Aos 16 anos de idade, Patrício foi raptado por piratas e vendido como escravo na Hibérnia, a ilha que hje conhecemos pelo nome de Irlanda.
Durante seis anos ele serviu como pastor. Nesse período, longe da família, escavizado em meio a estranhos, voltou-se mais e mais para Deus.
Em sua autobigrafia, "Confissão", ele afirma que "O amor e o temor a Deus cresceram mais e mais em mim, assim como a fé, e minha alma estava elevada, tanto que, em um único dia, eu rezei uma centena de preces, e à noite, quase o mesmo. (...) Eu rezava nas florestas e na montanha, antes mesmo da aurora. A neve, o gelo ou a chuva não me feriam."
Quando tinha 22 anos, Patrício estava em um navio que transportava carga e que foi atacado. Novamente vendido como escravo, foi libertado por uma família cristã. Isso permitiu que conseguisse voltar para sua família, mas logo decidiu-se a seguir a carreira eclesiástica. Patrício ingressou num monastério onde também estava São Germano de Auxerre. Lá, fez-se padre e mais tarde foi ordenado bispo. Recebeu então uma missão do papa Celestino I: retonar à terra de seu cativeiro e evangelizar a Irlanda.
Lá teve muitos conflitos com os druidas, os sacerdotes da religião pagã então mais importante da ilha. Há histórias famosas a seu respeito. Segundo uma delas, para explicar a idéia da Santísima Trindade aos celtas politeístas, usou um trevo como exemplo - e essa seria a origem de um dos mais famosos símbolos da Irlanda. Outra história famosa refere-se à expulsão das cobras do país.
Hoje a Irlanda é um dos países mais católicos do mundo - rivalizando com Itália e Polônia nesse quesito (infelizmente o Brasil nem chega perto). Sua população é fervorosa e a religião está muito presente na vida dos irlandeses. A maioria dos países de origem anglo-saxã segue a tradição de celebrar o Dia de São Patrício.
Há no Youtube um interessante desenho animado, dublado em português, sobre a vida do santo irlandês:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Sanctus Patricius, ora pro nobis.
São Patrício, rogai por nós!
Um comentário:
Parabéns pelo belíssimo trabalho! Ah, se todos os católicos fossem como vocês, apaixonados pela Igreja, interessados em divulgar as suas preciosidades... Continuem sempre com esta obra virtual tão simpática e importante, que Deus abençoe a cada um de vocês e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos!
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