quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cristianismo é doença?

Imagem distribuída pela ong ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) via internet:


Piadinha inocente? Cristianofobia?

Alguém pode dizer: "ah, eles estão só tirando sarro de quem é "fundamentalista religioso". Mas, do ponto de vista desa ong (e de outras), quem considera pecado manter relações homossexuais, é fundamentalista religioso.

Essa é, na verdade, mais uma lamentável manifestação de intolerância com relação às crenças alheias. Aliás, é a chamada intolerância dos tolerantes: pessoas que supostamente defendem o direito à liberdade de expressão e de opinião, mas não aceitam a opinião dos outros. E é só uma amostra do que vem por aí se for aprovado o PLC 122/06.

Quero pensar que essa tenha sido apenas uma brincadeira de mau gosto e que não expresse, no fundo, uma rejeição aos cristãos. A luta política frequentemente descamba para atos toscos como esse. Espero que nossos irmãos da ABGLT repensem essa peça de propaganda e vejam que estão tratando os cristãos exatamente do forma como eles nãoquerem ser tratados.

domingo, 17 de maio de 2009

Casas do Senhor XXIII: Basílica de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador

Uma das mais importantes igrejas da Arquidiocese de Salvador, na Bahia, a basílica foi construída no século XVIII, tendo sido concluída em 1772. Sua edificação está ligada à história de Teodózio Rodrigues de Faria, capitão da marinha portuguesa. Sobrevivendo a um naufrágio, ele decide trazer para o Brasil uma imagem e a devoção ao Nosso Senhor do Bonfim - devoção que já existia entre os lusitanos desde pelo menos o século XVII. A imagem chega em 1745 e é inicialmente colocada na igreja de Nossa Senhora da Penha da França e desde 1754 está na atual basílica.

O edifício foi construído em estilo neoclássico e tem a fachada em estilo rococó.

sábado, 16 de maio de 2009

May Feelings - em Português

Por que esses jovens apoiam essa pessoa excepcional?

Versão em português do belo vídeo May Feelings. Vejam e divulguem.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

PLC 122/2006: o pecado e o pecador

É correto demitir uma pessoa trabalhadora, esforçada e competente em decorrência de sua preferência sexual? É correto matar um homem porque ele faz sexo com outros homens? Ou humilhar uma mulher porque ela se deita com mulheres?

Para qualquer cristão, não deve ser difícil responder a essas questões com um claro "Não!". A discriminação injusta das pessoas e o tratamento indigno dispensado a elas agridem frontalmente os valores cristãos, que preconizam o amor, a solidariedade, o acolhimento.

Por isso, a muitas pessoas - especialmente aos cristãos que simpatizam com as demandas da esquerda (ou aos esquerdistas que têm simpatia pelo Cristianismo...) - parece contraditório seguir Cristo e ao mesmo tempo se opor ao Projeto de Lei da Câmara 122/2006, que torna crime a discriminação de homossexuais.

Para compreender isso, é fundamental ter em mente o velho adágio "Amar o pecador, odiar o pecado", que, parece, é oriundo de um frase de Santo Agostinho em sua Carta 211: "Cum dilectione hominum et odio vitiorum", ou seja, "Com amor à humanidade e ódio aos pecados".

Muita gente não consegue absorver essa idéia - tanto cristãos como não cristãos. Para eles, não é possível dissociar o pecador do pecado e odiar um implicaria odiar o outro.

Muitos ativistas homossexuais, em especial, vêm na condenação da Igreja ao homossexualismo - o pecado - uma condenação ao homossexual - o pecador. Eles defendem que para acolher o homossexual, é necessário deixar de considerar o homossexualismo como um pecado.

Reside nessa noção o grande perigo do PLC 122/2006, pois ele pretende silenciar todas as pessoas com relação ao homossexualismo - e não apenas com relação ao homossexual. Seu artigo 8º considera crime emitir opiniões de teor moral, ético ou filosófico contra a "orientação sexual", o que equivale criminalizar o opinião contra o homossexualismo.

Ora, devemos acolher os homossexuais como nossos iguais: são filhos de Deus como nós e, portanto, nossos irmãos. Recusar sua companhia, sua amizade, sua colaboração, sua convivência é um pecado pelo qual responderá quem agir sem amor. Mas isso não significa concordar com sua conduta. Pode ser até que essa conduta, no limite, nos obrigue a recusar sua amizade, sua colaboração, sua convivência , se ela nos expuser a situações de escândalo e de risco. Mas se a convivência puder ocorrer de forma saudável, ela deve ocorrer.

Amar o pecador, é bom que se lembre, signifca também corrigi-lo e poder apontar - com caridade - o seu erro. Não cabe a nós julgar o pecador, pois só Deus conhece o coração dos homens, mas não cabe a nós condecender com o pecado.

O que reivindicamos é o direito de amar o pecador, mas continuar odiando o pecado - sem esconder isso. Devemos combater a discriminação injusta, mas é fundamental manter nossa liberdade religiosa e nossa liberdade de expressão, que serão vitimadas caso o PLC 122/2006 seja aprovado. A verdadeira igualdade entre heterossexuais e homossexuais significa não a criação de privilégios, mas o tratamento sem distinções por parte da lei. Ou seja: todos devem ser protegidos das discriminações pela mesma lei que garante a todos a igualdade. Heterossexuais e homossexuais devem ser protegidos da violência pelas mesmas leis que punem o assassinato, o roubo, a calúnia, etc, sem que as preferências sexuais da vítima e do agressor sejam consideradas aspectos importantes do processo - pois isso sim seria discriminação.

Não é possível construir uma sociedade harmoniosa e acolhedroa se o conflito for a base das relações. Infelizmente vivemos tempos em que para promover a dignidade do homossexual parece ser preciso agredir os cristãos e combater a família, que para promover a dignidade damulher parece ser preciso destruir a feminilidade, que para promover a igualdade racial parece ser preciso promover o ódio racial. As estratégiasque vêm sendo seguidas no mundo ocidental estão criando uma sociedade permeada de rancores e de novas injustiças. Só o verdadeiro amor cristão pode gerar uma justiça sem adjetivos, isto é, uma justiça simplesmente justa.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Novo vídeo do Catholic Vote

O site americano Catholic Vote, que já havia lançado Life: Imagine the Potencial, acaba de lançar um novo vídeo, uma espécie de continuação do primeiro. Novamente, ótimo.


Vejam:



O que faz...
John Lennon
Nelson Mandela
e The Babe (Babe Ruth, o Pelé do Beisebol)
têm em comum?
Com Jamie Foxx (astro de Efeito Colateral e Ray)
Nancy Reagan (esposa do ex-presidente americano Ronald Reagan)
Bill Clinton
Jack Nicholson
Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis)
Tim McGraw (astro country americano)
Faith Hill (cantora country americana)
O que liga Dave Thomas (fico devendo esse)
com Sarah McLachlan (famosa canotra americana)
"D.M.C" McDaniels (Rapper americano)
Steve Jobs (ofundador da Apple)
Jesse Jackson (líder negro americano)
Newt Gingrich (político americano)
Willie Nelson (famosíssimo cantor country americano)
Eleanor Roosevelt (esposa do presidente americano Franklin Roosevelt)

Visionários
Revolucionários
Inovadores
Líderes
Comunicadores
Bem-sucedidos
Pensadores

Adotados.

Vida.
Imagine o Potencial.

O Papa e o Islam

(pequenas correções foram feitas às 17h)

Posto abaixo, livremente traduzido, trecho de artigo publicado por Damian Thompson, que escreve no jornal britânico Telegraph. Este artigo específico, no entanto, foi publicado pelo jornal The National, de Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes. No longo artigo completo, Thompson traça um perfil do Papa Bento XVI e relembra alguns momentos de seu pontificado. Ao final - no trecho que segue abaixo - ele fala um pouco da personalidade do Papa e destaca um ponto em que ele, em sua opinião, se identifica com os islâmicos. É importante lembrar que o artigo tem como intuito apresentar o líder dos católicos a um público muçulmano. Vamos lá:

"No coração do pontificado de Bento XVI está a convicção de que os católicos devem adorar a Deus adequadamente. Ele quer sanar as feridas causadas pelo cruel repúdio dos liberais aos belos serviços em latim. Em 2007, ele repentinamente eliminou todas as restrições relativas à celebração da missa em latim celebrada antes do Vaticano II. Bento XVI acredita que a liturgia antiga e a nova devem conviver lado a lado, se enriquecendo mutuamente.

Esta política tem alarmado uma geração de católicos mais velhos (incluindo bispos) que foram levados a considerar o Vaticano II como um novo começo, um marco zero. E o Papa pagou um preço por sua falta de aliados no Vaticano: alguns cardeais procuraram explorar a crise.

No entanto, a nova geração está ao lado do Papa, pois os católicos praticantes mais jovens são surpreendentemente conservadores. Eles vêm o Papa como a figura de um avô que os está apresentando a antigos tesouros rejeitados por seus pais hippies. Atualmente Roma está cheia de seminaristas de preto inspirados por esse conservadorismo “beneditino”.

Há interessantes paralelos disso com o Islam. Bento não acredita que Cristianismo e Islamismo possam convergir teologicamente, mas ele compartilha uma compreensão com líderes muçulmanos que crêem que a força de uma comunidade religiosa repousa em suas tradições. Catolicismo liberal e Islamismo liberal têm uma coisa em comum: ambos têm sido pouco capazes de atrair seguidores.

Bento rejeita extremistas de todas as fés, mas ele também não se impressiona com uma religião diluída. E ele está curioso para aprender mais sobre como o Islam está convivendo com a modernização sem abrir mão de sua identidade porque ele está trilhando um caminho semelhante.

Sua visita ao Oriente Médio está repleta de dificuldades. Tantas coisas podem dar errado. Mas o Papa Bento XVI tem uma arma secreta: um charme profundo e autêntico que vence a timidez para conquistar amigos em lugares improváveis.

Quando ele era um velho cardeal, ele caminhava ao longo da Praça de São Pedro toda manhã. Ele não perambulava seguido por um comitê de conselheiros: com freqüência ele estava sozinho e muito satisfeito batendo papo com peregrinos, às vezes por vinte minutos. Este é o lado de Joseph Ratzinger que os muçulmanos, judeus e cristãos da Terra Santa estão para descobrir. Se será suficiente para produzir um triunfo diplomático, é o que vamos ver."

Papa Bento XVI já está no Oriente Médio

Da Rádio Vaticano:

O Papa Bento XVI chegou momentos atrás ao aeroporto Queen Alia de Amã. Foi acolhido pelo Rei Abdallah II, acompanhado pela Rainha Rania, e pelos Patriarcas e bispos da Jordânia e da Terra Santa. Imediatamente após a cerimônia de boas-vindas, o primeiro ato do Papa será a visita ao Centro de reabilitação para deficientes físicos 'Regina Pacis'. No final da tarde Bento XVI faz uma visita de cortesia ao Rei e a Rainha da Jordânia no Palácio Real al-Husseinye de Amã.

Nossos correspondentes em Amã nos indicam que há uma grande atenção por parte da opinião pública jordaniana à chegada de Bento XVI, a terceira visita de um Papa ao país. A última visita foi de João Paulo II 9 anos atrás. O fato que a Jordânia seja de maioria muçulmana aumenta ainda mais a estima e a simpatia por essa expectativa da visita de Bento XVI, também pelo tempo em que o Papa permanecerá em terras jordanianas. Paulo VI visitou a Jordânia por poucas horas, João Paulo II por um dia, Bento XVI permanecerá quase quatro dias.

Por sua vez a comunidade árabe católica, que representa 3% da população, presente no país desde os primeiros séculos do cristianismo, é constituída principalmente pela Igreja latina e pela greco-melquita, mas estão presentes também as igrejas de outros ritos orientais sejam católicos que ortodoxos.

O clima de atenção e a pacífica convivência que sempre marcaram as relações entre muçulmanos e cristãos neste país é evidente também no espaço que os principais jornais da Jordânia dedicam à visita de Bento XVI. Todos publicaram já no dia de ontem diversos artigos, com imagens muito bonitas e sorridentes do Papa, e encartes que ilustram os diversos lugares que o Santo Padre irá visitar. Entre todos, grande ênfase é dedicada à visita ao lugar do Batismo de Jesus, onde o Papa será acompanhado em um veículo elétrico entre os últimos achados arqueológicos ocorridos na margem do Rio Jordão.

Realce também é dado à visita do Papa à cidade de Madaba, onde Bento XVI será acolhido pela comunidade cristã local e por toda a população para um momento público por ocasião da benção da primeira pedra da nova Universidade, patrocinada pelo Patriarcado Latino. A fim de permitir a todos os cristãos que participem nos vários eventos presididos pelo Santo Padre, previstos também no domingo, que na Jordânia é um dia normal de trabalho, o governo do país concedeu um dia a mais de festa para os funcionários públicos cristãos e para as escolas. (SP)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Porque o PLC 122/06 é perigoso

O projeto de Lei da Câmara 122/2006, que prevê pesadas punições para quem "discriminar homossexuais" pode ser votado no Senado a qualquer momento. A princípio, ninguém deveria ser contra um projeto desses, afinal, ninguém apoia a discriminação injusta de ninguém - entendendo aqui discriminação em seu sentido comum de exclusão social, de humilhação. Mas esse projeto não trata só desse tipo de discriminação. O que o projeto realmente pretende é punir quem rejeita o homossexualismo - o que inclui os cristãos.

O PLC 122/06 foi aprovado pelos deputados no final de 2006 e desde então tramita no Senado. Atualmente, ele está em duas comissões: a de Assuntos Sociais (CAS) e a de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), sendo relatada em ambas pela senadora Fátima Cleide (PT-RO). Posteriormente o projeto deverá passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O projeto é anunciado pela imprensa em geral como aquele que pune a "homofobia". Pessoalmente eu me oponho ao uso dessa palavra, já que ela coloca no mesmo balaio quem mata homossexuais e quem simplesmente não concorda com o homossexualismo - e é exatamente isso, misturar as coisas, que faz o tal projeto.

Há inúmeros pontos polêmicos no texto. O mais complicado deles é o artigo oitavo:
"Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
..............................................................
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica."
O projeto é escrito de forma truncada e vaga. O artigo oitavo afirma que é crime praticar, induzir ou incitar a discriminação de homossexuais, o que envolve a violência, a intimidação, a humilhação e o constrangimento moral, ético, filosófico e psicológico. Ou seja: se uma pessoa disser "praticar o homossexualismo é pecado", um homossexual poderá abrir um processo alegando ter sido constrangido moral, ética ou filosoficamente, pois até a opinião moral e a ponderação filosófica serão considerados crimes - é o delito de opinião sendo recriado no país!

Os pontos polêmicos são muitos ainda. Pelo texto, passará a ser considerado crime demitir, ou deixar de contratar uma pessoa em função de sua orientação sexual. Como provar isso? Com medo de processos, as empresas passarão a privilegiar os gays em suas contratações? Aliás, recusar-se a alugar um imóvel a um homossexual também será crime. É uma flagrante intervenção no direito de propriedade: você será livre para fazer o que quiser com seu imóvel, a não ser que um homossexual queira alugá-lo.

Há ainda a questão do beijo. Impedir manifestações de afeto de caráter homossexual em lugares públicos (na rua, por exemplo) ou lugares privados abertos ao público (bares, shoppings... escolas.. igrejas!) será considerado crime. Os movimentos homossexuais se irritam especialmente com essa questão. Eles afirmam que nem heterossexuais se beijam na igreja. Por que homossexuais o fariam? Ora, para provocar. Evidente que a imensa maioria dos homossexuais jamais faria uma coisa dessas, mas sempre há algum doente. Hoje isso não acontece porque a comunidade escurraçaria a dupla que se prestasse ao ridículo. Mas com a lei amarrando os fiéis... Sei não.

Outra coisa: as punições previstas são todas pesadas, criando uma evidente desproporção entre o suposto crime de discriminação de homossexuais e crimes mais graves como assassinato, roubo, sequestro, etc.

Esse projeto é flagrantemente inconstitucional, o que não quer dizer muita coisa. Vivemos um momento em que o ordenamento jurídico está sendo completamente modificado para eliminar os valores cristãos presentes na cultura brasileira - e na ocidental como um todo. Vide o caso das células embrionárias.

Aliás, os defensores do projeto, homossexuais ou não, sabem que ele é inconstitucional, especialmente no trecho que cria o delito de opinião. Certa vez, conversando com um defensor, bastante versado em direito, ele a princípio negou que houvesse qualquer inconstitucionalidade. Mas depois admitiu que se aprovada, a lei seria levada ao Supremo Tribunal Federal e disse que o STF simplesmente teria que decidir o que valia mais: a liberdade de expressão ou o combate ao que considerava discriminação.

O relatório da senadora Fátima Cleide acolhe o texto integralmente como veio da Câmara. Ah, para quem não sabe, o projeto não foi discutido pelos deputados: numa manobra de seus defensores, ele foi aprovado entre uma votação e outra, sem que se soubesse o conteúdo do que se estava votando. Esse tipo de manobra não é incomum no Congresso.

Foram apresentados também dois votos em separado (relatórios alternativos ao oficial). Um pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que propõe inúmeras modificações no texto, eliminando a maioria das partes mais polêmicas e abrandando as punições, e outro do senador Magno Malta (PR-ES), que propõe simplesmente a rejeição integral do texto, argumentando, com toda a propriedade, que o projeto é completamente desnecessário, uma vez que a igualdade de todos perante a lei é garantida pela Constituição, de modo que os crimes cometidos contra homossexuais já são punidos pelas leis comuns.

Esses dois votos em separado, no entanto, só poderão ser votados se o relatório de Fátima Cleide foi rejeitado - o que acho difícil de acontecer, já que a patrulha politicamente correta é extremamente vigilante.

Por isso é importante manifestar aos senadores nossa opinião. Assim, eles poderão ser estimulados a votar de acordo com a vontade da sociedade e não com a vontade das ONGs de esquerda.

Para saber quais senadores integram a CAS, clique aqui.
Para ler o texto integral do projeto, clique aqui.
Para ler um resumo do projeto, clique aqui.
Para conhecer os principais argumentos contrários ao projeto, clique aqui.
Para conhecer os principais argumentos favoráveis ao projeto, clique aqui.

Conheça a Igreja XXIV: O Neocatecumenato

Ícone da Virgem e o Menino, pintado por Kiko Argüello, é o símbolo do Neocatecumenato

O Caminho Neocatecumenal ou simplesmente Neocatecumenato, é um movimento fundado na Espanha pelos leigos Kiko Argüello e Carmen Hernández em 1964. O caminho se define como "um itinerário de formação católica válida para a sociedade e para os tempos hodiernos" (João Paulo II, Carta “Ogniqualvolta”).

Seu nome remete ao catecumenato, período de aprendizado e de aprofundamento da fé por que passavam antes de serem batizados, nos primeiros tempos do Cristianismo, os pagãos que se convertiam a Cristo. Sendo assim, o Caminho Neocatecumenal seria um "itinerário de formação cristão pós-batismal" à disposição dos bispos e destinados especialmente àqueles que se afastaram da Igreja, àqueles que não receberam formação cristã adequada ou suficiente, aos que proveem de outras religiões e também a todos os que desejam se aprofundar na fé.

O Caminho se organiza nas paróquias em pequenas comunidades inspiradas na Sagrada Família. Aqueles que decidem trilhar seu itinerário passam pelas seguintes etapas (em cada uma, além de aprender sobre a fé, são instados a viver o que aprenderam):

Catequeses iniciais (ou kerigmáticas): conjunto de 15 encontros realizados ao longo de dois meses e finalizados com uma convivência que dura três dias.

Pré-Catecumenato - esta etapa engloba as catequeses iniciais, mas vai além. Tem duração de aproximadamente dois anos. Nesse período, os neocatecúmenos se aprofundam nos estudos bíblicos. Esta etapa é pontuada pelos chamados "Primeiro" e "Segundo Escrutínio", que são celebrações especiais.

Catecumenato Pós-Batismal - nesta fase, que também dura aproximadamente dois anos, os catecúmenos se aprofundam nas orações litúrgicas e desempenham atividades missionárias (na própria paróquia em que vivem).

Eleição - é a conclusão do Caminho Neocatecumenal. Na cerimônia de eleição, os catecúmenos renovam as promessas batismais e, em seguida, devem visitar a Terra Santa como sinal de suas bodas com Cristo.

O Neocatecumenato também faz a preparação de não cristãos para o batismo, promovendo algumas adaptações em seu itinerário para esses casos.

O Caminho também se dedica à formação de sacerdotes, o que faz por meio dos seminários Redemptoris Mater. Além disso, há os Centros Neocatecumenais Diocesanos, que têm como objetivo favorecer "o encontro entre o Bispo, ou um delegado dele, os párocos e os presbíteros, os catequistas e os responsáveis das comunidades" nas dioceses. No Brasil, são cinco centros: em Brasília, São Paulo, Franca (SP), Jundiaí (SP) e Umuarama (PR).

Em 2006 o Neocatecumenato recebeu algumas concessões litúrgicas especiais da Santa Sé. Por exemplo, as comunidades neocatecumenais são autorizadas a celebrar a missa dominical na noite de sábado até três vezes ao mês, conforme acordo feito com o bispo em cada diocese em que o Caminho atuar. Também foi permitido ao Caminho que, durante a celebração da palavra, seja permitido aos fiéis, antes da homilia, fazer uma breve intervenção, desde que esse não se caracterize como homilia (que é reservada ao sacerdote ou ao diácono).

Mais informações:
Site oficial no Brasil
Site oficial internacional

Redemptoris Mater

Papa Bento XVI com Kiko Argüello, Carmen Hernández e padre Pezzi

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Canal Vida Para Todos - acesse no Youtube

O grupo pró-vida brasiliense Vida para Todos disponibiliza no Youtube vários vídeos que tratam da importância da vida e dos males do aborto. Atualmente são 20 vídeos e sempre há novidades.

O objetivo do canal Vida para Todos é combater a desinformação e a manipulação abortista. Muitos dos vídeos que ali estão jamais teriam qualquer chancede divulgação na grande mídia, que é maciçamente favorável ao aborto.

Conheça o canal e divulgue!
"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina