado, mas não pode se deixar vencer pelo medo.

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"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina