Devo confessar que, na tarde do dia 19 de abril de 2005, quando assisti, pela primeira vez na vida, a um Habemus Papam (eu que havia nascido e crescido sob João Paulo II), decepcionei-me um pouco. Na época, eu ainda era influenciado por idéias esquerdistas e gostava um pouco da TL, olhando o velho cardeal Ratzinger com certa desconfiança. E como me surpreendeu a escolha do nome! Eu esperava por um João Paulo III...
Mesmo assim, me vi na obrigação - afinal, era meu novo papa! - de defendê-lo das críticas que meus colegas jornalistas já começavam a fazer contra a Igreja conservadora que não escolhera um cardeal pró-aborto e pró-gays para chefiá-la. Com o tempo, fui aprendendo a conhecê-lo melhor.
Hoje me arrependo daquele sentimento de decepção - aliás, deixei bem para trás a doença do esquerdismo.
Bento XVI é um homem sábio, firme e corajoso que vem conduzindo muito bem a Igreja nesses tempos tão terríveis. Vem sendo incessantemente fustigado pelos inimigos da Igreja, entre os quais - sou obrigado a reconhecer - está a imprensa. Mas ele não se verga e segue firmemente, defendendo os valores cristãos e proclamando a Verdade. É um papa que admiro e do qual me orgulho.
Que Deus o abençoe e lhe dê forças para prossegir em sua dura missão.
Obrigado, Joseph Ratzinger.
E à Sua Santidade, um brinde!
Foto: Taipei Times
Um comentário:
Pelo formato do copo, é cerveja de trigo. O Papa tem bom gosto até na cerveja!
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