A Agência ACI Digital noticiou, com base em matéria do jornal inglês Daily Telegraph, que o dicionário Oxford (o Aurélio deles), em sua versão escolar, excluiu de sua edição mais recente várias palavras relativas ao cristianismo. Entre as palavras excluídas, estão, vejam só,"santo" e "pecado".
Segundo o Daily Telegraph, a pessoa responsável pelo dicionário, Vineeta Gupta, argumentou que "o ambiente variou. Somos muito mais multiculturais. A gente não vai tanto às igrejas como antes". Em outras palavras, para ela, a religião não faz parte da vida das pessoas e, assim, pode ser riscada também do vocabulário.
Será que para ela já não existe pecado ao norte do Equador?
Bom, os dicionários não explicam o que é santo ou o que é pecado, mas eles estão bem antenados com os dias atuais, pois, entre as palavras incluídas, estão "celebridade" e "voicemail".
Acho que se certas palavras foram riscadas, é porque elas não estão aparecendo tanto na fala comum das pessoas e porque conhecer determinados conceitos já não é mais considerado relevante. Pecado e santo tornam-se, assim, oficialmente, coisas antiquadas. Há que se pensar também que há algo de muito errado com a religião de uma sociedade que acha não ser importante informar às suas crianças o que é um santo e o que é pecado. De toda forma, o Oxford apenas reflete uma tendência da sociedade: a da secularização absoluta.
Veja a notícia do ACI Digital (em português) e no Daily Telegraph (em inglês, com a relação de todas as palavras excluídas e das palavras incluídas).
Um comentário:
É triste como o multiculturalismo é entendido com base em sacrificar identidades para formar algo vazio, em vez de ser entendido como valorização e respeito de cada cultura diferente...
já agora, bom blog!:)
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