sábado, 25 de abril de 2009
Padre americano acredita que esta geração verá aborto ser proibido nos EUA
Integrante do movimento Priests for Life (Padres pela Vida) o padre Frank Pavone escreveu um artigo muito interessante defendendo a tese de que o movimento pró-vida está se fortalecendo nos Estados Unidos de tal forma que a atual geração verá o aborto ser proibido no país. No artigo, intitulado Ten Reasons Why the Pro-life Movement is Winning, o padre lista dez sinais que, em sua visão, demonsram que o movimento pró-vida americano está bem mais perto de atingir seu grande objetivo do que se imagina. Por outro lado, ele faz um alerta, dizendo que essa expectativa de vitória requer ainda mais compromisso e esforço na luta contra o aborto, uma vez que os abortistas ficarão mais e mais virulentos à medida que perceberem a iminência da derrota.
Para ler o texto original, completo, clique aqui. Abaixo, os dez sinais apontados por padre Frank Pavone:
1 - Os "sobreviventes" - para o padre, o mais claro sinal do fortalecimento do movimento pró-vida é a crescente adesão de jovens. Segundo ele, ao serem perguntados sobre o posicionamento contra o aborto, os jovens costumam responder: "podia ter sido eu!!!"
2 - O fluxo de conversões - padre Pavone observa que dificilmente se vê um defensor da vida tonar-se abortista. Já o contrário é cada vez mais comum. Ele menciona um grupo de funcionários de clínicas de aborto arrependidos, chamado Society of Centurions, Sociedade dos Centuriões. E não deixa de fora o Dr. Bernard Nathanson, antes um dos maiores médicos abortistas do país, hoje um entusiasta da causa pró-vida.
3 - Arrependimentos - ele também destaca o grande número de mulheres e homens que abortaram seus filhos e agora se arrependem disso, tendo percebido que o aborto, em vez de resolver um problema, cria outros muito maiores.
4 - Queda no número de médicos abortistas - Este é um sinal bem palpável. De acordo com padre Pavone, em 1993 havia mais de 2 mil clínicas de aborto nos Estados Unidos. Hoje o número gira em torno de 740. Uma grande parte dessas clínicas teria fechado, de acordo como padre, porque o número de médicos dispostos a fazer abortos é cada vez menor. Em apenas 20% dos condados americanos haveria médicos abortistas - e eles estariam sendo cada vez mais mal vistos na profissão.
5 - Decisões judiciais favoráveis aos fetos - Padre Pavone lembra que cada vez há mais decisões judiciais garantindo os direitos de crianças não-nascidas. Ele acredita que, com o tempo, os tribunais terão que reconhecer que elas devem ser protegidas integralmente pela Constituição.
6 - Pesquisas sobre aborto - Além disso, estaria ficando cada vez mais claro, graças a pesquisas científicas, que o aborto prejudica física e psicologicamente as mulheres que o fazem.
7 - Os abortistas estariam sem argumentos - Antigos argumentos de que a legalização do aborto iria fortalecer as famílias (parece que isso foi dito nos EUA), diminuir o abuso de crianças e melhorar as condições sociais no país demonstraram, após trinta anos de legalidade do aborto, serem falsos. Por outro lado, a Medicina, a Sociologia, a Psicologia, a Filosofia e as religiões continuam a fornecer argumentos válidos contra o aborto.
8 - Bandeira política - cresce o número de eleitores que consideram o posicionamento do candidato a respeito do aborto como um fator determinante do voto. Padre Pavone cita uma pesquisa segunda a qual 36% dos entrevistados dizem que o assunto afetou seus votos nas eleições de 2006, sendo que quase dois terços desse grupo são contra o aborto e apenas um terço a favor.
9 - Decisões legais restritivas ao aborto - nos últimos anos algumas decisões importantes restringiram o direito ao aborto. A prática, feita por meio do "aborto por nascimento parcial" foi proibida e as crianças nascidas vivas depois de um aborto mal sucedido passaram a ser protegidas pelo Born-Alive Infants Protection Act. Acreditem: antes não eram.
10 - Escândalos de Corrupção - outros crimes relacionados à prática do aborto estão vindo a público: erros médicos, abusos sexuais cometidos em clínicas de aborto e outros casos que estão manchando cada vez mais o nome da indústria abortista.
Otimismo excessivo? Talvez não. Os Estados Unidos legalizaram o aborto e abriram as portas do inferno: fica cada vez mais claro o grande erro cometido. No Brasil a situação é diferente: o aborto ainda soa como uma bandeira libertadora (como somos atrasados!) nas boca de Lula, Dilma e Temporão. Como ainda não há resultados negativos da legalização da prática, fica mais difícil demonstrar a falácia dssa gente. Mas podemos mostrar o que ocorre nos Estados Unidos como argumento.
Aliás, padre Franck Pavone deixa para o final a razão mais clara que demonstra que, no final, os defensores da vida inelutavelmente vão vencer: Jesus Cristo ressuscitou e está ao nosso lado. Como li outro dia: Deus não perde batalhas.
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"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"
São Pio de Pietrelcina
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