segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Beleza do Mundo


O mundo é belo porque é obra da vontade de Deus. As leis naturais, sobre as quais se mantém a criação inteira, são perfeitas porque foram criadas pelo Senhor. O universo inteiro, ou seja, cada galáxia com seus bilhões de estrelas e planetas, a Terra com suas montanhas, oceanos e milhões de seres vivos, tudo isto Deus criou. Da menor plantinha à árvore com dezenas de metros, do menor inseto à baleia imensa, do menor beija-flor à águia que voa entre as nuvens... enfim, tudo é criação de Deus.

Desde o início dos tempos, há bilhões de anos atrás, a natureza inteira vem se formando conforme a vontade do Senhor. Deus tirou do nada tudo o que existe e, de tudo o que existe, só existe porque é mantido pela vontade de Deus. Sem Deus, tudo volta ao nada de onde foi tirado.

As madrugadas frias, quando o sol vai lentamente tocando os cumes das montanhas e, pouco a pouco, vai alcançando as pradarias, refletem a beleza de Deus. A chuva que cai mansamente em dias de verão e também as tempestades de fim de estação refletem a beleza e a grandeza de Deus. A brisa suave que brinca com as pequenas plantas e também os vendavais que sacodem as árvores refletem a beleza, a grandeza e a perfeição de Deus. Ora, Deus é perfeito. Portanto, a natureza inteira, que é sua criação, é perfeita.

Nós, seres humanos, somos parte da natureza que Deus criou. Não estamos acima da criação para que possamos nos dar o direito de destruí-la. Quando destruímos a criação de Deus, estamos destruindo algo do qual somos parte e, mais ainda, estamos destruindo algo que não nos pertence. Deus permitiu que usássemos a criação em nossa vida, mas não que a destruíssemos.

Um dos grandes enganos do ser humano é pensar que tudo na natureza é eterno. Ora, na natureza nada é eterno. Nem mesmo durável, se visto em padrões de tempo mais longos. A duração de uma vida humana é extremamente breve, a duração da vida da grande maioria dos seres vivos é muito curta. Quantos seres vivos vivem mais que duzentos anos? Algumas árvores, raros animais. Quantos vivem mais que cem anos? Algumas poucas pessoas, outras poucas árvores e ainda poucos animais.

Nem mesmo as montanhas são eternas. Nem mesmo os mares são eternos. Quantas cordilheiras já nasceram, se acabaram e surgiram outras em lugares distantes. Quantos mares já secaram e outros se formaram em lugares diferentes. Os continentes não são eternos, os oceanos não são eternos. Os rios, por maiores que sejam, não são eternos. As florestas, por mais densas que sejam, duram poucos milhares de anos.

Os planetas não são eternos, as estrelas não são eternas. A Terra um dia será engolida pelo Sol, que também morrerá. As galáxias não são eternas e também morrerão. Até mesmo o Universo morrerá. E o que restará? Somente um vazio, talvez um rastro do que existiu durante um certo tempo que, comparado à eternidade, torna-se insignificante.

Então, o que é eterno? O tempo? Mas o tempo também foi tirado do nada e se acabará. Quem é eterno? Somente Deus é eterno. Somente Deus pode dar ao homem a vida eterna. Portanto, respeitemos a obra que Deus criou - o universo inteiro - e amemos ao Criador que pode nos dar a vida eterna. Sem Deus, voltamos ao nada do qual fomos tirados. Sem Deus, somos somente pó que é levado pelo vento do tempo sem deixar nenhum sinal de sua passagem pela terra.

Nilson Antônio da Silva

Um comentário:

Anônimo disse...

Visão palpitante nesta página, textos deste modo destacam a quem quer que aparecer aqui .....
Faz mais do teu blogue, a todos os teus visitantes.

"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"

São Pio de Pietrelcina