sábado, 11 de outubro de 2008

Maria


Bem-Aventurada Virgem Maria

A Virgem Maria foi enriquecida com a sublime prerrogativa e dignidade de ser Mãe de Deus Filho, sendo de tal modo a filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo. Quando da anunciação recebeu o verbo de Deus em seu corpo e em seu coração, por sua fé deu vida ao mundo, sendo reconhecida e admirada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Ao passo que se encontra unida a estirpe de Adão, nela encontramos uma verdadeira auxiliadora para com a Igreja.
Santo Agostinho nos diz que “é verdadeiramente mãe dos membros de Cristo... por que com o seu amor colaborou para que na Igreja nascessem os fiéis, que são os membros daquela cabeça”.
De tal modo quando da Constituição Dogmática do Concílio Ecumênico Vaticano II Sobre a Igreja, houve um esclarecimento cuidadoso sobre a função da Santíssima Virgem no Mistério do Verbo Encarnado. O Concílio não teve por objetivo limitar a atuação de teólogos ou determinar uma mudança na forma como Nossa Senhora era tida por todos os Cristãos.

A Mãe do Messias no Antigo Testamento

Em forma de revelação, os livros do Antigo Testamento descrevem a história da salvação, preparando de forma lenta a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em tais documentos, analisados à luz da ulterior revelação completa, uma iluminação mais clara sobre a figura de uma mulher que seria a Mãe do Redentor, aparecendo na promessa da vitória sobre a serpente. Do mesmo modo, é ela a Virgem que conceberá e dará à luz um filho chamado Emanuel.

Maria na Anunciação

Quis Deus em sua ampla magnitude permitir a Maria o poder da escolha, ela foi livre para aceitar ser a Mãe do Salvador. Assim Maria, filha de Adão consentiu na palavra Divina e tornou-se Mãe de Jesus. Como diz Santo Irineu, “ pela obediência tornou-se causa de salvação para si mesma e para todo o gênero humano”.
É extremamente lindo, quando os padres antigos em suas falas diziam: “O laço da desobediência de Eva, foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva atou com sua incredulidade, a Virgem Maria desatou-a pela fé”.

A Santíssima Virgem e a Igreja

“Porque há um só Deus, também um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, verdadeiro homem, que se ofereceu em resgate por todos” ( 1TM 2,5-6). Maria em sua função não obscurece em nata a mediação única de Cristo como afirmam aqueles que não acreditam um sua fiel mediação.
Pela obediência da fé, por sua esperança e caridade ardente, Maria é reconhecida pela Igreja como Mãe na Ordem da Graça.
Recebeu como títulos Advogada, Auxiliadora, Amparo e Medianeira. Santo Ambrósio afirma que “Mas isto deve entender-se de modo que nada tire nem acrescente à dignidade e à eficácia de Cristo, Mediador único”.

A Igreja deve imitar as virtudes de Maria, é preciso vencer o pecado numa luta constante com caridade e esperança buscando sempre cumprir a vontade de Deus. Maria é um sinal perene da Graça de Deus, pois, nos transmite esperança certa e consolação para o Povo de Deus peregrino.

Como Maria Santíssima todas as mulheres são chamadas a Santidade, devemos dizer nosso Sim!

Obra Consultada: Lumen Gentium " DE ECCLESIA".

Camila

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