segunda-feira, 29 de março de 2010

Câmara promove exposição abortista

A Câmara dos Deputados promove, desde a semana passada, uma exposição fotográfica de conotações abortistas. Aparentemente, não há nada de errado com as fotos. São belos retratos em preto e branco de várias mulheres sofridas. Mas nos textos que acompanham a exposição, descobrimos do que se trata. Muitas delas são vítimas de violência doméstica ou de estupros. Mas não é só isso. Algumas são mulheres que abortaram e foram "perseguidas" por isso.

Num dos textos, reproduzido em letras bem grandes e legíveis na parede, lê-se o seguinte:
"Eu achei desnecessária a pena. Porque a pior conseqüência é o estigma que fica. É o que fica na consciência mesmo, de você ter praticado algo errado, criminoso. Eu não me enxergo como uma criminosa. Acho que minha vida hoje estaria muito diferente se eu não tivesse tomado essa decisão. Por isso, digo que não me arrependo da decisão."
Em outro texto, está escrito:
"O pai da criança ficou sabendo, mas não participou em nada. Nós nos separamos imediatamente no dia em que ele soube que eu estava grávida. Num momento como esse, de fragilidade, a gente tem que ter alguém segurando a nossa mão, pelo menos. Mas ele não quis. Fui sozinha, decidi sozinha..."
A exposição está no Espaço Zumbi dos Palmares, no corredor que liga o Anexo 2 ao Plenário da Câmara, e tem o nome de "Mulheres entre luzes e sombras". As imagens são do fotógrafo João Roberto Ripper. Promovida pela Câmara, a mostra tem o apoio de ONGs abortistas como a Cfemea e a Ipas Brasil.
Algumas das fotos podem ser vistas aqui. Outras informações sobre a mostra podem ser obtidas aqui.

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"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina